sexta-feira, 30 de março de 2012

Pra esse eu tiro a saia: David Beckham

Vai homarada reclama! Isso xinga! Grita! Fala mal do jogador, critica ele fora dos campos, a esposa, a pose, essas coisas todas, fiquem a vontade! EU? Tô nem aí!!! Tiro tudo agoraaaaaa David, tudo! 

Nossa meninas, deu um trabalho escolher as fotos! Até sujo de lama arrumando o meião o cara fica lindo, incrível! 

Adoro tudo: pose de macho, estilo fashion, músculos, muitos músculos e tatuagens. Assim, pra desfilar do lado mesmo. 



Apesar que com tudo isso, melhor ficar em casa... Calma, lindo, já estou indo! 

terça-feira, 27 de março de 2012

Cine MSMJ - Série 'The IT Crowd'

O assunto hoje é SÉRIE!

Difícil conhecer alguém que não acompanhe alguma. Há tantas, que a lista chega a parecer infinita! E para alegria geral, nesta infinidade o que não tem faltado é qualidade e originalidade.

Porém, eu sou chata com séries [Oh, really?] assim como sou com filmes. Tem muita produção boa, de fato, que entretanto não me envolve ao ponto de me deixar ansiosa pelo próximo episódio. Mas quando me apaixono por alguma, hmmmm, pronto, é vício sério!

E hoje vou falar da minha número 1, preferida e queridinha: The IT Crowd.

"Have you tried turning it off and on again?"

Gênero: Comédia. Ambiente: Área de TI da empresa. Daí você pensa 'Tecnologia da Informação e comédia?' e conclui que as duas aparentemente não podem andar juntas. Mas surpreendentemente dá certo! E como! Situações das mais absurdas, hilárias, que arranca gargalhadas e crises de riso. Humor tipicamente britânico, inteligente, não tem pra ninguém.

Jen
Composta por três personagens principais: Jen, a gerente que não entende absolutamente nada de computadores; Moss e Roy, dois geeks que prestam suporte técnico à empresa, e que não são lá muito bem tratados pela 'galere'. E os coadjuvantes: Denholm Reynholm, o boss bizarro; e Richmond, que faz parte da trupe, e compete na bizarrice. 
 


Moss

Curiosidades: A série teve início em 2006 e interrompeu suas gravações em 2010 [infelizmente]. Há burburinhos de que voltará em 2012 [tomaras]. São apenas 4 temporadas, com 6 episódios cada e que duram aproximadamente 20 min. Já ganhou prêmios como melhor sitcom pela British Academy of Film and Television ArtsEmmy Awards. 





Notas:

Roy
- Quando falo desta série, me perguntam se tem a ver com The Big Bang Theory. Sinceramente, eu acho que o formato e as piadas, são completamente diferentes do mundo TBBT. Por outro lado, já vi gente falando que estão na mesma linha. Não consigo ver isso, até porque, geeks e nerds não são a mesma coisa, apesar de terem um ou outro ponto em comum. Enfim, vou deixar as comparações pra lá. 

- O primeiro episódio [ao meu ver] não define a série tão bem e pode decepcionar um pouco. Acho que a partir do 2º é que dá para ter uma ideia de como ela é. =)

- Eu adoro The IT Crowd, acho super engraçado, mas ao mesmo tempo, prefiro que as pessoas não criem altas expectativas, caso se interessem pela série. Expectativas geralmente atrapalham. Certo?!

Quem se arriscar, espero que se divirta. Dois amigos meus já se tornaram tão fãs quanto eu. Haha, quem mais?


domingo, 25 de março de 2012

'I see green people'


Dias atrás, mais especificamente 17 de março, foi comemorado o St. Patrick's Day - tradicional festa irlandesa, em que as pessoas saem nas ruas trajando roupas verdes, fazem uma caminhada regada a muita cerveja, música, enfim... Você já deve ter ouvido falar dela, pois tem sido comemorada no Brasil nos últimos anos. 


Me convidaram para comemorar e eu topei, claro! Eu adoro festas onde rola se fantasiar. Acho divertido, alto-astral, tudo de legal. Publiquei no meu twitter a respeito e recebi uns comentários não muito agradáveis, questionando a "mania que brasileiro tem de comemorar data gringa". Rendeu tanto, que este é o tema de hoje: Festas não tipicamente brasileiras: comemorá-las SIM, e por que não?

Mica: Nossa tenho tanto a gritar na orelha de quem critica as coisas desta forma... Primeiro, pegar um fato isolado como esse e usar de motivo para sentenciar que "brasileiro tem mania de comemorar data gringa" é, no mínimo, inconsistente. Não há como pegar um comentário simples e transformar numa tese confiável. Imagina se a moda pega? Gente vou hoje na Starbucks - "brasileiro tem mania de comprar marca gringa". Tipo, oi? Logo não se pode dizer nada que automaticamente vira verdade na boca dos politicamente corretos de plantão, formados na faculdade de fofoca da esquina.

Kelly: Surgiram comentários como "Importar uma data que não é nossa para fazermos parte de algo mundial é patético", "Mais uma babaquice típica do nosso país", etc e etc. Primeiro: Até quando ouviremos coisas desse tipo? Será que não é hora de amadurecermos os nossos conceitos? Temos as nossas datas daqui, mas não gosto de todas e nem sou obrigada. Se em outro país, alguém teve uma ideia bacana de comemoração, eu não posso participar porque não é 'from Brasil'? Ah gente, que isso! E estas críticas são para tudo né, a começar pelo Halloween... Quando eu era adolescente, eu confesso que fiquei indignada quando percebi como essa festa estava se popularizando por aqui. Mas daí, você cresce, para pra pensar e conclui 'Por que se incomodar tanto?'. Se é mais legal se fantasiar de bruxa do que de saci, vamos aproveitar, ué.

Mica: Isso que você disse me faz pensar no meu segundo ponto: datas nacionais. Quais? A Páscoa que está chegando, por exemplo, é uma data cristã. Por ser cristã ela não é nacional, na verdade ela vem dos primórdios do cristianismo que não começou no Brasil. Vão citar qual? Quando professora estudei a história de todas e sinto decepcioná-los, não há nenhuma data que comemoramos que seja nacional. Abrasileiradas pelos anos sim, mas todas têm suas raízes em outros países e outras culturas. Carnaval começou na Grécia. Festa junina começou na Europa, era uma comemoração a terra e a colheita nos soltícios de verão. O folclore é nacional, mas nunca foi comemorado além de um desenho na escola... Hipocrisia total criticar uma balada pelo St. Patrick's Day.

Kelly: Mica é cultura! Olha só, eu adoro a Festa Junina, mas nunca tinha me dado ao trabalho de pesquisar como ela havia surgido. Enfim, só o seu comentário já responde qualquer pessoa que use as tais críticas anteriormente citadas! E falando sobre as "nossas datas", nem temos tantas assim que nos proporcionem uma festa legal e divertida. Se Halloween, St. Patrick's Day, entre outras, têm feito sucesso por aqui, é hora de questionarmos o porquê e não a possível "falta de bom senso" do brasileiro.

Mica: Claro! Concordo totalmente! As tradições são inventadas. Porque o Brasil não inventa tradições que nos conquistem? O Carnaval e a Festa Junina como conhecemos foi super abrasileirado e muito brasileiro gosta. Eu confesso que só gosto de Festa Junina. Entre um Carnaval e um St. Patrick Day, fico com o segundo. E aí!? Vai me chamar de traidora? Fala com a minha mão...

Kelly: Hahah, concordo com tudo! Se daqui uns anos, outras festas começarem a fazer parte da nossa cultura, provavelmente elas terão uma 'cara brasileira' com o decorrer dos tempos [conforme então o nosso histórico de datas comemorativas]. E penso que, ao invés de afirmarem que estamos 'perdendo a nossa identidade', deveriam relembrar que somos um país de misturas étnicas, de imigrantes, e que talvez, isso não seja nada mais que um resultado da miscigenação.

Mica: É engraçado isso, porque a gente cresce ouvindo histórias de bruxas, mas na hora de comemorar tem que ser Saci... E já repararam como as histórias do nosso folclore estão ligadas a coisas ruins? Saci, Mani, Negrinho do Pastoreio, Cuca, Curupira, Caipora... Nunca gostei de nenhuma, todas me causavam medo. Mas não aquele medo misturado com desejo na linha “queria que existissem bruxas, queria ser uma”, aquele medo só medo. Nunca sonhei em ser Cuca ou Caipora... Eu apenas penso que diversão é algo simples que tem a ver com afinidade e não com local de nascimento. Se fosse assim, paulista gostar de axé seria absurdo e a Pitty seria Ivete.

E você achando que o pote de ouro no fim do arco íris era coisa brasileira... quem colocou? O saci?

quinta-feira, 22 de março de 2012

Sushi (bom) na praia?


Tem. Muita gente acha que não, que sushi bom só na capitár e por uma pequena fortuna...
Pra minha sorte (gordinha e viciada em comida japonesa) abriu recentemente aqui em São Sebastião, litoral de SP, o Idaina Kami, que nada deixa a desejar a nenhum restaurante da Liberdade.
Além da comida deliciosa, com salmão, atum, robalo e peixe prego sempre fresquinhos, a apresentação é sempre linda, de encher os olhos e fazer salivar.... huuuuuuuuuum!!!
O cardápio tem combinados clássicos, temakis, duplas de sushi e coisinhas especiais deliciosas... tudo isso com atendimento impecável e super atencioso!


Se não bastasse isso, o ambiente é uma graça... com um lago de carpas, paredes coloridas, paisagismo cuidadoso, mesinhas rústicas e um bangalô com teto de vidro, meu lugar preferido em noites de lua cheia!


Duas pessoas comem e bebem bem por menos de R$ 80 cada uma.
Pra quem quiser mais informações e quiser experimentar (me convidem, por favor), acessem o facebook do restaurante.
Espero que gostem!!!


*   *   *

Esta dica é da leitora e agora correspondente do blog, Isabel Palumbo, a nossa Bel! Depois do Guia MSMJ para acabar com o tédio da semana passada, recebemos muitos pedidos de dicas de outros lugares. Então, já que fazemos tuuudo para agradar vocês, corremos atrás dos nossos amigos e recrutamos correspondentes pelo mundo afora para trazer dicas arrasadoras! Espero que gostem, toda semana alguém vai aparecer aqui te convidando pra algo bem legal. Pronto, chega de dizer que ninguém te convida! Nós convidamos, vem?

domingo, 18 de março de 2012

Um brinde ou uma voadora, ao seu dispor


Mica: Você já se deparou no facebook com fotos e dizeres do tipo “Mulheres: isso é legal, isso não é legal”? Já viu aquela “eu prefiro isso, a isso”? Reparou nas fotos? Nós reparamos e estamos com as voadoras preparadas!

Kelly: Pois bem, a moda do momento é compartilhar fotos em que aparecem mulheres jogadas na rua, ou sei lá o quê, por terem bebido demais. E na foto, os dizeres: 'Depois quer ser respeitada' ou 'Depois reclama que não aparece ninguém [namorado] na vida dela'. E pior, uma bomba de comentários [tanto do sexo masculino quanto feminino] apoiando esse "movimento", rotulando estas mulheres com os piores adjetivos possíveis.

Mica: OH WAIT!!! Quando foi que voltamos no tempo? Apesar que tentei lembrar uma época em que mulher não bebia e me vi na idade da pedra... Pessoas: mulher também bebe. E gosta. “Ah, mas estamos falando de exageros” E desde quando quem bebe não exagera!? Eu acho que não chegando no ponto 28 dias e destruindo o casamento da irmã, tá valendo.

Se eu quiser fumar, eu fumo
Se eu quiser beber, eu bebo
Pago tudo que eu consumo
Com suor do meu emprego



Kelly: Eu me assustei e me indignei com a quantidade de pessoas que compartilharam e participaram com comentários ofensivos. Porque, pera aí, que história é essa agora? Se eu quiser ficar bêbada, nem posso, afinal, tem toda uma sociedade aí, julgando meu comportamento como inapropriado. Eu penso que: se o dinheiro é meu, se eu bebo e não saio matando gente por aí ou afins, qual o problema das pessoas com isso?




Mica: Sabe Kelly, você está certíssima. O povo precisa parar com essa mania abominável de só enxergar dois tipos de mulheres: maria e madalena - a virgem e a puta. Quer ter um cara apaixonado por você? Não fume, não beba, não engorde, não dê na primeira noite, não fale alto, sonhe com filhos, use salto, tenha cabelo cumprido, etc etc etc... Ainda!? Pourra! Imagine se você seguir tudo isso o chato que vai arrumar? Eu quero um cara que beba comigo. No dia que ele exagerar, eu rio e carrego ele. No dia que eu exagerar, ele ri e me protege. 

Kelly: Exato! Pode surgir alguém aqui que diga "Ah, mas tome cuidado, bebida é uma droga, etc, etc" e que talvez estejamos fazendo apologia para a bebida em excesso. Olha, bebida altera o comportamento sim e possui as características de uma droga. Porém, você não bebe uma dose e fica viciada três horas depois. A vida em si, já é cheia de regrinhas pra cumprir. Às vezes é um saco enorme! E vou negar que tem horas que eu quero mesmo é sair de mim? Não, não nego e assumo que um porre às vezes é muito necessário.

Mica: Isso me fez lembrar a Priscila Valdes, um dia ela me disse “as vezes é preciso se entorpecer para enxergar a vida de outro ângulo”. Nunca esqueci. Um porre com os amigos me faz digerir muita pedrada que tomo. Faz minha criatividade bombar, porque me tira do comum. É lógico que ninguém aqui está defendendo o alcoolismo uhu, até porque isso é uma doença. Há o risco? Sim. Atravessar a rua também. No entanto, a crítica aqui vai para o julgamento moral da mulherada que bebe, é outro papo. 

Kelly: Conheço pessoas que não bebem e tudo bem. Não me intrometo. Porém, dentre as que não bebem, sempre tem um pra atacar, pra definir porre como estupidez. Olha, as pessoas bebem pelos motivos que a Mica citou acima, dentre outros. A bebida é uma das poucas diversões do mundo adulto, justamente porque ela nos torna crianças de novo. E agora, focarem e crucificarem as mulheres que apreciam 'tal diversão' era só o que faltava pra tornar este mundo mais chato do que já está.

E aí alguém vai dispensar a Katy Perry!?
Mica: Eu não confio em quem nunca tomou um porre, Kelly. Ah! Todo mundo julga quem bebe, então vou abrir minha boca também. Não confio. Explico: se você já tomou um porre e escolheu que isso não tem nada a ver com você, te admiro; se tomou, gostou e vai fazer quando der na telha, te admiro, mas se NUNCA tomou um porre, eu não confio em você. Não confio numa pessoa que engoliu um discurso moral-médico de que isso é errado e simplesmente aceitou. Quem não questiona é comandado. Quem não se arrisca, não se conhece. Você que nunca ousou sequer tomar um único porre na vida, não sabe realmente quem é. E se você bebe porque acha que pra ser LEGAL tem que beber, tá no mesmo time. Não aceitar imposições e descobrir o que serve pra você é imprescindível. Eu não confio em quem SÓ faz o que a sociedade, a igreja, o estado, a lei e a família mandam, sem reflexão. Cara que posta essa besteira no facebook é isso, mané que não pensa. 

Kelly: Sabe, e se a questão é "Nossa, mas mulher bêbada é feio demais", repito "O que você tem a ver com isso?". Não é da sua conta e engula essa! Seguinte: Pessoas, não vou deixar de beber pra posar de boa moça. Se um cara ou uma mulher, acha que eu mereço estar solteira por eu beber demais, parabéns pra eles! E se um cara me rejeita por ter me visto bêbada ou com um copo na mão, acho é bom. Menos um idiota na vida pra me encher o saco.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Teatro e música no fim de semana

Já planejou o fim de semana? Se não planejou e está achando que a TV será sua companheira, esqueça! Campinas e região vão bombar! 


Que tal começar com teatro? No Theatro Municipal de Paulínia, com th mesmo, está em cartaz a peça "Sem pensar" com Denise Fraga e direção de Luiz Vilhaça. O texto é baseado em Spur of de Moment, de Anya Reiss e conta um fim de semana na vida de uma adolescente, entre as amigas, sua festa de 13 anos, as brigas de seus pais e a paixão pelo cara que aluga um quarto na sua casa. A peça fica em cartaz no sábado e no domingo e no site Cultura Paulínia, você descobre valores e horários. 





Ainda no sábado, para quem curte rock e bandas alternativas, a dica é o Bar do Zé, em Barão Geraldo. A programação fará parte do Festival Mulheres no volante e contará com a banda The Biggs que faz um rock assim dançante e super rock! Conheço o Biggs desde o comecinho porque tive o prazer de morar com guitarrista e vocalista Flávia Biggs, minha amiga que pretendo rever neste sábado. Bora? 




Pronto, acabou o fim de semana, vamos reclamar da segunda o dia inteiro, mas a noite... uhuuuu Funk como le gusta de graça no projeto Conexão Cultural do Shopping Parque D. Pedro em Campinas! Quem vamos? 


quarta-feira, 14 de março de 2012

Pra esse eu tiro a saia: Jimmy Page

Dizem que para existir um relacionamento duradouro entre 'homem e mulher', não bastam apenas atração e amizade, é preciso também admiração. No meu caso com o Homem abaixo, sobra admiração e atração. Só está faltando a tal amizade... 

Jimmy, quero ser sua "amiga". Quando você volta para o Brasil?

Estou completando a série "feinhos". É, entre aspas mesmo, porque nenhum deles é feio [vide o Dominic Monaghan e o Saulo Fernandes], apenas não apresentam aquela beleza padrão.  Sei que vai ter quem dê risada ou duvide, mas eu realmente sofro de paixonite toda vez que olho para o Jimmy.

E alguém fala: "- Ah, mas ele é velho!". E numa boa eu digo: "- E daí?"
Bom, quando novo ele já era engraçadinho, mas eu prefiro como está agora... Há homens que têm a magia de ficarem melhores quanto mais o tempo passa. Para mim é o caso dele.

Casava agora!

Para quem não sabe, Jimmy Page é um lendário guitarrista de uma lendária banda: Led Zeppelin. Capaz de alguém pensar "- Ah, mas você só acha o cara tudo isso porque ele é famoso, rico, é o cara!". Já respondo: Não. Se eu estivesse num bar, por exemplo, e aparecesse um cara desses, provalmente eu ia sentir frio na barriga, ficar vermelha, essas coisas todas, independentemente de quem fosse. Bastava ser lindo assim e pronto.

Consegui convencer sobre 'minha paixonite'? Agora só falta oportunidade para falar com o próprio. RISOS!

All of my love.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Entrevista do mês: Emerson Damasceno


Este cara entrou na nossa vida pelo Mafia Wars, ele foi Goodfather do MBR - Mafia Wars Brasil, um dos primeiros clãs de brasileiros e que se tornou um dos mais importantes. Advogado, blogueiro, tuiteiro, empresário e cearense apaixonado, ele vem aqui nos mostrar um pouquinho mais do seu trabalho e de suas paixães. 

Mica: Emerson, queremos mostrar no blog um pouco do seu trabalho. Conta pra gente um histórico de como começou a trabalhar com mídias sociais.



Emerson: Eu blogo, sou blogueiro, há mais de 10 anos. Comecei com o Anomia, meu primeiro Blog, em 2002. Depois disso, vieram as redes sociais, Orkut, Facebook, Twitter, etc e foi uma crescente. Mas mesmo antes da Internet eu já tinha uma ligação estreita com a informação. Seja pela própria comunicação social, onde comecei no Jornalismo em 1990 na Universidade Federal, seja com meu primeiro computador, no início dos anos 80. Era um tk-200 da prológica rsrsrs 

Mica: Como surgiu a ideia do Anomia? O blog continua o mesmo desde 2002?

Emerson: Não continua. Está parado. O que resta da idéia inicial do Anomia é mais o meu Twitter, que deu nome à minha conta que me fez mais "conhecido". Por isso me chamo EmersonAnomia no Twitter :) A ideia dele foi essencialmente sociológica. Anomia descreve um estado sociológico de um País sem regras, e na época em que criei o blog, o Brasil passava por isso. É um conceito de Émile Durkheim e coube como uma luva.

Cláudia: Desculpe a pergunta, mas é uma coisa que eu tenho muita curiosidade em saber. Acompanho vários blogs e twitters famosos. Como funciona essa vida de blogueiro, dá para viver disso, financeiramente?? Como é?

Emerson: Claudia, hoje eu sou menos blogueiro do que um empresário que atua em mídias sociais. Mas há diversos que conseguem sim, conheço vários inclusive. É um mercado crescente e altamente profissional. A explicação disso é até estatística: cada vez mais as pessoas vivem em ambientes online. Mais do que nas mídias tradicionais se observarmos os últimos meses, no que tange a crescimento. É desleal até. Por isso, na hora de formar opinião para comprar produtos ou serviços, elas recorrem cada vez mais à internet. Dessa forma, não apenas blogueiros, mas até mesmo usuários de redes sociais como o Twitter ou Facebook, fazem e ganham por publicidade. É importante destacar também que isso quer dizer que hoje é difícil demais falar-se apenas em pessoas que tem só blogs ou só Twitter. Todos convergem para os ambientes online e possuem diversos canais de relacionamento. O que difere os que têm mais sucesso são aqueles que têm conteúdo, são autorais. 

Mica: Acho impressionante acompanhar essa mudança. Como é para você, que atuou com produção de conteúdo e agora como empresário?

Emerson: Foi completamente acidental. Eu resolvi criar uma agência de marketing, meio apostando que o tempo "viraria" logo e poder-se-ía apostar nisso aqui no nordeste, ainda em 2010 quando não havia ainda por aqui. Acabei que dei sorte. E no ano seguinte criei o Desencontro, que acabou se tornando um grande sucesso, ao ser o primeiro grande evento do Nordeste a reunir os melhores nomes do Brasil numa Capital, falando e discutindo, essencialmente,a Internet e mídias sociais.

Cláudia: É tipo a Campus Party, só que em dimensão menor?

Emerson: Isso, seria, melhor dizendo a Campus Party sem o acampamento e com a praia. Uma espécie de Praia Party de tecnologia. Não comparo com a Campus que é um evento internacional que chegou aqui, tem apoio fabuloso e é um evento fenomenal. Mas fico contente quando há esse reconhecimento. A Campus está chegando a Recife agora, sinal de que nossa ideia foi muito boa em fazer um evento assim no Nordeste. Mas cada um tem as suas diferenças e semelhanças.

Mica: O Desencontro está chegando, o que podemos esperar para o evento este ano?

Emerson: Muita coisa boa mesmo. Terá um dia a mais, mais conteúdo e mais nomes. Mas contará também com o mesmo clima debochado. Painéis sérios mas um palco exclusivo também para apresentações artísticas, musicais, stand ups. Não perderemos nunca nossa identidade de ter o humor cearense temperando o ambiente e o final de semana. Senão não seria um Desencontro. Seria apenas mais um Encontro como vários outros (que são bons) mas não é nosso propósito único.

Cláudia: Como é ser um formador de opnião no twitter e facebook? Fiquei sabendo que você é muito popular no twitter e sempre sobe assuntos no TT, deve ser bem divertido.

Emerson Damasceno: Olha, é algo meio inusitado para mim. Nunca vi "isso chegando". Sou mais um que tem uma certa influência. Mas o saboroso dessas mídias novas é o compartilhamento, o agregrar de ideias. Ninguém efetivamente é influente sozinho. Somos apenas com nosso público, do qual também somos públicos. É a democratização, tão sonhada, dos meios de comunicação. Não é a ideal ainda, está longe, mas é um ótimo começo. 

Mica: Engraçado conhecer um amigo, tomar uma cerveja e depois descobrir que ele é o cara que força hashtags no twitter, seguido até pela minha sobrinha...

Emerson Damasceno: kkkkkkkkk Que massa mesmo. Querem outra coisa fantástica? Meu filho me chamar para mostrar um vídeo incrível, que o fez rir a tarde toda. É do Felipe Neto que vem ao Desencontro pela segunda vez e é meu amigo. As coisas estão tão ligadas que até nós somos surpreendidos com essa proximidade que o ambiente online proporciona. 

Mica: Alguns esbravejam que a internet separou as pessoas, nos isolou em quartos e salas na frente do computador. Pra mim foi ao contrário, a internet só me trouxe pessoas e muito mais parecidas comigo do que as do dia a dia. Você vê isso também?

Emerson: Pois é, eu acho a mesma coisa. A questão é que há um hibridismo, que muitos teóricos já comentam. Sou até mais radical nisso. Acho q vida somente uma. Ao estarmos (TAMBÉM) online, estamos dando um prolongamento de nossas relações socias. Isso somente nos ajuda a criar mais laços. Não enxergo o contrário.

Mica: E o amor? (é um blog feminino, adoramos falar de amor!)

Cláudia: E falar mal de homens também, rs

Emerson: Olha é meu melhor momento. Sempre :) kkk muita gente pensa que eu minto ou exagero. Não, sou apaixonado pela vida. Acho o amor essencial em tudo que se faz, que se viva. E eu adoro os blogs femininos, a gente merece bons puxões de orelha mesmo. Essa doçura feminina nos faltava mais online. As mulheres também chegaram ao ambiente online (depois de blogs maravilhosos) com todo o espetáculo que possuem. Adoro!

Mica: Como mulher, ler blogs femininos é uma benção. Enfim algo que realmente é voltado para nós e que conta histórias que nos são comuns. Era ruim estar fadada a visão masculina ou a visão de nos preparar para os homens. Com certeza, algo que a internet permitiu, pois qualquer um pode simplesmente abrir uma conta e começar a escrever. Não é libertário?

Emerson: É sim. Eu acho que um pouco além disso, em consonância com isso, nós temos hoje um canal para as minorias, onde todos tem vez e voz. A própria base da sociedade, eterna e olha como, eterna ouvinte, passou a ser emissora também de conteúdo. O Portal Voz da Comunidade, do Morro do Alemão no RJ e um exemplo disso. Ele inclusive estará presente no Painel de ativismo no Desencontro. Isso faz a diferença, ajuda a começar a reparar injustiças históricas de nosso País.

Cláudia: Pra mim o maior  exemplo foi o  do caso STOP  Sopa, o movimento que teve uma repercussão incrível, exemplo de luta por aquilo que se acredita.

Emerson Damasceno: Também. Mas acho que a Primavera Árabe ainda mais emblemática dessa nova realidade da comunicação, Claudia. Foi um movimento alicerçado nas mídias sociais e que ganhou força através delas. Sem tais mídias, os canais convencionais controlados pelos Estados Árabes como Egito, Tunísia, Baherin etc não teriam eco.


Mica: Isso me lembra uma entrevistada nossa, a Paola, que participou ativamente da revolução no Egito, através do celular. Agora Emerson, porque você pratica bullying, humilhando todos os pobres coitados que não têm sol, mar e praia o ano inteiro?

Emerson Damasceno: kkkkk não é bullying. Eu sou um bairrista descarado. Amo muito Fortaleza. Por isso adoro provocar. Aproveito e convenço os amigos e amigas a virem para cá e ao Desencontro também :D



Mica: Para terminar: muitos dos nossos leitores são amigos que vieram do máfia, quer falar um pouco desta experiência?

Emerson Damasceno: Claro! Os games online são uma faceta tão excepcional das mídias sociais que nós somos prova disso :) É algo fantástico, são números incríveis e mostram como o simples fato de jogar determinado jogo pode se tornar também uma forma de se conhecer novas pessoas. O Mafia Wars e outros que a Zynga produz tem milhões de usuários somente no Brasil e são um número forte de quem usa a internet. Acho fantástico. E vão no caminho da convergência. Cada vez mais redes sociais integram diversas mídias (jogos, blogs, fotos, vídeos). Enfim, o que é mais ímpar a ser destacado nessa tendência global é o social. As pessoas querem e precisam estar juntas. As consequências disso são ainda inimagináveis. Mas com um mundo mais curto, menos frio e mais conhecido, será até mesmo mais difícil se imaginar um mundo mais violento, querem um exemplo? Há clãs de jogos online que são amigos em jogos como o Mafia Wars. Um País com intenções beligerantes irá enfrentar ainda mais problemas internos quando os seus cidadãos tiverem laços (mesmo que online) com Países "invadidos" ou guerreados. O mundo cada vez mais caminha para ser um só...

Para seguir @emersonanomia @Desencontro
Facebook Desencontro - http://www.facebook.com/desencontro


quarta-feira, 7 de março de 2012

ECAD vem de ECA!


Hoje uma notícia triste e revoltante está agitando twitter e blogueiros desde a manhã: o ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) está cobrando taxas de direitos autorais de blogs e sites que vinculam vídeos do YouTube e do Vimeo. 
Isso mesmo! Até este nosso lugarzinho de diversão está ameaçado. Sem lógica nenhuma, claro.  Nos mobilizamos tanto contra SOPA/PIPA e agora temos uma eca dessa na nossa cola. 
Analisemos o caso do MSMJ: não ganhamos um real sequer com o blog, fazemos isso porque gostamos de falar e temos amigos e leitores que gostam de ler, rir e falar com a gente; estamos muito mais interessadas em dividir o pensamento, os desejos, as alegrias e as tristezas dessa vidinha, do que em enriquecer ilicitamente as custas de qualquer artista; na nossa seção MSMJ FM indicamos bandas e cantores que nós gostamos, é, antes de um uso indevido da obra alheia, uma homenagem, um elogio e, principalmente, uma propaganda - as pessoas lêem e então vão atrás de ouvir mais e até comprar algo do indicado. Assim, rapidamente, já poço concluir: fazemos muito mais pelos artistas do que o próprio ECAD. 
O escritório que se diz em defesa dos direitos autorais dos artistas, tem algumas coisas a explicar. Como por exemplo o fato de que não ouve nenhum comunicado oficial sobre a dita cobrança, simplesmente passaram a enviar e-mails para blogueiros, avisando-os da cobrança. 
Intriga-me mais ainda o fato de que não existe uma tabela ou uma fórmula para determinar a devida cobrança do ECAD, quem determina é o agente. Exemplo disso foi o caso de um evento aqui no vilarejo que infelizmente acompanhei o processo de cobrança. Primeiro o cara do ECAD foi ao lugar e determinou que alí cabiam "N" pessoas. Depois ele definiu o valor a ser pago. Em nenhuma das noites do evento os números chegaram ao tal "N", o evento era gratuito para a população e o valor estabelecido foi maior que o cachê de alguns artistas que se apresentaram... 
Por fim quero compartilhar uma pergunta que sempre me fiz e que hoje o amigo Ticiano Sampaio (@tgsampaio) lançou no meio dessa discussão:  


Sinceramente, eu duvido que a resposta seja sim. Assim como duvido que as pessoas comuns que postaram vídeos vão ganhar algo do que o YouTube já paga. 
No mundo em que Lana Del Rey começou através de um vídeo caseiro que ela mesma produziu, copiando imagens e se tornando em menos de um ano uma das cantoras mais queridas do momento, como é que pode ainda existir algo tão retrogrado e abusivo como o ECAD? 
Fica aqui o nosso repúdio e o nosso pedido: mobilizem-se contra o ECAD e suas atitudes abusivas! 

quinta-feira, 1 de março de 2012

Pra esse eu tiro a saia: Saulo Fernandes

O muso dessa semana chama-se Saulo Fernandes, sei que muitos de vocês nem fazem ideia de quem seja. E sei também que depois que eu contar, muitos vão pensar, ' eca, ele tem uma banda que toca axé'. Mas tudo bem eu não ligo, porque não estamos aqui pra discutir gosto musical. Estamos aqui para falar de homem lindo, charmoso e delícia.


Vocalista da Banda Eva, baiano, compositor e nas horas vagas escreve poemas. Tá bom pra vocês??? Pra mim está ótimo.
Se eu pudesse pedir alguém em casamento, com toda certeza seria ele o escolhido. Pessoa simples de energia boa e de espirito livre. Além da carinha de bom moço, sorriso lindo e uma voz tão gostosinha, propícia para ME acordar todo dia de manhã.


Ano passado quase cai das pernas, quando fui num show da Banda Eva, cheguei bem perto do palco e mandei um beijo pra ele e fui retribuída. Ahhhhhhh  as mina pira  e a  Cláudia tira a saia e a roupa toda.



Saulo, estou louca para descobrir o que é que o Baiano tem, me dá uma oportunidade????