sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Tudo novo de novo...


Cláudia: Com o final do ano, além da vinheta chata da globo, vem aquele: ‘O ano acabou e o que eu fiz??’. Bate aquele momento de reflexão, e dependendo da resposta, pode causar frustração e até algum arrependimento.

Kelly: Então, comigo não acontece, hahah, sério. E já falo o motivo: não faço promessas há anos, justamente porque colocava umas metas que geralmente eram muito foda de alcançar e depois ficava frustrada. Parei com isso. ADORO festejar a virada de ano, é uma das minhas datas preferidas. Mas paro por aí.

Mica: Eu amo as listas! Adoro o momento de parar e olhar para dentro, para minha vida e me perguntar “e aí Mica? tá bom assim? quer mudar? quer ir pra onde?”. Faço isso duas vezes ao ano: no meu aniversário e na virada de ano. Simbólico e cheio de significado, eu sei. Eu sou assim: gosto de rituais, de tradições que eu invento, de símbolos e significados que uso propositalmente para manter minha sanidade. Ou minha loucura... 

Cláudia: Eu cheguei a conclusão que não sirvo para ter lista, planejar como será daqui a um ano, definitivamente isso não é pra mim. Mas esse ano, me vi obrigada a estabelecer 3 metas na minha vida. Uma delas, até já dei início, as outras dependem do dinheiro. Mas vamos lá, como diz o poeta: ‘aponta pra fé e rema’.

Kelly: Então, as pessoas podem pensar que eu não faço reflexões e metas. Na verdade, faço. Mas durante o ano. Tipo, eu me avalio constantemente, sabe? Quando algo não vai bem, já me toco que é hora de mudar, por exemplo, já tento reverter de imediato. Enfim, eu tenho ideia das coisas que eu quero, claro, mas não jogo isso para o ano seguinte. 

Cláudia: Eu também penso assim Kelly, temos a oportunidade de mudar o tempo todo, avaliar nossas atitudes e ações. Eu te confesso que esse ano foi bem difícil. Gastei muito mal todo dinheiro que ganhei, tive muita decepção e decepcionei muita gente. Mas foi um ano que fiz grandes amizades e aprendi a reconhecer quem vale a pena permanecer  e quem vale mais a pena deixar ir, penso que essa foi a principal lição que tive.

Mica: Pensar, refletir sobre a vida acho que é algo que todo mundo faz um momento ou outro. Acho que quando as coisas não estão bem, torna-se inevitável. Se não for regra geral eu gostaria muito que fosse, porque isso é o que nos faz ter a chance de mudarmos. E pra mim, um não exclui o outro. São iguais e se complementam na minha-dinâmica-super-pessoal-de-eu,-eu-mesma-e-irene. Tem dois casos que isso me fez lembrar. Há anos atrás coloquei como objetivo de ano novo ler 6 livros, no outro 7, no outro 8, no outro 9. Nove por dois anos e vi que o meu máximo é 8. Desde então eu leio 8 livros/ano sem esforço, virou minha rotina. Segundo caso aconteceu neste ano. Eu planejei fazer minha tatuagem e tive até que abrir mão da minha viagem anual para guardar a grana necessária. Mas quando consegui e cheguei no studio pra marcar, o cara só tinha horário pra 2012... Então, a arte de planejar envolve aceitar que não se tem controle de tudo e que você vai ter que parar e reavaliar quando algo sair do esquema. 



Kelly: Então, exatamente, não temos controle sobre tudo. E acho que é por isso que as pessoas ficam tão frustradas... Ok, há pessoas que se esquecem das suas 'promessas' na terceira semana de janeiro; mas há as outras que dão o seu mellhor, só que se magoam consigo mesmas porque esquecem que nem tudo é culpa delas, sabe. 

Cláudia: Eu por exemplo, nem precisei chegar na 3º semana de Janeiro, tentei fazer uma lista em Dezembro e até fiz, mas não anotei e já me esqueci de tudo. Dai tracei essas 3 metas, minha memória é seletiva gente, vocês nem imaginam o quanto.

Kelly: Falando de metas loucas que as pessoas costumam fazer, tem algumas que são meio bizarras, né?! Com mulher, sempre tem o lance de perder não sei quantos quilos, hahaha 

Mica: Emagrecer é a meta. Colocar X quilos tem que ser coerente com o possível, né!? Agora querer ficar com o corpinho de quando tinha 15 anos, quando nem ainda nem tinha dado, totalmente virgem e sem nada fora do lugar, em UM ano, é no mínimo absurdo. 

Cláudia: Emagrecer é a meta de qualquer mulher, hahahah. A minha desse ano todo foi essa, mas pergunta se consegui perder alguma coisa? Não, por favor não me pergunte. 

Kelly: Arranjar namorado, marido, isso a gente também vê muito. O que dizer? 'RISOS'...

Mica: Como se só dependesse de um lado, né!? rs Como se o outro não tivesse vontade! Parece promessa de mimado: eu quero e pronto! Tá filha, pode querer, mas só vai rolar se alguém quiser também, tá!? O máximo que dá pra prometer é “vou me abrir para uma nova paixão ou para um novo amor, deixar entrar algo assim para a minha vida”. Eu devia prometer isso, ando mais fechada que fortaleza de chefão em game. 

Cláudia: Ah, Mica, nem isso está dando prometer. Eu já fiz essa promessa de me abrir para um novo amor e até agora nada. Pode isso, produção?

Kelly: Gente, quais serão as metas masculinas? Duvido que homem vire o ano pensando 'preciso perder essa barriga'. No mínimo deve ser 'este ano quero pegar mais mulher!' =P

Cláudia: Acho que homem pensa muito na parte profissional, em trocar de carro, essas coisas. Estou certa, leitores deste blog??

Mica: Olha acho muito possível que façam listas viu... Muitos seguem o estereótipo “homem é prático e objetivo”, então acho bem possível que tenham metas, objetivos e até estratégias de como consegui-las. Eu namorei um cara que tinha tudo milimetricamente planejado na vida, achava até uma prisão. 

Cláudia: As pessoas devem entender que sempre é tempo para mudar, para se tornar melhor e ajudar ao próximo. Não precisamos esperar baixar o espírito natalino. Até porque pessoas carentes de afeto e de dinheiro existem o ano inteiro. Então se você quer  mudar, comece agora... 1,2,3 e jáááááá!

Kelly: Eu também diria que: Pessoa, se você faz uma lista e em fevereiro nem sabe onde ela está, pare de perder o seu tempo, sério!  Se você costuma fazer listas, e dentre as metas está algo muito absurdo, vá com calma. Se esforce, mas lembre-se que nem tudo sai como a gente quer. ;) 

Mica: Isso tudo me fez pensar que a reflexão e a mudança é que nos mantém em movimento e nos dá mais chances de ficarmos satisfeitas com nós mesmas, com ou sem listas. Portanto meu conselho de fim de ano é: SEJA INCOERENTE. Se você nunca faz listas, experimente, nem que seja pra xingar depois. Se você sempre faz, tente se ver livre delas por um ano apenas. O importante, disso tudo, é a festa!




sábado, 24 de dezembro de 2011

Ho Ho Ho Ho Feliz Natal


Você  se comportou direitinho durante o ano??

SIM???

Então estamos mandando o Papai Noel até sua casa, para realizar todos os seus desejos.





Nós do MSMJ, desejamos um natal delicioso e cheio de alegria para todos vocês.

Obs: O papai noel estava muito ocupado, estamos mandando um substituto, espero que não se importem.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Prêmio Saia Suja da Semana

Semana passada nos deparamos com declarações de um Bispo sobre a pedofilia praticada por padres e membros da igreja. As declarações não são novas, não é algo que bombou na net nesta semana. Mas são tão surreais que mereceram nossa atenção. 
Bernardo Álvarez, bispo titular da diocese de Tenerife, declarou em entrevista concedida ao "La Opinión"    quando alertado sobre a diferença entre sexo consensual e abuso - "Pode ter menores que sim o consintam e, de fato, há. Há adolescentes de 13 anos que são menores e estão perfeitamente de acordo e, além disso, desejando-o. Inclusive, se ficares distraído, provocam-te". 
Claro, adolescentes de 13 anos sonham em transar com padres. Na verdade são verdadeiros filhos do capeta que vieram SÓ para atentar essas pobres e puras almas dos senhores da igreja. Como ninguém enxerga isso?
Os números de quantas crianças e adolescentes que já perderam a vida, a autoestima, o corpo e o prazer nas mãos de padres pedófilos são incontáveis. A cada dia surgem mais denúncias, como as de outubro de 2010 em que algumas se uniram e fizeram uma passeata no Vaticano. Mas e quantas nunca conseguiram lutar contra isso, denunciar e clamar por justiça? Quantas morreram sem que ninguém nunca soubesse da violência que sofreram? Quantas tentaram contar e foram desacreditadas pela autoridade do "homem de deus"? 
Por todas elas dizemos: batinas sujas, fedidas e sagradas, estamos de olho em vocês.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O Brasil sofre de crise de identidade: É bipolar.



Se você espera encontrar nesse artigo números e fatos sobre Belo Monte, sugiro que pare a leitura por aqui. O que este artigo pretende é fazer uma discussão que toma este tópico como um dos exemplos para apontar reflexões que transpassam a individualidade e os números de cada tema. Pretendo mostrar que o problema está muito antes de Belo Monte, ele está na forma como o Brasil se planeja e conduz suas decisões na área estratégica de meio ambiente.
Nos últimos meses, não foi preciso se esforçar muito para encontrar em diferentes meio de comunicação, diversos debates capitaneados pelo confronto entre meio ambiente e desenvolvimento. Entre os mais acirrados e importantes debates estão as mudanças climáticas global, o novo código florestal e a usina hidroelétrica de Belo Monte. Mesmo que tardiamente e com pessoas mal intencionadas, que optam por confundir ao invés de construir, eu entendo como positivo todo o debate sobre Belo Monte. Mas ainda é preciso amadurecer e entender que, guardada as proporções e independente da temática, no cerne todos eles são frutos de um mesmo processo e de uma mesma lógica retrógrada de desenvolvimento.
Acredito ser pertinente fazer uma distinção entre dois temas centrais para este discussão e que são comumente tratados como sinônimos: Crescimento e desenvolvimento. O crescimento está ligado a indicadores econômicos, como o aumento do PIB. Logo, só ocorre progresso quando o crescimento é positivo. Já para o desenvolvimento não necessariamente é preciso crescer para progredir. No caso de indicadores sociais como o IDH, um crescimento do PIB não necessariamente reflete na melhora da qualidade de vida das pessoas.
Dentro de uma visão carteziana, os debates em foco atualmente nascem de dois pontos erroneamente considerados antagônicos: o desenvolvimento e o meio ambiente. Erroneamente, porque em uma visão moderna de desenvolvimento esses dois tópicos caminham lado a lado e formam as bases do desenvolvimento sustentável. Planejadores e tomadores de decisão comprometidos com o futuro e o presente não poderiam deixar de considerar e dar a mesma importância para todas as esferas de planejamento: o econômico, o ambiental e o social.
Em processos sérios de planejamento ou licenciamento busca-se o maior equilíbrio possível entre as esferas citadas e os atores envolvidos, construído por meio de um debate onde um lado acaba cedendo em algum momento para ser satisfeito em outro. Mas na prática o que observamos é uma lógica conduzida de forma unilateral e protocolar onde quase sempre o lado econômico é privilegiado em detrimento dos aspectos ambientais e sociais. Neste caso predomina a lógica do crescimento econômico.

Esta é a grande frustração dos estudiosos de políticas ambientais e conservação. O Brasil como tomador de decisão ainda não despertou para a necessidade de considerar de forma séria a questão ambiental e social. Ele ainda não se decidiu sobre as necessidades futuras, sobre como crescer e preservar de forma harmoniosa. Caminhamos para sediar uma Rio+20 com que cara ? Falamos da floresta amazônica, mas não ouvimos o que tem a dizer os índios que moram lá a muito mais tempo que nós. Falamos de redução de desmatamento na Amazônia, mas aprovamos um novo código florestal flagradamente construído sem nenhuma base científica para beneficiar um setor específico da sociedade, o agronegócio. Tentamos intermediar acordos de mitigação e prevenção de mudanças climáticas e ao mesmo tempo fazemos do pré-sal a solução para o futuro do país.
Neste ponto o Brasil sofre de crise de identidade, é bipolar. Enquanto nosso país não resolver essa dualidade de desenvolvimento, todos os debates a cerca de temas importantes como o Código Florestal e a usina de Belo Monte serão conduzidos de maneira pouco democrática e quase sempre beneficiando uma minoria privilegiada da sociedade. A máxima se replica: privatiza-se o lucro e socializa-se os prejuízos. Em outras palavras, o lucro é concentrado na mão de uma minoria já abastadas, já os prejuízos ambientais são de todos. É contra essa forma de política que devemos lutar hoje. 
Aproveito a onda de Belo Monte para sintetizar o que discutimos até aqui. Belo Monte é simplesmente simbólica nessa luta. Vamos supor que Belo Monte seja instalada, pois a demanda energética projetada e as necessidades de crescimento justificam sua construção, mesmo ante todos os impactos negativos decorrentes. Amanhã uma nova usina surgirá e a mesma justificativa será apresentada. Qual é o limite para essa replicação? Quando as alternativas técnicas e estratégicas serão discutidas ou apresentadas?  Em que momento os impactos socais e ambientais serão considerados tão relevantes quanto o econômico? 
Pela nossa análise técnica do Plano Decenal de Energia não será até 2020, pois mesmo que a proposição e avaliação de alternativas técnicas e estratégicas seja um dos principais objetivos das peças de planejamento, tais alternativas não foram sequer mencionadas no documento. E assim, até 2020, teremos de engolir mais 12 usinas na bacia amazônica. Doze vezes é um número suficiente para você? E depois dessas 12 vezes, quantas vezes restariam para atingirmos um ponto de colapso, ultrapassando a capacidade suporte do nosso planeta? Se você quer saber, nós já passamos essa linha a muito tempo. Os dados são alarmantes: perdemos anualmente cerca de 30000 espécies por ano, ou 3 espécies por hora, muitas delas nem chegamos a conhecer. Segundo o relatório Global Footprint Network, hoje, precisamos de uma terra e meia para satisfazermos nossas necessidades de consumo. Essa meia terra virá de onde?



É preciso ficar claro que a luta dos ditos ambientalista é uma luta pelo futuro, pela vida. Não somos contra o crescimento, muito pelo contrário, lutamos pela melhoria da qualidade de vida e pela redução de desigualdades sociais com o menor impacto ambiental possível. No entanto, não é mais possível ignorarmos a problemática ambiental, as mudanças urgem e são necessárias para ontem. O melhor exemplo mundial de como empurramos a questão com a barriga são as mudanças climáticas globais. Hoje nem o mais cético dos céticos do clima ainda defende que o planeta não está aquecendo por conta das emissões antrópicas de gases. E quando falamos de aquecimento, das necessidades de revermos nossos padrões de consumo, estamos falando de vidas, do futuro da humanidade no planeta terra. E assim é com todas as outras questões ligadas ao meio ambiente, cada uma com suas implicações e escalas, mas todas elas relacionadas com uma mesma problemática, a falta de visão e sensibilidade dos planejadores e tomadores de decisão com relação as necessidades futuras da humanidade e sua relação com o planeta.
Devemos sim nos preocupar com cada projeto fruto de um processo não democrático e unilateral ou com cada decisão que contrarie as recomendações da ciência, as necessidades e a vontade da maioria. Podemos evitar parte de todo esse problema simplesmente construindo um diálogo real entre os atores envolvidos e as esferas de planejamento, seguindo as recomendações e diretrizes da ciência e do planejamento ambiental de forma séria e comprometida com o futuro. Mas para isso o Brasil precisa escolher o que quer do futuro: se transformar em mais um EUA/China ou servir de exemplo como um país consciente e comprometido com seu povo e com a sua natureza.


Autor: Augusto Hashimoto de Mendonça
Engenheiro Ambiental
Doutorando em Ciências da Engenharia Ambiental
Centro de Recursos Hídricos e Ecologia Aplicada


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Prêmio Saia Suja da Semana


Seguindo a série de prêmios à pessoas e grupos que cometem crimes e violências que nos deixam pasmas, indignadas e raivosas, esta semana premiaremos a diretora do Colégio Internacional Anhembi Morumbi de São Paulo, conhecida como professora Dea de Oliveira pelo tratamento racista dispensado à estagiária de marketing Ester Elisa. 
A diretora tem certeza absoluta de que foi cortês e apenas estava ensinando o que é a vida para a estagiária. Lógico, afinal quem não gostaria de ouvir no seu primeiro dia no emprego a frase "O padrão aqui é cabelo liso".  Em outra situação, Ester contou que a diretora a parou na porta do colégio e a ameaçou "Cuidado com o que você fala por aí porque eu tenho 20 anos aqui no colégio e você está começando agora." Não é um primor de educação?
O que mais podemos desejar para a educação do nosso país? Nada como bons valores, de famílias tradicionais, ensinando esses negrinhos o lugar deles e claro, a alisar o cabelo! OH WAIT! 
Ester é uma corajosa e denunciou a situação de violência psicológica a que foi submetida por ser negra. Por ter cabelo crespo (por sinal lindo! depois olhem fotos de Ester na internet e digam-me se não é lindo!). A tradição não pode continuar vencendo a igualdade. Por isso desejamos para a diretora, uma saia embolorada e manchada escrito "cuidado, ela fala o que pensa". 

Para acompanhar o caso e entender melhor a questão indicamos o Portal Geledés Instituto da Mulher Negra. Vai lá: www.geledés.org.br 

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Cine MSMJ - O Fabuloso Destino de Amélie Poulain


"O Fabuloso Destino de Amélie, é um filme francês dirigido por Jean-Pierre Jeunet em 2001. Conta a história de uma jovem que se muda do subúrbio, onde morava com a família, para Paris, para trabalhar como garçonete. Ela encontra uma caixinha cheia de itens pessoais escondida no banheiro de sua casa e decide entregá-la ao antigo dono, revendo pequenos conceitos que mudarão sua vida."






Estava um dia de bobeira em casa e comecei a procurar um filme, eis  que a capa de um me chamou muita atenção, pela expressão e o olhar forte da atriz. Resolvi então assistir o tão comentado e premiado, "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain " e me apaixonei.



A história da menina que teve problemas de relacionamento quando pequena, pela falta de contato com outras crianças e a educação rígida de seus pais. Detalhes que fizeram Amélie criar seu próprio mundo.




Um mundo cheio de cores, formas, felicidade e VIDA, onde o simples é tão SIMPLES e que pequenos gestos e atitudes podem transformar para sempre o destino de uma pessoa. Ela nos faz acreditar que nunca é tarde demais para mudar, aprender e amar.



Destaques para a trilha sonora e a fotografia que são fascinantes, como também Audrey Tautou, que interpreta com muito carisma e simpatia Amélie Poulain.


Trecho do filme em que mostra a falta que faz um abraço.



domingo, 4 de dezembro de 2011

Blitz da Moda

Kelly: Nós mulheres adoramos reparar no look feminino. Seja de uma celebridade ou de uma desconhecida que a gente esbarra na padaria. Não, a gente não comenta tuuuudo que a gente vê por aí, porque tem uns que são sem graça e não nos chamam a atenção. MAS, quando a pessoa está exagerando tanto para o bom gosto quanto para a cafonice, os olhos saltam! E a melhor parte é ter com quem fofocar isso depois! hahahah

Cláudia: Que mulher não mede a outra da cabeça aos pés??? TODAS. Isso é tão natural quanto sentir fome. Admiramos o bom gosto e lamentamos a breguice. MÃS como diria minha amada avó, uns gostam do olho outros da remela.  

E baseado no fato de que dinheiro não compra saúde muito menos bom gosto, vamos ao looks escolhidos:

Carolina Ferraz - Se a Carolina Ferraz fosse minha amiga, eu não conseguiria conversar com ela sem conseguir disfarçar a minha cara perante uma calça dessas. Gente, o que é isso?! Fantasia de palhaço? Pedaço de balão? Haha, FEEEEIO! Continuarei com o meu jeans básico.


Katy Perry - Ou seria um poodle rosa? Ou a filha mais nova da Barbie?? Tá, ela é linda! Mas as roupas dela... peraí, não dá. Pode ser que ela faça a linha 'personagem', mas e daí? Acho tudo uma bosta. #prontofalei!


Mila Kunis - Esse look, é sucesso absoluto. Simples, chique e super atual. Clap clap clap. É aquele negócio, estilo, ou você tem ou você não tem. É a cara do bom gosto essa mulher, aprovada.


Juliana Didone - Que gracinha. Olha aí um exemplo de bom gosto! Arrasou! Desde o sapato até o fio de cabelo. Gostei tanto, que esse visual merece um plágio, sem medo de errar! Linda!


Wanessa Camargo - Ou seria a mãe de santo camargo?? E essa bota branca? Tão branca que deixou o vestido com cara de encardido. E digo mais: esse tanto de renda deixou essa menina com visual de 'cortina'. Rendas são lindas, mas na medida certa. Né?!



Britney - Querida tem uma cara no seu blush!!!! Existe coisa mais brega do que uma pessoa com duas bolas vermelhas no rosto?? Só faltou fazer umas bolinhas pretas e arrumar um par pra dançar quadrilha. 

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Prêmio Saia Suja da Semana

Há dias atrás, demonstramos toda nossa indignação com a violência e os maus tratos a animais, motivadas pelo caso Lobo. Este nível de crueldade já é suficientemente revoltante e medíocre. Mas o ser humano pode mais, sempre. Tanto que nesta semana a raiva, a sensação de injustiça, a indignação e, até mesmo, a vergonha que sentimos, vem premiar a saia suja dos agressores do motorista linchado na zona leste de São Paulo.

A história, para quem não viu, foi grotesca. O motorista passa mal ao volante e perde o controle batendo em carros e motos estacionados. Um grupo de jovens que estavam se divertindo num evento na rua, correm em direção ao ônibus gritando e apedrejando o mesmo. A cobradora que estava de folga, pensa rápido e consegue parar o ônibus, para evitar piores acidentes. Mas os descontrolados arrancam o corpo desfalecido do motorista pela janela do ônibus, socam, chutam, espancam, batem na cabeça dele com um extintor de incêndio. O motorista morre. Até hoje não se sabe se pelo mal súbito ou se pelo linchamento. A cobradora e testemunha disse que dava para socorrê-lo, ele foi arrancado do ônibus vivo. O cobrador, parceiro de trabalho naquela noite, declara que foi como uma cena de filme de terror. O filho não se conforma com o pai morrer trabalhando e com a cabeça sendo atingida por um extintor de incêndio.

E nós, pessoas comuns, que cuidamos da nossa vida e das nossas dores dia a dia, nos perguntamos como alguém pode ser tão desprezível e irracional desta forma? Não há nada que justifique tamanha covardia. Nada.