terça-feira, 29 de novembro de 2011

MSMJ FM - George Harrison

Hoje faz 10 anos que o beatle George Harrison se foi.

Eu, como muito fã da banda que sou, não poderia deixar de aproveitar este espaço do MSMJ FM, e falar (brevemente) de um dos nomes mais importantes que a música já teve.

Fama de quieto, fazia pouco caso do estrelato, apaixonado por jardinagem e automobilismo, praticante de ioga e meditação, George era no mínimo autêntico.
... George sempre foi o meu beatle preferido. Mas predileções a parte, vamos falar de suas músicas, que, sendo você fã ou não de Beatles, já deve ter ouvido:

"Something" - Preciso falar alguma coisa?! A segunda música mais regravada da banda e uma das canções de amor mais bonitas de todos os tempos, sem beirar o brega/cafona. O cara tinha 'as manhas'.



"My Sweet Lord" - O lado espiritual de George. Consegue ouvir esta música só uma vez??? Eu não. Quando a escuto, entra pro repeat sempre. Envolvente?! Hmmm, não sei qual seria a palavra perfeita para descrevê-la... mas mexe comigo em vários sentidos.



"Here Comes the Sun"- Quem nunca foi viajar ouvindo essa música? Ou cantou quando tava arrumando as malas no carro? Se não, aposto pelo menos que você dá um sorriso quando a escuta. =)



Poderia passar horas listando e postando vídeos, ou escrevendo um longo texto sobre a vida dele - o cara fez e tem história pra contar! Mas me dou por satisfeita e paro por aqui. 

Finalizo somente dizendo que: Meus pais o ouviam. Eu o ouço. E se eu tiver filhos, estes o ouvirão e o "conhecerão"! E me atrevo até a dizer que, muito provavelmente meus netos também. Sua música é para sempre. George Harrison para todo o sempre. Amém.

sábado, 26 de novembro de 2011

Os foras que nós damos.


Vocês homens acham que são os únicos que dominam a arte dos foras e do enrolation???? NOT. Mulher quando quer, sabe desempenhar muito bem esse papel,  diríamos que até com mais classe e criatividade.

Cláudia: Acho que até desaprendi a fazer isso, de tantos fora que eu tenho levado ultimamente.

Mica: Eu sou muito rígida pra dar fora. Como detesto que me deixem no banho maria, se corto um cara é porque não há a menor possibilidade e costumo deixar isso muito claro. Em namoro, eu dei fora uma única vez. Depois de dois anos cheguei e disse “eu não gosto mais de você, quero sair com minhas amigas, curtir, não estou mais feliz.” Depois de uns dias ele me procurou super tristinho. Acabou comigo, falou mil coisas. Eu só disse “Você tem toda razão, é isso mesmo que eu sou, melhor me esquecer”. 

Cláudia: Em namoros quando existe sentimento, eu prefiro que terminem comigo, do que ter que terminar. Detesto fazer as pessoas sofrerem, sempre entrei com a bunda eles com o pé. BUT vou confessar uma coisa, eu não descarto logo de cara não, sempre dou uma verificada no terreno antes de dar um fora, vai que eu estou me precipitando.  Mas não chego ao nivel de ser uma cozinheira. Na verdade eu só cozinho o cara quando eu não sei se quero ou não, dai eu assumo, faço uma panqueca boa hahah. 

Mica: Meu sonho é ser cozinheira! O lucro é maior e ninguém fica te achando cruel. Mas eu tenho o defeito de, como odeio ser cozinhada, não consiguir cozinhar ninguém. Eu tenho mania de achar que é mais justo falar o que sinto. É mais justo sim, mas ninguém faz isso. Agora em balada, meus foras são mais engraçadinhos. Como numa festa da faculdade em que um cara me laçou pela cintura e era tão alto que fiquei na ponta dos pés. Eu toda rocker, sendo agarrada por um peão de frigideira na cintura e chapéu na cabeça... Ele perguntou “Você estuda aqui?” (a festa era na UNESP, minha faculdade) E eu “Sim. E você estuda na UNIMAR.” “Como você sabe?” “Porque já vai agarrando!” e fiz cara de nojo empurrando ele. O melhor deste fora, foi ouvir a risada dos amigos dele. 

Cláudia: Acho que deveríamos dar umas dicas para nossos amigos perceberem quando o relacionamento ou um futuro relacionamento está fadado ao fracasso. Por exemplo: Quando o cara convida a guria para sair e ela chama 50 amigas para ir junto, corre amigo, vaza porque ela NÃO te quer.

Mica: Eu já fiz isso por pura insegurança... Não saquei se era namoro ou amizade e levei uma comparsa pra qualquer eventualidade. Mas se ficou claro que é encontro, levar amigas é tirar o corpo fora mesmo. Tem o fora sabonete. Aquele que a mina é super lisa e não há cantada que pegue. Você canta, ela educada escorrega e nada rola. Isso é um fora. Não adianta tentar 30 vezes achando que uma hora ela perde a vergonha. Não é vergonha,  é fora delicado mesmo.

Cláudia: Ahh tem aquele, que o cara te manda mensagem dizendo que está na porta da sua casa, e você apaga todas as luzes pra fingir que está dormindo. Meu amigo, um bom jogador sabe a hora de tirar o time de campo, e se aconteceu isso com você, essa é a sua hora.

Mica: Ah o fora “morta de cansada” né!? Em 99% dos casos é desculpa. Assim como os meninos, mulher não troca uma boa ficada por sono. Sono se recupera depois. Se ela prefere dormir, esquece. 

Cláudia: É aquele história, quando a pessoa quer, ela vai até para o japão a pé! Não tem dor de cabeça, resfriado nem sono que atrapalhem. 

Mica: Mas com mulher nada é simples né!? Como o fora “não te quero nunca mais, só que ao contrário”. Geralmente usado para descontar alguma raivinha causada pelo bofe, uma forma de fazer ele olhar para o que está perdendo e valorizar. Eu gosto de chamar esse de “fora educativo”. E não reclamem meninos, dá certo. 

Cláudia: Outro passa fora muito comum; é aquele que o cara está em uma balada, barzinho ou qualquer local, e o ex namorado da pretendente esteja. Mulher que é mulher vai dar uma usadinha no fofo, mesmo não estando afim só para fazer uma cena para o finado, mas logo em seguida virá um fora do tipo. ‘Desculpe mas eu ainda não estou pronta para me envolver com outro’.

Mica: Isso me fez lembrar do esquema Credicard. Quando você consegue enfim superar o fora, se produz, vai pro mesmo churrasco que o ex, e se torna a atenção da festa. Inclusive para os amigos dele. Vai embora sem ficar com ninguém, rindo, porque a “a cara de bobo do seu ex-namorado, não tem preço!”. É quase como dar um fora. 

Cláudia: hahahhah isso deve ser muito bom. Um dia preciso experimentar essa sensação.
Mas sabe qual é o pior tipo de fora??? Na minha humilde opinião, é o cara estar a noite toda investindo na guria, colocando em prática toda a sopa de letrinha que ele tomou no jantar, dai ele sai 5 minutos para fazer aquele xixizinho básico e quando volta, a donzela cobiçada está nos braços de outro,  essa é cruel ( Já fiz isso uma vez). 

Mica: Mas completamente compreensível, pois em 90% dos casos, ida ao banheiro significa “dar um perdido”. Os outros 10% se dividem entre “ele quer mesmo ficar com você” e “ufa! até que fim me livrei do chato!”.

Cláudia: hahahahhaha esse nem era o “ufa um chato” mas pra ficar no momento não rolava.  Sabe Mica, agora falando nesse assunto eu cheguei a uma conclusão. Eu me encaixo na definição de pessoas cozinheiras, acho que eu cozinho os homens. Olha só, descobri uma coisa que eu não tinha me dado conta. Eu não quero, mas também não largo o osso. Que triste né?

Mica: Nãoooo. Eles fazem isso com a gente, alguém tem que equilibrar esse Karma! 

Cláudia: Então, acho que essa parada de ser cozinheira é melhor, pois você não fecha nenhuma porta. Olha aeee o porque da minha grande dificuldade em me lembrar dos foras, eu sempre dou uma enroladinha para garantir o futuro, por conta disso os foras não ecxistem ( não que eu me lembre) 

Mica: Né!? Vantagens, há muitas vantagens na gastronomia. Mas eu sou colecionadora:  figurinha repetida não completa o álbum. No máximo dá pra bater um bafo, se não estiver rasgada e nem for muito manjada. 

Cláudia: Ahhhh sim caminhar só pra frente. Não tenho hábito de ficar rebobinando a fita não. Prato requentado não me apetece 

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Pra esse eu tiro a saia - Wagner Moura


Esse é  Wagner Moura ou o Capitão Nascimento, como sua fantasia permitir e desejar.



Cara de mau, olhar de mau e uma voz que faz qualquer mulher arrepiar todinha.


Pra ele eu tiro a saia, a blusa e qualquer coisa que ele quiser... 


Sobe o morro aqui de casa sobe, vem mostrar quem manda aqui!!!!!


domingo, 20 de novembro de 2011

Entrevista do mês: Gabriel Aleixo

Kelly: Somos amigos há mais ou menos 7 anos. Seu nome é Gabriel Aleixo Prata, mais conhecido como 'Aleixo'. Tem apenas 23 anos de idade e muita história pra contar.. Aleixo é o entrevistado do mês do MSMJ.

Primeira pergunta que não quer calar: Quem é o Gabriel Aleixo?

Aleixo: O Gabriel é um ser que ficou perdido no passado faz uns 15 anos. Ainda quando era novo, na escola, chegou num ponto em que minha turma tinha 3 ‘Gabriéis’. Aí sim, eu virei o Aleixo que todos conhecem.

Mica: E ser Aleixo te define? Muda alguma coisa o Gabriel ficar guardado no documento?

Aleixo: Apesar de ser algo simbólico, acredito que mude na prática sim. Adoro meu nome como um todo, mas Gabriel é algo tão normal que chega a ser genérico. Gosto que me chamem pelo sobrenome, pois dá um tom particular que eu sempre busco em mim. Autenticidade é sempre importante, né. Não no sentido de fazer questão de ser diferente ou “ter estilo”, mas como uma busca legítima de fugir do ordinário. Sempre me defini por meus gostos diferenciados, seja pela música, pelos filmes ou pelas pessoas! Mas o Gabriel ‘genérico’ do passado é uma marca bem bonita da infância, daquele passado em que a simplicidade sempre basta.

Kelly: Aleixo, você é mineiro mas atualmente mora no Rio de Janeiro e já passou também pela Inglaterra. Como tem sido a experiência de mudar de cidade e país nestes últimos anos, e o que isso acrescentou para o Aleixo de hoje?

Aleixo: Essa pergunta é bem interessante. Eu nasci e vivi em Juiz de Fora até os 18 anos, quando então me mudei buscando oportunidades acadêmicas melhores. Mas aqui faço uma ressalva, JF é uma cidade universitária e tem ótimos cursos. Acontece que, talvez pelo espírito aventureiro ou ‘alternativo’, eu fui gostar do que é melhor em outros lugares! Em um mesmo ano (2007), eu morei em 3 cidades diferentes. Juiz de Fora, Itajubá (no sul de MG) e Rio de Janeiro, essa última pra qual vim, me apaixonei e fiquei. É interessante, motivador e desafiador mudar de cenário tão rápida e bruscamente. Tive que fazer e refazer amigos e, curiosamente, passei a me conhecer melhor mais do que aos outros. Nessa situação, você percebe o que te atrai de verdade nas pessoas. Mais do que uma afinidade de gostos ou condutas, acredito que são os valores e o ‘jeito’ mesmo! Na Inglaterra, infelizmente foi só passagem. No entanto, ver o mundo “de fora” é uma experiência fantástica, mais do que recomendada.

Mica: O que estudou?

Aleixo: Fui a Itajubá iniciar o curso de Engenharia Mecânica. Chegando lá, dediquei meu tempo muito mais a uma organização chamada AIESEC do que à faculdade em si. Isso me despertou o interesse por Economia e Administração, pois eram áreas cobertas pela atuação dessa organização. Logo, vim ao RJ e cursei, por 3 anos, Economia na Fundação Getulio Vargas. Nesse ano, pedi transferência e terminarei a graduação em Administração! Mas, dessa vez, prometo: vou até o fim!

Kelly: O fato de você ter mudado para Administração tem a ver com a BrouBier? Aliás, vamos explicar aqui para os leitores, o que é a BrouBier?

Aleixo: A minha mudança para o curso de ADM tem a ver com o espírito empreendedor e demais interesses que desenvolvi ao me ver frustrado com o curso de Engenharia. A passagem por Economia, por mais que tenha sido interessante - trata-se de uma ciência que muda radicalmente sua forma de enxergar o mundo - não teve tanto sentido prático. Eu fui fazer Economia só porque, supostamente, é um curso mais “sério” do que Administração. Hoje, bem mais maduro, vejo que não tem nada disso. Sobre a BrouBier, o caso é interessante. Apesar de ter começado a beber meio velho (aos 18 anos), pros padrões, apaixonei-me pela cerveja. Daí, entre conversas técnicas com um amigo de infância que me iniciou nesse mundo e a sugestão de um professor de História Econômica (!) da faculdade para que eu fizesse um curso e virasse cervejeiro caseiro... nasceu a BrouBier! É uma confraria formada por mim e mais 3 colegas. Enfim, good beer no shit! Amizade, cerveja e paixão por fazer as coisas artesanalmente. É basicamente isso, fazemos boas cervejas nas nossas próprias casas. Diferentes estilos, sensações novas, tudo bem interessante. Não dá pra negar as pretensões de profissionalizar a atividade, até porque o mercado cresce loucamente, mas hoje ainda é algo intensamente ligado ao prazer de criar algo próprio, um hobby.

Kelly: Dá mesmo pra fazer cerveja em casa e sair algo de boa qualidade?

Aleixo e os amigos dando um
 'brou' em comemoração!
Aleixo: O RJ é uma cidade privilegiada para quem quer aprender a fazer cerveja. Os melhores professores dessa arte milenar estão aqui. E é uma opinião geral, não estou puxando o saco dos meus “mestres”. O curso é livre e totalmente voltado a leigos. Para se ter idéia, o meu professor foi (e ainda é no dia a dia hehe) o Leonardo Botto. Advogado por formação e, hoje, vive totalmente dedicado a serviços que envolvem a produção artesanal de cerveja e a formação de novos cervejeiros. Além dele, há outros dois ótimos cursos na cidade e muitos espalhados pelo Brasil. Infelizmente, ainda é - até certo ponto - um negócio de “nicho”. Mas cada vez mais pessoas descobrem esse prazer. Ainda seremos como os EUA - ou melhores, onde mais de 1 milhão de pessoas fabricam sua própria cerveja em casa! As cervejas saem bem melhores do que as que estamos acostumados a tomar no barzinho, sem contar que você faz a coisa totalmente de acordo com o seu gosto. É excelente não ter que ficar preso à ‘loirinha gelada’ que, por mais que tenha seus momentos, não é a única opção. Doce, amarga, suave, alcoólica, torrada, frutada, clara, escura... Você quem escolhe! Os equipamentos exigem um investimento inicial, mas são coisas normais e acessíveis.

Mica: Aleixo, mesmo sendo um hobby, você vende as cervejas que produz?

Aleixo: Essa pergunta sempre é feita a nós e a resposta é simples e direta. Se sobrasse cerveja,  nós venderíamos! Mas, no nível atual, nós e os amigos próximos damos conta de tudo o que é feito. Justamente para contornar o problema estamos em “obras” e a capacidade de produção será dobrada em Dezembro. De qualquer modo, a venda formal exige o uso de equipamentos profissionais e registro de receitas no Ministério da Agricultura (por mais que alguns estabelecimentos não liguem muito pra isso, principalmente em cidades de interior). No futuro, é um projeto, sem dúvidas. Mas hoje o nosso pagamento é em orgulho, ao ver os elogios dos bebedores, e diversão, durante o processo! Amigos e cerveja, não tem como dar errado.

Mica: Soube que além de se arriscar como mestre cervejeiro, você também se arrisca na poesia...

Aleixo: Como dá pra perceber, eu gosto é de criar. O que, não importa tanto. Por mais que, obviamente, eu me foque no processo criativo daquilo que me chama mais atenção. A poesia já esteve mais forte na minha vida. Eu sempre gostei de escrever, mas esse negócio de poesia começou com uma brincadeira no Ensino Médio. Eu escrevia coisas absurdas, com aquele tom modernista que encanta qualquer estudante adolescente, os amigos gostavam, distribuíam folhas arrancadas de caderno entre si com os rascunhos e, curiosamente, pediam mais. Depois de um tempo, passei a (tentar) escrever sério e até criei um blog aposentado. Aquilo era muito mais um diário do que uma expressão aberta de sentimentos, tanto que nunca o divulguei muito! Hoje, meu tempo de produção artística é quase que integralmente dedicado à música. Acredito que, por essa ser uma arte abstrata, abarque melhor os sentimentos que eu busco e transmito atualmente.

Mica: Qual instrumento você toca? Compõe também?

Aleixo: Eu toco tudo que tenha teclas. Na atualidade, muito mais o piano do que o teclado ou a escaleta. Basicamente, eu componho. Raramente tiro música de outros artistas. Quando gosto de uma música, prefiro ouvir a original. O propósito do compositor está colocado muito melhor ali do que em algo que eu poderia fazer por cima. Mas não sou radical com isso, apenas acho que não levo jeito pra coisa. O tempo me tornou um músico muito informal. Quando eu comecei a brincar com o jazz, aí que a coisa se perdeu de vez... O improviso e as composições próprias tomaram meu “repertório”.

Kelly: Você escreve poesias, toca piano e o que poucas pessoas poderiam imaginar, é que você também escuta rock pesado. Como você consegue, englobar toda essa complexidade de estilos e sensiblidade?

Aleixo: É a esquizofonia, né. A playlist aqui vai de Ella Fitzgerald a Burzum. Como eu disse lá em cima, em relação a pessoas: com o tempo, você descobre o que te chama a atenção nas coisas. Mais do que a forma ou a superfície, acredito que seja a essência, o “jeito”, o que define aquela coisa como X e não Y. E, pra mim, o mesmo vale pra música. É uma linguagem, a mais abstrata que temos na arte. Se você entende as diferentes linguagens que a compõem (seja o jazz, o death metal, o rock progressivo, o samba ou o pop), você percebe o sentimento por trás daquilo independente da estética, da superficialidade. E isso é lindo! Enfim, a sensibilidade vem do fato de eu sempre ter sido um cara bem cabeça aberta. A vida toda sempre lidei com todo tipo de gente, do mais playboy ao mais Barizon (o metaleiro vagabundo do Hermes e Renato). Aprendi a ver como cada pessoa expressa seus sentimentos e expectativas e peguei um pouco do gosto de cada uma. Claro que com pequenas ressalvas, impostas por puro e simples bom senso.

Kelly: Falando de pessoas, quem te conhece sabe o doce de pessoa que você é. Sempre trata os amigos com extremo carinho e tem os melhores conselhos do mundo! Diga, como um 'garoto' conseguiu amadurecer tão cedo para ter uma visão tão bem formada da vida?

Aleixo: Ah, isso é uma visão sua. Cada um empresta às coisas o ouro que possui... Se você vê assim, é porque me trata da mesma maneira e eu apenas retribuo. Mas, brincadeiras e poesias à parte, um amigo me disse uma coisa que até hoje acredito me definir bem. Ele falou que eu pareço ter subido a montanha, pensado em tudo e sempre ter alguma coisa relevante pra comentar sobre essas questões da vida. Acho que é a solidão auto-imposta mesmo. Passo muito tempo só, em boa parte por escolha (e por morar sozinho, claro), e nessa situação é inevitável confrontar a si mesmo e ao que te cerca. Descobrir seu ‘dark side’, os sentimentos que te tomam nos momentos de maior necessidade. Se existe algo que eu chamo de maturidade é isso, entender toda a fraqueza e a miséria que cercam as pessoas e conseguir aceitá-las. A partir disso, tudo fica bem bonito. Realismo e poesia combinados ao extremo haha!

Muitas BrouBiers prontas para o
consumo!
Dicas do Aleixo para quem se interessou pela cerveja artesanal. Ele também se dispôs a conversar, é só o procurarem.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

SWU, rock e amizade


Dias atrás, maior galera comentando do festival SWU e eu naquelas 'vou, não vou'. Até que apareceu uma oferta pro ingresso, que eu não pude recusar, haha… coisas da dona Mica, né, que bancou o 'Poderoso Chefão' e 'make an offer that I can't refuse', hahah
Mica: O que ninguém sabe é que eu tentei conseguir 3 ingressos para cada dia e, teria conseguido se não ficasse doente na quarta. Eu queria uma super cobertura do Minha saia é mais justa lá no evento, além de poder conhecê-las. Como veio só uma parte, foi o que deu pra fazer.

Tirada assim que chegamos, para provocar o Merengue.
 Assim sendo, me mandei para Paulínia no dia 14, e lá fui eu me encontrar e conhecer pessoalmente minha companheira de blog! A atrapalhada aqui, claro que tinha que pegar o ônibus não combinado, e dei um trabalhinho aí pra Mica, hehe… e enfim, ela foi me buscar e, gente, que máximo que foi! Você conversa pela internet com uma pessoa por tanto tempo, e fica imaginando como será que é a voz da pessoa e aquelas coisas todas, haha e eu achei um barato porque a voz da Mica era exatamente como eu imaginava. *-* 
Mica: Foi mesmo emocionante. Foi só então que eu me toquei que tenho um blog com pessoas que eu nunca vi na vida e que, por isso mesmo, elas sabem mais de mim e da minha vida que muitas que me veem todos os dias. 

O festival foi lindo. Eu vi muita gente na internet metendo o pau nisso e naquilo... Bom, eu fui um dia só e gostei do que vi. Tiveram pontos negativos, mas que pelo menos pra mim, foram poucos e não me tiraram o entusiasmo de estar lá. O que foi mais trash mesmo, foi a chuva que caiu sem parar e a lama. E mesmo com as capas de chuva, o rosto molhava, o tênis ensopou, delícia pura. Mas, eu ando tão zen ultimamente que de verdade, isso não me estressou nem um pouco. Claro que a chuva foi chata pra cacete, mas penso até que poderia ser pior… poderia estar trovejando e caindo raios, e pelo menos isso não tivemos [ainda bem, porque eu tenho medo, assumo]. 
Sonic Youth, Kim Gordon no telão.
Agora, só com shows espetaculares assim pra eu ficar debaixo de chuva por horas sem estressar: Sonic Youth, que me deixou hipnotizada. Megadeth, que mesmo eu não sendo fã da banda, me senti contagiada pela energia dos fãs da mesma. Stone Temple Pilots, aaaaaaaaah, eu curto a banda e vê-los ao vivo e curtir as músicas que eu ouvia num cd foi muito pra mim. Alice in Chains, digo o mesmo! Só que Alice in Chains pra mim, foi um caso a parte, porque era uma banda que eu nunca acreditei que veria na vida, então, quando eles subiram no palco, eu fiquei fora de mim, fiquei possuída, hahah. E por fim, Faith No More, banda que eu não conheço muita coisa [só as músicas mais famosas] e paguei um pau hard para a presença de palco do Mr. Mike Patton! Que que foi aquilo? Fiquei boquiaberta.
Mica: Foi mais ou menos igual para mim, mas eu tirei a prova de que não gosto de Faith no More, principalmente depois que o Mike Patton virou pai de santo. 

Eu sou apaixonada por música e quando posso, vou nos shows das bandas das quais sou fã, e como disse para um amigo: até hoje, nunca saí de casa e voltei decepcionada. É difícil até dizer qual o melhor show da minha vida, porque fui em tantos que foram especiais pra mim, que esta é uma pergunta difícil. E o SWU entrou para esses dias especiais da minha vida. Sem contar que, este festival teve um diferencial: o número de homens bonitos ali. 'Meldels'!!! hahah… tinham vários lá que mereciam uma participação na sessão 'Pra esse eu tiro a saia', hahaha… A Mica estava lá, e sabe que não é exagero da minha parte, hahah
Mica: Não. Não é exagero nenhum. Muito homem bonito, muito homem bonito livre, leve, solto e molhado. Foi a prova de que vou aos lugares errados, porque em balada rocker tem caras assim e... eles me paqueram! Fazia tempo que não era tão paquerada assim rs. 

Enfim, voltamos do festival, fui para a casa da Mica, que me recebeu tão bem, que só tenho a agradecer o carinho. Sabe quando você fica com vontade de ver a pessoa de novo logo? Então! É isso. =) Voltei para a casa com um sorriso no rosto. Agora, só falta encontrarmos com a outra companheira de blog: a Claudinha. =)
Mica: Bora organizar a confraternização de fim de ano do blog? Uh Tequila!

sábado, 12 de novembro de 2011

Pode ser ou tá difícil?


Quem nunca foi em uma balada e não se deparou com alguma daquelas cantadinhas de pedreiro?! Aquelas do tipo 'E aí, gata, o que esse bombonzinho está fazendo fora da caixa?' Vai que cola né?? Tem algumas que são pra cabá com o pequí do góias, mas tem outras que até dá pra perder uns minutos pela criativade.

Cláudia: Fui em uma festa à fantasia ano passado, e o cara chegou em mim e entregou uma colher. Daí eu fiquei meio sem entender e tive que perguntar: 'Pra que essa colher?', ele responde 'É porque eu estou te dando sopa!' hahahhahaha, foi criativa, mas nem tanto para me ganhar de brinde, rs

Kelly: A cantada que mais fácil me vem a mente é 'E aí, gata, tem namorado?', dãr. Qualquer cantada que o cara envolva a palavra 'namorado' no meio, eu já penso que o cara é um bundão, que tá investigando antes porque já tá com medinho de levar uma 'cóça'. =P

Cláudia: Realmente Kellynha, homem que chega assim, já demonstra que é faixa branca no item cantadas, paqueras e afins. Homem faixa preta, descobre de outro jeito.

Kelly: Também acho, Claudinha. Moleque que fala isso. Outra péssima é aquela 'O que uma garota bonita como você faz aqui sozinha?'. Muito dãaaaar. 

Cláudia: Uma vez em uma balada, passei por um cara, ele me parou e olhou bem no fundo dos meus olhos e disse: 'Sabia que eu beijo bem?', eu respondi 'Ah, é? Deixa eu ver se é verdade!' huahuahuahuahua. Gente se o beijo era bom eu não lembro, mas nós caímos no chão. Ele caiu de costas, sabe? E eu por cima dele. Xentem, que bafão, abriu uma roda e nós lá no meio. Minhas amigas onde estavam??? Do outro lado da balada morrendo de vergonha, ninguém me ajudou. 

Mica: Ui! Eu te ajudaria a cair, Clau! Quando minhas amigas caem em balada eu rio e caio junto, tentando levantá-las. Uma coisa comum, que escuto nas baladas, é o 'Eu estou te olhando a noite toda'. Em alguns casos é verdade, o cara estava por ali a noite toda. Em outros pode até ser, mas eu nem lembro do cara. Acabo sempre soltando um 'é? nossa nem te vi', mesmo quando é mentira. O engraçado é que a resposta é algo do tipo 'desde a fila' ou 'desde a entrada', sempre.

Cláudia: Essa daí não cola comigo não, eu já falo 'se olhou a noite inteira, porque só apareceu agora????' Ahh vá, né?!

Kelly: Uma coisa que também não gosto, é quando o cara já vem pegando em mim, me agarrando. Se for um Beto Lee da vida, ok, mas como nunca é, então sai fora! hahahaha 

Cláudia: Voltando da faculdade um dia, passou um bêbado de bicicleta e gritou assim 'Aoooo lá em casa na minha caminha de solteiro', nesse dia eu ri! hahahahhaha

Mica: Dessas eu já ouvi o velho “nossa você não anda, você desfila!” Achei gay.

Kelly: To lembrando de uma vez que eu tava dançando na formatura de uma amiga minha, ao som de Lady Gaga. O cara chegou na minha frente e começou a dançar também, daí falou no meu ouvido 'Olha, eu não tenho a mínima ideia de como dança isso aqui, mas se for pra ficar com você, eu danço'. Levou. hahahahahahhah

Cláudia: Tem umas que de tão ruins, acabam se tornando boas.

Mica: Achei o Lady Gaga fofo, me levava também!

Kelly: Pois é, foi corajoso e não teve medo do ridículo. Curti! Na verdade, to lembrando de outra situação que o cara começou a dançar junto e levou também. Óia só, to percebendo que eu caio nessa 'facin. hahaha não precisa nem falar muito. =P

Mica: Ah, dançar junto tem seu charme mesmo! 

Cláudia: Outro dia me falaram do meu perfume 'Nossa você tem cheiro de chocolate'… daí vocês já imaginam qual foi a sequência da cantada, né?? Que dava vontade de me comer todinha! hahahhahahaha

Mica: Pedreiragem detected! 

Cláudia: Mas era amigo, então não levamos na maldade.

Kelly: To lembrando de outra tão ruim, que dá até desânimo. Aquela que o cara não sabe o que falar e começa a fazer perguntas do tipo 'Você é de onde?' (???) Ai, o que leva um cara fazer perguntas desse tipo? Fica parecendo entrevista de emprego. Dá vontade de falar 'Cala a boca, porra!'. 

Mica: É questionário de crediário, né!? Oi, nome? onde mora? trabalha? estuda? o que? onde? legal. Acabou a conversa.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Prêmio Saia Suja da Semana

Depois de várias semanas seguidas assistindo a notícias e imagens tristes de maus tratos e abusos contra animais, o Minha Saia é Mais Justa teve um ataque histérico nos últimos dias com a história, triste história, de Lobo - o cachorro que foi arrastado pelo carro quase até a morte. Por sorte, pessoas viram e gritaram em sua defesa, impedindo a agressão. Há dúvidas sobre se foi intencional ou não, testemunhas dizem que sim, o dono e agressor diz que não. Mas do mesmo jeito, foi o pingo que faltava para transbordarmos de raiva e indignação contra todos os que maltratam animais. 
Tomem, acabam de ganhar o prêmio que desta vez vem em forma de cilício. Agora, em vez de maltratar animais, vocês podem bater em si mesmos. Será que também sentirão prazer? 
Sempre que se fala sobre isso, alguém solta a velha e indignada pergunta "como alguém pode ser capaz de fazer isso?" A Psicologia tem algumas respostas, como o fato de que o ato de maltratar animais e sentir prazer nisso está ligado a algum tipo de psicopatia. 
Aproveitamos esse momento para manifestar a indignação também com quem divulga fotos de bichinhos agredidos. Por melhores que sejam as intenções, divulgar algo assim só promove o contrário. Quem fica olhando fotos deste tipo é só quem gosta de olhar fotos deste tipo. Quem se sente mal, quem é contra a agressão, não olha. Então para que divulgar? Assim como já ficou comprovado que a falsa denúncia é um dos meios usados pelas redes de pedofilia para divulgarem as imagens, divulgar animais agredidos só vai contribuir com quem busca isso. É um raciocínio lógico e simples. Divulguem as histórias, denunciem os agressores, protejam as vítimas. Não o contrário. 

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Cine MSMJ - Paris, Je T'aime


"Às vezes a vida exige mudança, transição, como as estações. Nossa primavera foi maravilhosa, mas o verão acabou e deixamos passar nosso outono. E agora, de repente, faz frio... tão frio que está tudo congelando. Nosso amor dormiu, e a neve o tomou de surpresa. E se algo dorme na neve, não sente a morte chegar."

Agora no nosso blog, além das dicas de músicas, teremos também o Cine MSMJ! Com dicas de filmes, seriados, vídeos... enfim, só não faremos o serviço 'pipoca+coca-cola delivery', mas os pitacos e dicas, você encontrará por aqui. =]

Estreando, começo sugerindo o filme 'Paris, Je T'aime' [Paris, Eu te Amo], de 2006. Resumindo, a ideia do filme é a seguinte: foi proposto a diversos diretores de todo o mundo o desafio de escreverem curtas-metragens de cinco minutos, contando em cada uma delas uma história de amor tendo Paris como cenário. Todos estes curtas resultaram no longa-metragem Paris, Je T'aime.


O amor sob as várias formas possíveis: o amor homem-mulher, homossexual, maternal, o amor por sensações únicas, e assim vai!


Minha opinião: Tomei conhecimento deste filme quando vagava por uma locadora, e a capa me chamou a atenção. Li meio por cima a sinopse [confesso que não curto ler sinopse de nada, porque pra mim estraga a graça], e pelo pouco que li, esperava um filme nada menos do que que espetacular. Não, não é [eu não achei mesmo, haha]. A foto [preto e branco] é da cena de um dos curtas que o compõe, e que é belíssimo!! Um dos meus preferidos! Acho que são 20 curtas no total, e nesse meio aí, há uns que são péssimos [na minha opinião], tão, tão ruins que tiraram um pouco do brilho do longa. Há os que são bons [meia-boca] e os geniais! Sim, e é por causa destes geniais e belíssimos que digo: Assistam, vale a pena. =]



sábado, 5 de novembro de 2011

Os foras que eles nos dão

Kelly: Ninguém é obrigado a gostar de ninguém. Foras: você já deu ou já levou. Todo mundo tem uma história pra contar. Algumas tristes, e outras pra nos fazerem rir, e MUITO! Afinal, o ser humano surpreende na criatividade quando ao invés de falar a real, cria as maiores situações pra sair de um relacionamento.
Mica: Em 99% dos meus foras de fim de namoro eu ouvi a seguinte frase “Não é você! Você é perfeita: linda, inteligente, divertida... Eu é que não quero namorar”. De tanto ouvir, eu acabei acreditando: Eu sou foda!
Kelly: hahahaha, essa coisa do "É que agora eu não to pronto pra nós dois" é a clássica, né?! Uma vez eu li uma ótima resposta sobre isso, do tipo "Aham, tá, e se eu fosse a Angelina Jolie, você diria mesma coisa??"

Mica: Né!? O lance é que eles tentam usar uma frase padrão e que não magoe. Não tem jeito de não magoar um fora, por mais racional que se seja, rejeição sempre dói. Um amigo uma vez me disse “Mica, se serve de consolo, eu uso essa frase até quando é verdade”. Acho ótimo o ATÉ! Só que é isso mesmo, parece uma frase certa a se dizer.
Kelly: Além dessa, tem outra cena clássica de um fora: Aquela em que o cara simplesmente some, desaparece! Você só se toca que tomou esse fora, porque vê o cara falando com todo mundo, menos com você. E nem pro cara aparecer e falar "...olha, não é você, sou eu". hahaha...
Mica: Essa é mais usada em rolos fixos quase namoros, né!? Quando a coisa pode virar, o cara some! Eu acho que eles correm, amarelam, treeeeemeeeeem!
Kelly: hahah, isso! Você explicou bem: esta é a clássica pros casos que 'quase viraram namoros'. Fugir dá trabalho, rapazes... não é mais fácil falar logo "olha, pensei bem e não quero agora". Eu preferiria, viu... Se for para dar um fora, prefiro jogar a real, mesmo que machuque, mas acho mais digno.
Mica: Mas ser honesto pode fechar a porta pra sempre, né!? E acha que homem fecha alguma porta pra sempre? Eles preferem o velho e irritante banho-maria. Sempre se pode contornar e pegar de novo. Eu adoro dar fora em quem acha que me deixou na reserva.
Kelly: 'Deixar na reserva'- taí outro esquema tático super na moda.
Mica: Nesse lance de reserva, tem algo que me irrita: “o fora que não é fora, mas também não é dentro”. Tipo você lança uma cantadinha (o cara disse que ganhou um vinho e você) “e quando a gente vai beber esse vinho?” aí o cara responde “um dia desses” e você se pergunta “eu levei um picote ou tá rolando!?”. Porque um dia desses é sim, mas pode ser nunca...
Kelly: hahahahaha. A arte da enrolação - muitos homens dominam. E quando ao invés de sumirem, surgem os mil compromissos? De repente o cara passa a ser muito ocupado, e tem na agenda até 'jantar com a avó' [casos verídico]. Tuuudo para não ter que olhar pra sua cara e falar que não quer. Este é do tipo que só dá notícias da sua 'super agitada vida muito looouca'.
Mica: Acho que homem não sabe falar não. Como dissemos, ninguém é obrigado a gostar de ninguém e vai doer de qualquer jeito. Então pra que evitar e ficar criando artifícios? Eles acham mesmo que a gente não saca!?
Kelly: hahaha, boa pergunta! Na verdade, depois que eles conseguem se livrar da gente, acho que eles nem se importam se sacamos ou não, nos tornamos 'página virada' e pronto. OK, mal sabem eles os nomes que ganham depois por conta disso. Afinal, nós mulheres somos craques em xingar. Eu assumo que faço isso bem, nem que seja só na fofoca com as amigas, mas o cara ganha nomes que ele nunca nem imaginaria ou gostaria de ouvir, hahah
Mica: Nossa lembrei de mais um, o fora de 'playba na balada'. Tem cara que se acha né!? Muito, muito. Aí o cara é bonito, está ali expondo a figura na balada e tal. Olho. O cara vira a cara igual modelo quando chega no fim da passarela. Parece até que foi uma ofensa. Eu racho com Barbie assim. Porque cara que faz isso é muito Barbie.

Kelly: Tem o 'fora do cara que namora, mas que fica dando em cima de você'. Soa esquisito isso, mas o que tem de cara nessa situação que fica em cima! e daí, se você é legalzinha, ele já vem com o papo "ah, eu namoro, amo a minha namorada e bla bla bla", mas não sai do seu pé nunca!! Isso aí é filha da putagem das grossas.

Mica: Tem mesmo! Merecem uma voadora.
Kelly: Teve uma época, que mulher era muito criticada quando dava aquele fora "Eu sou legal, não to te dando mole". Revolta masculina justa. Porém, acho que eles aderiram a dar uma dessas também. É parecido com o lance do cara que namora, porém, a diferença é que este tipo NÃO namora. Ele fica em cima, e quando você dá bola, ele vem com o papo de que você confundiu as coisas... na maior linha 'Fui legal, pô, não tô a fim de você'. Dá nojinho.
Mica: Ah, o “você está confundindo as coisas” é clássico. Foi um dos primeiros que ouvi, quando não tinha muita prática e só cantava os caras mais próximos mesmo. Acho possível a confusão, mas em muitos casos eles se deliciam com a situação. Aquele velho prazerzinho de dar bola mesmo sem querer a garota e quando ela está no esquema, dar o fora. Sadismos. Trabalhamos. Mas quer saber? Acho que esses caras são gays. Porque é muito gay se deliciar em dar um fora numa mina. Dá para ouvir o pensamento do cara “sua mocréia”. E olha que já levei foras bem mais dignos de gays, tipo “ah se eu gostasse com certeza te pegaria, você é linda”!

Kelly: Tem também o 'fora-repassa' hahahah. Vou explicar: Você dá o fora primeiro, daí o cara fica tão puto que começa a agir como se fosse ELE quem tivesse dado o fora. Na cabeça dele, ele inverte a situação e começa a te tratar até com dó... Geeeente, este fora é maquiavélico! Você fica numa situação ridícula.

Mica: Nossa eu passei pelo contrário! Tomei o fora e até hoje o cara age como se ele tivesse tomado! Já ouvi até coisas do tipo “depois de tudo que você me falou, de tudo que você fez” EU!? Hilário. Pra não doer, temos só que lembrar, é sempre esse o espírito - “Vamos tomar um fora hoje?”.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Neverland

Mica: Morar sozinha é o paraíso e o inferno na terra. É gratificante chegar em casa e encontrar todas as coisas exatamente onde você deixou. Mas é chatíssimo cuidar de tudo sozinha.

Cláudia: Não é tão gratificante assim, quando se trata da louça suja, da cama desarrumada. O ruim é que a vez de lavar a louça é sempre sua. Se bem que arrumar a cama, é um negócio que eu nunca entendi a finalidade; Pensa comigo, se você vai dormir de novo daqui umas horas pra que arrumar a cama???? Já tentei explicar isso tantas vezes para minha mãe e ela insiste em não entender.

Mica: Uma vez me meti a fazer aula de artesanato. A turma era eu e 6 velhinhas super engraçadas. Um dia uma delas me disse que se não arrumasse a cama, o anjo da guarda não acordava. E a Mica aqui solta “vish que faz 29 anos que o meu tá dormindo!” Não arrumo cama, só em dia de visita e só porque é em cima da cama que as visitas colocam as bolsas rs. Mas a louça não me incomoda, porque é sempre a minha vez, mas nunca tem ninguém me enchendo porque eu ainda não fiz. Faço quando eu quero e sem cara feia ou regras.

Cláudia: O bom é que você pode exercer várias profissões, eletricista, encanador (hoje mesmo arrumei minha máquina de lavar, me achei o máximo), faxineira, cozinheira, dedetizadora e por ai vai . Esse é o preço da liberdade mas eu pago sorrindo.

Mica: Nossa eu já sofri muito com essa coisa de chuveiro queimado, aparelhos quebrados, quadros que precisam ser pendurados... tudo aquilo em que penso “ai preciso de ajuda” e não tem ninguém pra me ajudar. Minha mãe faz tudo, fico impressionada. Pedi pra ela me ensinar, principalmente a usar a furadeira! Acho digno.

Cláudia: É na hora que quebra, eu sento no chão e choro, choro e choro e penso, isso só acontece comigo, porque o chuveiro tem que parar de funcionar bem nesse horário??!?! Porque meu Deus???? Quem vai me ajudar??? Dai eu paro respiro e respondo: - Como assim quem Cláudia? Tem outra pessoa aqui além de você???
Mas me fala Mica, a pior parte são os monstros que aparecem do nada voando pela janela né??? Você pensa MY GOD que bicho é esse????? Quem vai me ajudarrrrr????

Mica: É depois de anos morando sozinha já aprendi: pague quem faça. Adoro os maridos de aluguel da vida. Mas os monstros que invadem a casa são um castigo, uma perseguição! Eu já enfrentei ratos cantores, invasão de baratas voadoras, gafanhotos sanguinários, moscas mutantes, abelhas assassinas, vespas insandecidas...

Cláudia: Minha pior experiência foi com um beija-flor, sim um beija-flor (eu tenho pavor, pânico de bichos com pena), eu estava em casa e esse bicho entra voando pela sacada, ficava voando perto de mim, eu gritando desesperada, até que consegui abrir a porta do apartamento e sai correndo. Fiquei horas sentadas na escada, esperando alguém chegar e me salvar daquele bicho horrível. huahuahuaha

Mica: “Tadinho” do beija-flor. Isso tudo me irrita, dá nervoso, eu grito e choro. Mas acho que o pior de tudo de morar sozinha, é ficar doente. Eu me sinto abandonada. A solidão fica enorme. Choro horrores. Fico com dó de mim. Como se faz um chá, quando se está com virose e só de ficar em pé dá vontade de vomitar? Como se vai ao médico sozinha?

Cláudia: Nossa a solidão é cruel, ela intensifica-se nos domingos a noite, na TPM. Mas o lado bom é que datas como Natal, Ano novo e aniversário são dias comuns como qualquer outro, aprende-se que todo dia é especial e único. E a saudade é o maior desafio que você tem que superar, ou pelo menos tentar

Mica: Eu reclamo destas coisinhas, mas concordo com você, morar sozinha faz aprender muita coisa. Eu gosto essencialmente da liberdade. Agora por exemplo começou a tocar Foo Figthers na TV e eu aumentei um montão o volume. Não tem ninguém aqui para gritar “abaaaaixa essa TVeeeee!”. Eu funciono melhor sozinha, eu me concentro mais em mim. Quando moro com alguém, eu me misturo muito com o outro e me perco um pouco.

Cláudia: É complicado morar com outras pessoas. Ter que acordar de manhã e dizer bom dia ( detesto pessoas felizes de manhã). Eu tenho pra mim, que deveria ser proibido manter diálogo na primeira meia hora que acorda. Será que eu tenho problema???

Mica: Não. Mas quem mora sozinho costuma ficar inflexível mesmo. A questão é que acreditamos que temos todos os direitos do mundo, afinal, no templo em que transformamos a casa, temos mesmo. Aí as pessoas chegam e querem nos tirar isso! Absurdo!

Cláudia: hahahahahahhaha verdade. Minha casa minhas leis… ditadora nada né? Mas o melhor de morar sozinha é isso... Não ter horários, não ter rotina, não ter obrigações. Tudo é no meu tempo, na minha hora e do meu jeito… Notem o tanto de MEU que eu escrevi, tsc tsc tsc taurina é assim mesmo.

Mica: É, virginiana também! No entanto, não precisam ficar com medo da gente, para festas, a casa da amiga que mora sozinha é sempre a melhor pedida! ; )

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Pra esse eu tiro a saia: Al Pacino

Pra esse eu não só tiro a saia, como ofereço meu dedo anelar esquerdo. Pra você eu digo SIM, Al Pacino.

Eu tenho um FASCÍNIO tão grande por esse cara, que eu desgosto de qualquer coisa que eu fale segundos depois, porque tudo fica pequeno perto dele...
Eu sempre o achei bonito. Mas confesso que a paixão surgiu quando assisti a trilogia do 'Poderoso Chefão'. Pela atuação que dispensa comentários, por todo o charme que ele esbanja ao interpretar o Michael Corleone [e que charme]; não sei, depois desse filme passei a olhá-lo com outros olhos e pronto.

Olhe bem pra esse rosto. Vai me dizer que diria 'não'?!

A atitude, a personalidade, o charme único, a postura de macho, do tipo que não precisa nem abrir a boca pra me deixar totalmente hipnotizada. Bastaria olhar, como só ele sabe fazer. (...)

Mas vocês podem achar que eu to confundindo as coisas, que minha paixão é apenas pelo Michael e não pelo Al Pacino [ok, eu amo o Mike]... Mas não para por aí. Olhem a foto abaixo agora, onde ele aparece com um visual totalmente diferente. Pra mim, continua lindo demais. Meio largadão, cara de cafajeste. Como me atrai, ai...

Al Pacino, no filme 'Serpico'.

Aposto que este 'Pra esse eu tiro a saia' pegou muita gente de surpresa. Afinal, estou falando de uma beleza retrô! Mas um cara desses não pode passar desapercebido.
Hoje ele já está com 71 anos. Tá meio acabadinho, porém ainda charmoso... afinal, charme não passa com a idade. E pra mim, homem charmoso ganha de qualquer bonitinho-perfeitinho.

É isso.