sábado, 26 de novembro de 2011

Os foras que nós damos.


Vocês homens acham que são os únicos que dominam a arte dos foras e do enrolation???? NOT. Mulher quando quer, sabe desempenhar muito bem esse papel,  diríamos que até com mais classe e criatividade.

Cláudia: Acho que até desaprendi a fazer isso, de tantos fora que eu tenho levado ultimamente.

Mica: Eu sou muito rígida pra dar fora. Como detesto que me deixem no banho maria, se corto um cara é porque não há a menor possibilidade e costumo deixar isso muito claro. Em namoro, eu dei fora uma única vez. Depois de dois anos cheguei e disse “eu não gosto mais de você, quero sair com minhas amigas, curtir, não estou mais feliz.” Depois de uns dias ele me procurou super tristinho. Acabou comigo, falou mil coisas. Eu só disse “Você tem toda razão, é isso mesmo que eu sou, melhor me esquecer”. 

Cláudia: Em namoros quando existe sentimento, eu prefiro que terminem comigo, do que ter que terminar. Detesto fazer as pessoas sofrerem, sempre entrei com a bunda eles com o pé. BUT vou confessar uma coisa, eu não descarto logo de cara não, sempre dou uma verificada no terreno antes de dar um fora, vai que eu estou me precipitando.  Mas não chego ao nivel de ser uma cozinheira. Na verdade eu só cozinho o cara quando eu não sei se quero ou não, dai eu assumo, faço uma panqueca boa hahah. 

Mica: Meu sonho é ser cozinheira! O lucro é maior e ninguém fica te achando cruel. Mas eu tenho o defeito de, como odeio ser cozinhada, não consiguir cozinhar ninguém. Eu tenho mania de achar que é mais justo falar o que sinto. É mais justo sim, mas ninguém faz isso. Agora em balada, meus foras são mais engraçadinhos. Como numa festa da faculdade em que um cara me laçou pela cintura e era tão alto que fiquei na ponta dos pés. Eu toda rocker, sendo agarrada por um peão de frigideira na cintura e chapéu na cabeça... Ele perguntou “Você estuda aqui?” (a festa era na UNESP, minha faculdade) E eu “Sim. E você estuda na UNIMAR.” “Como você sabe?” “Porque já vai agarrando!” e fiz cara de nojo empurrando ele. O melhor deste fora, foi ouvir a risada dos amigos dele. 

Cláudia: Acho que deveríamos dar umas dicas para nossos amigos perceberem quando o relacionamento ou um futuro relacionamento está fadado ao fracasso. Por exemplo: Quando o cara convida a guria para sair e ela chama 50 amigas para ir junto, corre amigo, vaza porque ela NÃO te quer.

Mica: Eu já fiz isso por pura insegurança... Não saquei se era namoro ou amizade e levei uma comparsa pra qualquer eventualidade. Mas se ficou claro que é encontro, levar amigas é tirar o corpo fora mesmo. Tem o fora sabonete. Aquele que a mina é super lisa e não há cantada que pegue. Você canta, ela educada escorrega e nada rola. Isso é um fora. Não adianta tentar 30 vezes achando que uma hora ela perde a vergonha. Não é vergonha,  é fora delicado mesmo.

Cláudia: Ahh tem aquele, que o cara te manda mensagem dizendo que está na porta da sua casa, e você apaga todas as luzes pra fingir que está dormindo. Meu amigo, um bom jogador sabe a hora de tirar o time de campo, e se aconteceu isso com você, essa é a sua hora.

Mica: Ah o fora “morta de cansada” né!? Em 99% dos casos é desculpa. Assim como os meninos, mulher não troca uma boa ficada por sono. Sono se recupera depois. Se ela prefere dormir, esquece. 

Cláudia: É aquele história, quando a pessoa quer, ela vai até para o japão a pé! Não tem dor de cabeça, resfriado nem sono que atrapalhem. 

Mica: Mas com mulher nada é simples né!? Como o fora “não te quero nunca mais, só que ao contrário”. Geralmente usado para descontar alguma raivinha causada pelo bofe, uma forma de fazer ele olhar para o que está perdendo e valorizar. Eu gosto de chamar esse de “fora educativo”. E não reclamem meninos, dá certo. 

Cláudia: Outro passa fora muito comum; é aquele que o cara está em uma balada, barzinho ou qualquer local, e o ex namorado da pretendente esteja. Mulher que é mulher vai dar uma usadinha no fofo, mesmo não estando afim só para fazer uma cena para o finado, mas logo em seguida virá um fora do tipo. ‘Desculpe mas eu ainda não estou pronta para me envolver com outro’.

Mica: Isso me fez lembrar do esquema Credicard. Quando você consegue enfim superar o fora, se produz, vai pro mesmo churrasco que o ex, e se torna a atenção da festa. Inclusive para os amigos dele. Vai embora sem ficar com ninguém, rindo, porque a “a cara de bobo do seu ex-namorado, não tem preço!”. É quase como dar um fora. 

Cláudia: hahahhah isso deve ser muito bom. Um dia preciso experimentar essa sensação.
Mas sabe qual é o pior tipo de fora??? Na minha humilde opinião, é o cara estar a noite toda investindo na guria, colocando em prática toda a sopa de letrinha que ele tomou no jantar, dai ele sai 5 minutos para fazer aquele xixizinho básico e quando volta, a donzela cobiçada está nos braços de outro,  essa é cruel ( Já fiz isso uma vez). 

Mica: Mas completamente compreensível, pois em 90% dos casos, ida ao banheiro significa “dar um perdido”. Os outros 10% se dividem entre “ele quer mesmo ficar com você” e “ufa! até que fim me livrei do chato!”.

Cláudia: hahahahhaha esse nem era o “ufa um chato” mas pra ficar no momento não rolava.  Sabe Mica, agora falando nesse assunto eu cheguei a uma conclusão. Eu me encaixo na definição de pessoas cozinheiras, acho que eu cozinho os homens. Olha só, descobri uma coisa que eu não tinha me dado conta. Eu não quero, mas também não largo o osso. Que triste né?

Mica: Nãoooo. Eles fazem isso com a gente, alguém tem que equilibrar esse Karma! 

Cláudia: Então, acho que essa parada de ser cozinheira é melhor, pois você não fecha nenhuma porta. Olha aeee o porque da minha grande dificuldade em me lembrar dos foras, eu sempre dou uma enroladinha para garantir o futuro, por conta disso os foras não ecxistem ( não que eu me lembre) 

Mica: Né!? Vantagens, há muitas vantagens na gastronomia. Mas eu sou colecionadora:  figurinha repetida não completa o álbum. No máximo dá pra bater um bafo, se não estiver rasgada e nem for muito manjada. 

Cláudia: Ahhhh sim caminhar só pra frente. Não tenho hábito de ficar rebobinando a fita não. Prato requentado não me apetece 

6 comentários :

  1. vou comentar amanhã pq hj eu to muito mimimi e só vou fazer reclamação e choradeira...

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  2. Para variar o recado é esse... não adianta gurizada, se for rolar, rola! Se não for não rola!

    Não há fórmula correta! Um dia tem que ter pegada e chegar firme, noutro tem que ser romântico e suave! Certo é o seguinte, não há fórmula! Isso é que nem bolsa de valores! Quem acha que descobriu o caminho de conquistar o sucesso em 100% dos casos... tá se enganando! Pode, no máximo, minimizar o risco de perdar ou aumentar a probabilidade de ganhos! :p

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  3. hahah, mto bom! Achei legal vcs terem falado o lance do 'tô cansada'. Pq realmente, qdo a mulher tá a fim, o cansaço é o de menos. hahah

    e em balada, qdo eu não quero, já falo 'to acompanhada' e 'cabô.

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  4. Oi, meninas! Acho que eu sempre tive meus foras básicos. Se estiver num bar ou festa, converso um pouquinho e educadamente com o indivíduo e dou um perdido, vou pro banheiro, ou tem umas amigas esperando, ou tenho que ir embora, etc. Se me liga e eu não quero nada, não atendo de forma alguma. Se acabo atendendo, vai mais uma desculpa tipo hoje estou cansada, não posso, tenho isso e aquilo pra fazer etc. Mas quando eu quero, nada me impede, vou até de bicicleta pro Japão! rs

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  5. Quem quer arruma um jeito...quem não quer arruma uma desculpa...

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  6. Faz tanto tempo que não dou um fora em alguém que eu vou deixar fazer comigo o que EU faria se levasse um Fora agora:
    Encheria a pessoa de KABONG, daqueles bem dado, sabe?Arrancaria minimamente um dente!

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