sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Tudo novo de novo...


Cláudia: Com o final do ano, além da vinheta chata da globo, vem aquele: ‘O ano acabou e o que eu fiz??’. Bate aquele momento de reflexão, e dependendo da resposta, pode causar frustração e até algum arrependimento.

Kelly: Então, comigo não acontece, hahah, sério. E já falo o motivo: não faço promessas há anos, justamente porque colocava umas metas que geralmente eram muito foda de alcançar e depois ficava frustrada. Parei com isso. ADORO festejar a virada de ano, é uma das minhas datas preferidas. Mas paro por aí.

Mica: Eu amo as listas! Adoro o momento de parar e olhar para dentro, para minha vida e me perguntar “e aí Mica? tá bom assim? quer mudar? quer ir pra onde?”. Faço isso duas vezes ao ano: no meu aniversário e na virada de ano. Simbólico e cheio de significado, eu sei. Eu sou assim: gosto de rituais, de tradições que eu invento, de símbolos e significados que uso propositalmente para manter minha sanidade. Ou minha loucura... 

Cláudia: Eu cheguei a conclusão que não sirvo para ter lista, planejar como será daqui a um ano, definitivamente isso não é pra mim. Mas esse ano, me vi obrigada a estabelecer 3 metas na minha vida. Uma delas, até já dei início, as outras dependem do dinheiro. Mas vamos lá, como diz o poeta: ‘aponta pra fé e rema’.

Kelly: Então, as pessoas podem pensar que eu não faço reflexões e metas. Na verdade, faço. Mas durante o ano. Tipo, eu me avalio constantemente, sabe? Quando algo não vai bem, já me toco que é hora de mudar, por exemplo, já tento reverter de imediato. Enfim, eu tenho ideia das coisas que eu quero, claro, mas não jogo isso para o ano seguinte. 

Cláudia: Eu também penso assim Kelly, temos a oportunidade de mudar o tempo todo, avaliar nossas atitudes e ações. Eu te confesso que esse ano foi bem difícil. Gastei muito mal todo dinheiro que ganhei, tive muita decepção e decepcionei muita gente. Mas foi um ano que fiz grandes amizades e aprendi a reconhecer quem vale a pena permanecer  e quem vale mais a pena deixar ir, penso que essa foi a principal lição que tive.

Mica: Pensar, refletir sobre a vida acho que é algo que todo mundo faz um momento ou outro. Acho que quando as coisas não estão bem, torna-se inevitável. Se não for regra geral eu gostaria muito que fosse, porque isso é o que nos faz ter a chance de mudarmos. E pra mim, um não exclui o outro. São iguais e se complementam na minha-dinâmica-super-pessoal-de-eu,-eu-mesma-e-irene. Tem dois casos que isso me fez lembrar. Há anos atrás coloquei como objetivo de ano novo ler 6 livros, no outro 7, no outro 8, no outro 9. Nove por dois anos e vi que o meu máximo é 8. Desde então eu leio 8 livros/ano sem esforço, virou minha rotina. Segundo caso aconteceu neste ano. Eu planejei fazer minha tatuagem e tive até que abrir mão da minha viagem anual para guardar a grana necessária. Mas quando consegui e cheguei no studio pra marcar, o cara só tinha horário pra 2012... Então, a arte de planejar envolve aceitar que não se tem controle de tudo e que você vai ter que parar e reavaliar quando algo sair do esquema. 



Kelly: Então, exatamente, não temos controle sobre tudo. E acho que é por isso que as pessoas ficam tão frustradas... Ok, há pessoas que se esquecem das suas 'promessas' na terceira semana de janeiro; mas há as outras que dão o seu mellhor, só que se magoam consigo mesmas porque esquecem que nem tudo é culpa delas, sabe. 

Cláudia: Eu por exemplo, nem precisei chegar na 3º semana de Janeiro, tentei fazer uma lista em Dezembro e até fiz, mas não anotei e já me esqueci de tudo. Dai tracei essas 3 metas, minha memória é seletiva gente, vocês nem imaginam o quanto.

Kelly: Falando de metas loucas que as pessoas costumam fazer, tem algumas que são meio bizarras, né?! Com mulher, sempre tem o lance de perder não sei quantos quilos, hahaha 

Mica: Emagrecer é a meta. Colocar X quilos tem que ser coerente com o possível, né!? Agora querer ficar com o corpinho de quando tinha 15 anos, quando nem ainda nem tinha dado, totalmente virgem e sem nada fora do lugar, em UM ano, é no mínimo absurdo. 

Cláudia: Emagrecer é a meta de qualquer mulher, hahahah. A minha desse ano todo foi essa, mas pergunta se consegui perder alguma coisa? Não, por favor não me pergunte. 

Kelly: Arranjar namorado, marido, isso a gente também vê muito. O que dizer? 'RISOS'...

Mica: Como se só dependesse de um lado, né!? rs Como se o outro não tivesse vontade! Parece promessa de mimado: eu quero e pronto! Tá filha, pode querer, mas só vai rolar se alguém quiser também, tá!? O máximo que dá pra prometer é “vou me abrir para uma nova paixão ou para um novo amor, deixar entrar algo assim para a minha vida”. Eu devia prometer isso, ando mais fechada que fortaleza de chefão em game. 

Cláudia: Ah, Mica, nem isso está dando prometer. Eu já fiz essa promessa de me abrir para um novo amor e até agora nada. Pode isso, produção?

Kelly: Gente, quais serão as metas masculinas? Duvido que homem vire o ano pensando 'preciso perder essa barriga'. No mínimo deve ser 'este ano quero pegar mais mulher!' =P

Cláudia: Acho que homem pensa muito na parte profissional, em trocar de carro, essas coisas. Estou certa, leitores deste blog??

Mica: Olha acho muito possível que façam listas viu... Muitos seguem o estereótipo “homem é prático e objetivo”, então acho bem possível que tenham metas, objetivos e até estratégias de como consegui-las. Eu namorei um cara que tinha tudo milimetricamente planejado na vida, achava até uma prisão. 

Cláudia: As pessoas devem entender que sempre é tempo para mudar, para se tornar melhor e ajudar ao próximo. Não precisamos esperar baixar o espírito natalino. Até porque pessoas carentes de afeto e de dinheiro existem o ano inteiro. Então se você quer  mudar, comece agora... 1,2,3 e jáááááá!

Kelly: Eu também diria que: Pessoa, se você faz uma lista e em fevereiro nem sabe onde ela está, pare de perder o seu tempo, sério!  Se você costuma fazer listas, e dentre as metas está algo muito absurdo, vá com calma. Se esforce, mas lembre-se que nem tudo sai como a gente quer. ;) 

Mica: Isso tudo me fez pensar que a reflexão e a mudança é que nos mantém em movimento e nos dá mais chances de ficarmos satisfeitas com nós mesmas, com ou sem listas. Portanto meu conselho de fim de ano é: SEJA INCOERENTE. Se você nunca faz listas, experimente, nem que seja pra xingar depois. Se você sempre faz, tente se ver livre delas por um ano apenas. O importante, disso tudo, é a festa!




sábado, 24 de dezembro de 2011

Ho Ho Ho Ho Feliz Natal


Você  se comportou direitinho durante o ano??

SIM???

Então estamos mandando o Papai Noel até sua casa, para realizar todos os seus desejos.





Nós do MSMJ, desejamos um natal delicioso e cheio de alegria para todos vocês.

Obs: O papai noel estava muito ocupado, estamos mandando um substituto, espero que não se importem.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Prêmio Saia Suja da Semana

Semana passada nos deparamos com declarações de um Bispo sobre a pedofilia praticada por padres e membros da igreja. As declarações não são novas, não é algo que bombou na net nesta semana. Mas são tão surreais que mereceram nossa atenção. 
Bernardo Álvarez, bispo titular da diocese de Tenerife, declarou em entrevista concedida ao "La Opinión"    quando alertado sobre a diferença entre sexo consensual e abuso - "Pode ter menores que sim o consintam e, de fato, há. Há adolescentes de 13 anos que são menores e estão perfeitamente de acordo e, além disso, desejando-o. Inclusive, se ficares distraído, provocam-te". 
Claro, adolescentes de 13 anos sonham em transar com padres. Na verdade são verdadeiros filhos do capeta que vieram SÓ para atentar essas pobres e puras almas dos senhores da igreja. Como ninguém enxerga isso?
Os números de quantas crianças e adolescentes que já perderam a vida, a autoestima, o corpo e o prazer nas mãos de padres pedófilos são incontáveis. A cada dia surgem mais denúncias, como as de outubro de 2010 em que algumas se uniram e fizeram uma passeata no Vaticano. Mas e quantas nunca conseguiram lutar contra isso, denunciar e clamar por justiça? Quantas morreram sem que ninguém nunca soubesse da violência que sofreram? Quantas tentaram contar e foram desacreditadas pela autoridade do "homem de deus"? 
Por todas elas dizemos: batinas sujas, fedidas e sagradas, estamos de olho em vocês.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O Brasil sofre de crise de identidade: É bipolar.



Se você espera encontrar nesse artigo números e fatos sobre Belo Monte, sugiro que pare a leitura por aqui. O que este artigo pretende é fazer uma discussão que toma este tópico como um dos exemplos para apontar reflexões que transpassam a individualidade e os números de cada tema. Pretendo mostrar que o problema está muito antes de Belo Monte, ele está na forma como o Brasil se planeja e conduz suas decisões na área estratégica de meio ambiente.
Nos últimos meses, não foi preciso se esforçar muito para encontrar em diferentes meio de comunicação, diversos debates capitaneados pelo confronto entre meio ambiente e desenvolvimento. Entre os mais acirrados e importantes debates estão as mudanças climáticas global, o novo código florestal e a usina hidroelétrica de Belo Monte. Mesmo que tardiamente e com pessoas mal intencionadas, que optam por confundir ao invés de construir, eu entendo como positivo todo o debate sobre Belo Monte. Mas ainda é preciso amadurecer e entender que, guardada as proporções e independente da temática, no cerne todos eles são frutos de um mesmo processo e de uma mesma lógica retrógrada de desenvolvimento.
Acredito ser pertinente fazer uma distinção entre dois temas centrais para este discussão e que são comumente tratados como sinônimos: Crescimento e desenvolvimento. O crescimento está ligado a indicadores econômicos, como o aumento do PIB. Logo, só ocorre progresso quando o crescimento é positivo. Já para o desenvolvimento não necessariamente é preciso crescer para progredir. No caso de indicadores sociais como o IDH, um crescimento do PIB não necessariamente reflete na melhora da qualidade de vida das pessoas.
Dentro de uma visão carteziana, os debates em foco atualmente nascem de dois pontos erroneamente considerados antagônicos: o desenvolvimento e o meio ambiente. Erroneamente, porque em uma visão moderna de desenvolvimento esses dois tópicos caminham lado a lado e formam as bases do desenvolvimento sustentável. Planejadores e tomadores de decisão comprometidos com o futuro e o presente não poderiam deixar de considerar e dar a mesma importância para todas as esferas de planejamento: o econômico, o ambiental e o social.
Em processos sérios de planejamento ou licenciamento busca-se o maior equilíbrio possível entre as esferas citadas e os atores envolvidos, construído por meio de um debate onde um lado acaba cedendo em algum momento para ser satisfeito em outro. Mas na prática o que observamos é uma lógica conduzida de forma unilateral e protocolar onde quase sempre o lado econômico é privilegiado em detrimento dos aspectos ambientais e sociais. Neste caso predomina a lógica do crescimento econômico.

Esta é a grande frustração dos estudiosos de políticas ambientais e conservação. O Brasil como tomador de decisão ainda não despertou para a necessidade de considerar de forma séria a questão ambiental e social. Ele ainda não se decidiu sobre as necessidades futuras, sobre como crescer e preservar de forma harmoniosa. Caminhamos para sediar uma Rio+20 com que cara ? Falamos da floresta amazônica, mas não ouvimos o que tem a dizer os índios que moram lá a muito mais tempo que nós. Falamos de redução de desmatamento na Amazônia, mas aprovamos um novo código florestal flagradamente construído sem nenhuma base científica para beneficiar um setor específico da sociedade, o agronegócio. Tentamos intermediar acordos de mitigação e prevenção de mudanças climáticas e ao mesmo tempo fazemos do pré-sal a solução para o futuro do país.
Neste ponto o Brasil sofre de crise de identidade, é bipolar. Enquanto nosso país não resolver essa dualidade de desenvolvimento, todos os debates a cerca de temas importantes como o Código Florestal e a usina de Belo Monte serão conduzidos de maneira pouco democrática e quase sempre beneficiando uma minoria privilegiada da sociedade. A máxima se replica: privatiza-se o lucro e socializa-se os prejuízos. Em outras palavras, o lucro é concentrado na mão de uma minoria já abastadas, já os prejuízos ambientais são de todos. É contra essa forma de política que devemos lutar hoje. 
Aproveito a onda de Belo Monte para sintetizar o que discutimos até aqui. Belo Monte é simplesmente simbólica nessa luta. Vamos supor que Belo Monte seja instalada, pois a demanda energética projetada e as necessidades de crescimento justificam sua construção, mesmo ante todos os impactos negativos decorrentes. Amanhã uma nova usina surgirá e a mesma justificativa será apresentada. Qual é o limite para essa replicação? Quando as alternativas técnicas e estratégicas serão discutidas ou apresentadas?  Em que momento os impactos socais e ambientais serão considerados tão relevantes quanto o econômico? 
Pela nossa análise técnica do Plano Decenal de Energia não será até 2020, pois mesmo que a proposição e avaliação de alternativas técnicas e estratégicas seja um dos principais objetivos das peças de planejamento, tais alternativas não foram sequer mencionadas no documento. E assim, até 2020, teremos de engolir mais 12 usinas na bacia amazônica. Doze vezes é um número suficiente para você? E depois dessas 12 vezes, quantas vezes restariam para atingirmos um ponto de colapso, ultrapassando a capacidade suporte do nosso planeta? Se você quer saber, nós já passamos essa linha a muito tempo. Os dados são alarmantes: perdemos anualmente cerca de 30000 espécies por ano, ou 3 espécies por hora, muitas delas nem chegamos a conhecer. Segundo o relatório Global Footprint Network, hoje, precisamos de uma terra e meia para satisfazermos nossas necessidades de consumo. Essa meia terra virá de onde?



É preciso ficar claro que a luta dos ditos ambientalista é uma luta pelo futuro, pela vida. Não somos contra o crescimento, muito pelo contrário, lutamos pela melhoria da qualidade de vida e pela redução de desigualdades sociais com o menor impacto ambiental possível. No entanto, não é mais possível ignorarmos a problemática ambiental, as mudanças urgem e são necessárias para ontem. O melhor exemplo mundial de como empurramos a questão com a barriga são as mudanças climáticas globais. Hoje nem o mais cético dos céticos do clima ainda defende que o planeta não está aquecendo por conta das emissões antrópicas de gases. E quando falamos de aquecimento, das necessidades de revermos nossos padrões de consumo, estamos falando de vidas, do futuro da humanidade no planeta terra. E assim é com todas as outras questões ligadas ao meio ambiente, cada uma com suas implicações e escalas, mas todas elas relacionadas com uma mesma problemática, a falta de visão e sensibilidade dos planejadores e tomadores de decisão com relação as necessidades futuras da humanidade e sua relação com o planeta.
Devemos sim nos preocupar com cada projeto fruto de um processo não democrático e unilateral ou com cada decisão que contrarie as recomendações da ciência, as necessidades e a vontade da maioria. Podemos evitar parte de todo esse problema simplesmente construindo um diálogo real entre os atores envolvidos e as esferas de planejamento, seguindo as recomendações e diretrizes da ciência e do planejamento ambiental de forma séria e comprometida com o futuro. Mas para isso o Brasil precisa escolher o que quer do futuro: se transformar em mais um EUA/China ou servir de exemplo como um país consciente e comprometido com seu povo e com a sua natureza.


Autor: Augusto Hashimoto de Mendonça
Engenheiro Ambiental
Doutorando em Ciências da Engenharia Ambiental
Centro de Recursos Hídricos e Ecologia Aplicada


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Prêmio Saia Suja da Semana


Seguindo a série de prêmios à pessoas e grupos que cometem crimes e violências que nos deixam pasmas, indignadas e raivosas, esta semana premiaremos a diretora do Colégio Internacional Anhembi Morumbi de São Paulo, conhecida como professora Dea de Oliveira pelo tratamento racista dispensado à estagiária de marketing Ester Elisa. 
A diretora tem certeza absoluta de que foi cortês e apenas estava ensinando o que é a vida para a estagiária. Lógico, afinal quem não gostaria de ouvir no seu primeiro dia no emprego a frase "O padrão aqui é cabelo liso".  Em outra situação, Ester contou que a diretora a parou na porta do colégio e a ameaçou "Cuidado com o que você fala por aí porque eu tenho 20 anos aqui no colégio e você está começando agora." Não é um primor de educação?
O que mais podemos desejar para a educação do nosso país? Nada como bons valores, de famílias tradicionais, ensinando esses negrinhos o lugar deles e claro, a alisar o cabelo! OH WAIT! 
Ester é uma corajosa e denunciou a situação de violência psicológica a que foi submetida por ser negra. Por ter cabelo crespo (por sinal lindo! depois olhem fotos de Ester na internet e digam-me se não é lindo!). A tradição não pode continuar vencendo a igualdade. Por isso desejamos para a diretora, uma saia embolorada e manchada escrito "cuidado, ela fala o que pensa". 

Para acompanhar o caso e entender melhor a questão indicamos o Portal Geledés Instituto da Mulher Negra. Vai lá: www.geledés.org.br 

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Cine MSMJ - O Fabuloso Destino de Amélie Poulain


"O Fabuloso Destino de Amélie, é um filme francês dirigido por Jean-Pierre Jeunet em 2001. Conta a história de uma jovem que se muda do subúrbio, onde morava com a família, para Paris, para trabalhar como garçonete. Ela encontra uma caixinha cheia de itens pessoais escondida no banheiro de sua casa e decide entregá-la ao antigo dono, revendo pequenos conceitos que mudarão sua vida."






Estava um dia de bobeira em casa e comecei a procurar um filme, eis  que a capa de um me chamou muita atenção, pela expressão e o olhar forte da atriz. Resolvi então assistir o tão comentado e premiado, "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain " e me apaixonei.



A história da menina que teve problemas de relacionamento quando pequena, pela falta de contato com outras crianças e a educação rígida de seus pais. Detalhes que fizeram Amélie criar seu próprio mundo.




Um mundo cheio de cores, formas, felicidade e VIDA, onde o simples é tão SIMPLES e que pequenos gestos e atitudes podem transformar para sempre o destino de uma pessoa. Ela nos faz acreditar que nunca é tarde demais para mudar, aprender e amar.



Destaques para a trilha sonora e a fotografia que são fascinantes, como também Audrey Tautou, que interpreta com muito carisma e simpatia Amélie Poulain.


Trecho do filme em que mostra a falta que faz um abraço.



domingo, 4 de dezembro de 2011

Blitz da Moda

Kelly: Nós mulheres adoramos reparar no look feminino. Seja de uma celebridade ou de uma desconhecida que a gente esbarra na padaria. Não, a gente não comenta tuuuudo que a gente vê por aí, porque tem uns que são sem graça e não nos chamam a atenção. MAS, quando a pessoa está exagerando tanto para o bom gosto quanto para a cafonice, os olhos saltam! E a melhor parte é ter com quem fofocar isso depois! hahahah

Cláudia: Que mulher não mede a outra da cabeça aos pés??? TODAS. Isso é tão natural quanto sentir fome. Admiramos o bom gosto e lamentamos a breguice. MÃS como diria minha amada avó, uns gostam do olho outros da remela.  

E baseado no fato de que dinheiro não compra saúde muito menos bom gosto, vamos ao looks escolhidos:

Carolina Ferraz - Se a Carolina Ferraz fosse minha amiga, eu não conseguiria conversar com ela sem conseguir disfarçar a minha cara perante uma calça dessas. Gente, o que é isso?! Fantasia de palhaço? Pedaço de balão? Haha, FEEEEIO! Continuarei com o meu jeans básico.


Katy Perry - Ou seria um poodle rosa? Ou a filha mais nova da Barbie?? Tá, ela é linda! Mas as roupas dela... peraí, não dá. Pode ser que ela faça a linha 'personagem', mas e daí? Acho tudo uma bosta. #prontofalei!


Mila Kunis - Esse look, é sucesso absoluto. Simples, chique e super atual. Clap clap clap. É aquele negócio, estilo, ou você tem ou você não tem. É a cara do bom gosto essa mulher, aprovada.


Juliana Didone - Que gracinha. Olha aí um exemplo de bom gosto! Arrasou! Desde o sapato até o fio de cabelo. Gostei tanto, que esse visual merece um plágio, sem medo de errar! Linda!


Wanessa Camargo - Ou seria a mãe de santo camargo?? E essa bota branca? Tão branca que deixou o vestido com cara de encardido. E digo mais: esse tanto de renda deixou essa menina com visual de 'cortina'. Rendas são lindas, mas na medida certa. Né?!



Britney - Querida tem uma cara no seu blush!!!! Existe coisa mais brega do que uma pessoa com duas bolas vermelhas no rosto?? Só faltou fazer umas bolinhas pretas e arrumar um par pra dançar quadrilha. 

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Prêmio Saia Suja da Semana

Há dias atrás, demonstramos toda nossa indignação com a violência e os maus tratos a animais, motivadas pelo caso Lobo. Este nível de crueldade já é suficientemente revoltante e medíocre. Mas o ser humano pode mais, sempre. Tanto que nesta semana a raiva, a sensação de injustiça, a indignação e, até mesmo, a vergonha que sentimos, vem premiar a saia suja dos agressores do motorista linchado na zona leste de São Paulo.

A história, para quem não viu, foi grotesca. O motorista passa mal ao volante e perde o controle batendo em carros e motos estacionados. Um grupo de jovens que estavam se divertindo num evento na rua, correm em direção ao ônibus gritando e apedrejando o mesmo. A cobradora que estava de folga, pensa rápido e consegue parar o ônibus, para evitar piores acidentes. Mas os descontrolados arrancam o corpo desfalecido do motorista pela janela do ônibus, socam, chutam, espancam, batem na cabeça dele com um extintor de incêndio. O motorista morre. Até hoje não se sabe se pelo mal súbito ou se pelo linchamento. A cobradora e testemunha disse que dava para socorrê-lo, ele foi arrancado do ônibus vivo. O cobrador, parceiro de trabalho naquela noite, declara que foi como uma cena de filme de terror. O filho não se conforma com o pai morrer trabalhando e com a cabeça sendo atingida por um extintor de incêndio.

E nós, pessoas comuns, que cuidamos da nossa vida e das nossas dores dia a dia, nos perguntamos como alguém pode ser tão desprezível e irracional desta forma? Não há nada que justifique tamanha covardia. Nada.  

terça-feira, 29 de novembro de 2011

MSMJ FM - George Harrison

Hoje faz 10 anos que o beatle George Harrison se foi.

Eu, como muito fã da banda que sou, não poderia deixar de aproveitar este espaço do MSMJ FM, e falar (brevemente) de um dos nomes mais importantes que a música já teve.

Fama de quieto, fazia pouco caso do estrelato, apaixonado por jardinagem e automobilismo, praticante de ioga e meditação, George era no mínimo autêntico.
... George sempre foi o meu beatle preferido. Mas predileções a parte, vamos falar de suas músicas, que, sendo você fã ou não de Beatles, já deve ter ouvido:

"Something" - Preciso falar alguma coisa?! A segunda música mais regravada da banda e uma das canções de amor mais bonitas de todos os tempos, sem beirar o brega/cafona. O cara tinha 'as manhas'.



"My Sweet Lord" - O lado espiritual de George. Consegue ouvir esta música só uma vez??? Eu não. Quando a escuto, entra pro repeat sempre. Envolvente?! Hmmm, não sei qual seria a palavra perfeita para descrevê-la... mas mexe comigo em vários sentidos.



"Here Comes the Sun"- Quem nunca foi viajar ouvindo essa música? Ou cantou quando tava arrumando as malas no carro? Se não, aposto pelo menos que você dá um sorriso quando a escuta. =)



Poderia passar horas listando e postando vídeos, ou escrevendo um longo texto sobre a vida dele - o cara fez e tem história pra contar! Mas me dou por satisfeita e paro por aqui. 

Finalizo somente dizendo que: Meus pais o ouviam. Eu o ouço. E se eu tiver filhos, estes o ouvirão e o "conhecerão"! E me atrevo até a dizer que, muito provavelmente meus netos também. Sua música é para sempre. George Harrison para todo o sempre. Amém.

sábado, 26 de novembro de 2011

Os foras que nós damos.


Vocês homens acham que são os únicos que dominam a arte dos foras e do enrolation???? NOT. Mulher quando quer, sabe desempenhar muito bem esse papel,  diríamos que até com mais classe e criatividade.

Cláudia: Acho que até desaprendi a fazer isso, de tantos fora que eu tenho levado ultimamente.

Mica: Eu sou muito rígida pra dar fora. Como detesto que me deixem no banho maria, se corto um cara é porque não há a menor possibilidade e costumo deixar isso muito claro. Em namoro, eu dei fora uma única vez. Depois de dois anos cheguei e disse “eu não gosto mais de você, quero sair com minhas amigas, curtir, não estou mais feliz.” Depois de uns dias ele me procurou super tristinho. Acabou comigo, falou mil coisas. Eu só disse “Você tem toda razão, é isso mesmo que eu sou, melhor me esquecer”. 

Cláudia: Em namoros quando existe sentimento, eu prefiro que terminem comigo, do que ter que terminar. Detesto fazer as pessoas sofrerem, sempre entrei com a bunda eles com o pé. BUT vou confessar uma coisa, eu não descarto logo de cara não, sempre dou uma verificada no terreno antes de dar um fora, vai que eu estou me precipitando.  Mas não chego ao nivel de ser uma cozinheira. Na verdade eu só cozinho o cara quando eu não sei se quero ou não, dai eu assumo, faço uma panqueca boa hahah. 

Mica: Meu sonho é ser cozinheira! O lucro é maior e ninguém fica te achando cruel. Mas eu tenho o defeito de, como odeio ser cozinhada, não consiguir cozinhar ninguém. Eu tenho mania de achar que é mais justo falar o que sinto. É mais justo sim, mas ninguém faz isso. Agora em balada, meus foras são mais engraçadinhos. Como numa festa da faculdade em que um cara me laçou pela cintura e era tão alto que fiquei na ponta dos pés. Eu toda rocker, sendo agarrada por um peão de frigideira na cintura e chapéu na cabeça... Ele perguntou “Você estuda aqui?” (a festa era na UNESP, minha faculdade) E eu “Sim. E você estuda na UNIMAR.” “Como você sabe?” “Porque já vai agarrando!” e fiz cara de nojo empurrando ele. O melhor deste fora, foi ouvir a risada dos amigos dele. 

Cláudia: Acho que deveríamos dar umas dicas para nossos amigos perceberem quando o relacionamento ou um futuro relacionamento está fadado ao fracasso. Por exemplo: Quando o cara convida a guria para sair e ela chama 50 amigas para ir junto, corre amigo, vaza porque ela NÃO te quer.

Mica: Eu já fiz isso por pura insegurança... Não saquei se era namoro ou amizade e levei uma comparsa pra qualquer eventualidade. Mas se ficou claro que é encontro, levar amigas é tirar o corpo fora mesmo. Tem o fora sabonete. Aquele que a mina é super lisa e não há cantada que pegue. Você canta, ela educada escorrega e nada rola. Isso é um fora. Não adianta tentar 30 vezes achando que uma hora ela perde a vergonha. Não é vergonha,  é fora delicado mesmo.

Cláudia: Ahh tem aquele, que o cara te manda mensagem dizendo que está na porta da sua casa, e você apaga todas as luzes pra fingir que está dormindo. Meu amigo, um bom jogador sabe a hora de tirar o time de campo, e se aconteceu isso com você, essa é a sua hora.

Mica: Ah o fora “morta de cansada” né!? Em 99% dos casos é desculpa. Assim como os meninos, mulher não troca uma boa ficada por sono. Sono se recupera depois. Se ela prefere dormir, esquece. 

Cláudia: É aquele história, quando a pessoa quer, ela vai até para o japão a pé! Não tem dor de cabeça, resfriado nem sono que atrapalhem. 

Mica: Mas com mulher nada é simples né!? Como o fora “não te quero nunca mais, só que ao contrário”. Geralmente usado para descontar alguma raivinha causada pelo bofe, uma forma de fazer ele olhar para o que está perdendo e valorizar. Eu gosto de chamar esse de “fora educativo”. E não reclamem meninos, dá certo. 

Cláudia: Outro passa fora muito comum; é aquele que o cara está em uma balada, barzinho ou qualquer local, e o ex namorado da pretendente esteja. Mulher que é mulher vai dar uma usadinha no fofo, mesmo não estando afim só para fazer uma cena para o finado, mas logo em seguida virá um fora do tipo. ‘Desculpe mas eu ainda não estou pronta para me envolver com outro’.

Mica: Isso me fez lembrar do esquema Credicard. Quando você consegue enfim superar o fora, se produz, vai pro mesmo churrasco que o ex, e se torna a atenção da festa. Inclusive para os amigos dele. Vai embora sem ficar com ninguém, rindo, porque a “a cara de bobo do seu ex-namorado, não tem preço!”. É quase como dar um fora. 

Cláudia: hahahhah isso deve ser muito bom. Um dia preciso experimentar essa sensação.
Mas sabe qual é o pior tipo de fora??? Na minha humilde opinião, é o cara estar a noite toda investindo na guria, colocando em prática toda a sopa de letrinha que ele tomou no jantar, dai ele sai 5 minutos para fazer aquele xixizinho básico e quando volta, a donzela cobiçada está nos braços de outro,  essa é cruel ( Já fiz isso uma vez). 

Mica: Mas completamente compreensível, pois em 90% dos casos, ida ao banheiro significa “dar um perdido”. Os outros 10% se dividem entre “ele quer mesmo ficar com você” e “ufa! até que fim me livrei do chato!”.

Cláudia: hahahahhaha esse nem era o “ufa um chato” mas pra ficar no momento não rolava.  Sabe Mica, agora falando nesse assunto eu cheguei a uma conclusão. Eu me encaixo na definição de pessoas cozinheiras, acho que eu cozinho os homens. Olha só, descobri uma coisa que eu não tinha me dado conta. Eu não quero, mas também não largo o osso. Que triste né?

Mica: Nãoooo. Eles fazem isso com a gente, alguém tem que equilibrar esse Karma! 

Cláudia: Então, acho que essa parada de ser cozinheira é melhor, pois você não fecha nenhuma porta. Olha aeee o porque da minha grande dificuldade em me lembrar dos foras, eu sempre dou uma enroladinha para garantir o futuro, por conta disso os foras não ecxistem ( não que eu me lembre) 

Mica: Né!? Vantagens, há muitas vantagens na gastronomia. Mas eu sou colecionadora:  figurinha repetida não completa o álbum. No máximo dá pra bater um bafo, se não estiver rasgada e nem for muito manjada. 

Cláudia: Ahhhh sim caminhar só pra frente. Não tenho hábito de ficar rebobinando a fita não. Prato requentado não me apetece 

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Pra esse eu tiro a saia - Wagner Moura


Esse é  Wagner Moura ou o Capitão Nascimento, como sua fantasia permitir e desejar.



Cara de mau, olhar de mau e uma voz que faz qualquer mulher arrepiar todinha.


Pra ele eu tiro a saia, a blusa e qualquer coisa que ele quiser... 


Sobe o morro aqui de casa sobe, vem mostrar quem manda aqui!!!!!


domingo, 20 de novembro de 2011

Entrevista do mês: Gabriel Aleixo

Kelly: Somos amigos há mais ou menos 7 anos. Seu nome é Gabriel Aleixo Prata, mais conhecido como 'Aleixo'. Tem apenas 23 anos de idade e muita história pra contar.. Aleixo é o entrevistado do mês do MSMJ.

Primeira pergunta que não quer calar: Quem é o Gabriel Aleixo?

Aleixo: O Gabriel é um ser que ficou perdido no passado faz uns 15 anos. Ainda quando era novo, na escola, chegou num ponto em que minha turma tinha 3 ‘Gabriéis’. Aí sim, eu virei o Aleixo que todos conhecem.

Mica: E ser Aleixo te define? Muda alguma coisa o Gabriel ficar guardado no documento?

Aleixo: Apesar de ser algo simbólico, acredito que mude na prática sim. Adoro meu nome como um todo, mas Gabriel é algo tão normal que chega a ser genérico. Gosto que me chamem pelo sobrenome, pois dá um tom particular que eu sempre busco em mim. Autenticidade é sempre importante, né. Não no sentido de fazer questão de ser diferente ou “ter estilo”, mas como uma busca legítima de fugir do ordinário. Sempre me defini por meus gostos diferenciados, seja pela música, pelos filmes ou pelas pessoas! Mas o Gabriel ‘genérico’ do passado é uma marca bem bonita da infância, daquele passado em que a simplicidade sempre basta.

Kelly: Aleixo, você é mineiro mas atualmente mora no Rio de Janeiro e já passou também pela Inglaterra. Como tem sido a experiência de mudar de cidade e país nestes últimos anos, e o que isso acrescentou para o Aleixo de hoje?

Aleixo: Essa pergunta é bem interessante. Eu nasci e vivi em Juiz de Fora até os 18 anos, quando então me mudei buscando oportunidades acadêmicas melhores. Mas aqui faço uma ressalva, JF é uma cidade universitária e tem ótimos cursos. Acontece que, talvez pelo espírito aventureiro ou ‘alternativo’, eu fui gostar do que é melhor em outros lugares! Em um mesmo ano (2007), eu morei em 3 cidades diferentes. Juiz de Fora, Itajubá (no sul de MG) e Rio de Janeiro, essa última pra qual vim, me apaixonei e fiquei. É interessante, motivador e desafiador mudar de cenário tão rápida e bruscamente. Tive que fazer e refazer amigos e, curiosamente, passei a me conhecer melhor mais do que aos outros. Nessa situação, você percebe o que te atrai de verdade nas pessoas. Mais do que uma afinidade de gostos ou condutas, acredito que são os valores e o ‘jeito’ mesmo! Na Inglaterra, infelizmente foi só passagem. No entanto, ver o mundo “de fora” é uma experiência fantástica, mais do que recomendada.

Mica: O que estudou?

Aleixo: Fui a Itajubá iniciar o curso de Engenharia Mecânica. Chegando lá, dediquei meu tempo muito mais a uma organização chamada AIESEC do que à faculdade em si. Isso me despertou o interesse por Economia e Administração, pois eram áreas cobertas pela atuação dessa organização. Logo, vim ao RJ e cursei, por 3 anos, Economia na Fundação Getulio Vargas. Nesse ano, pedi transferência e terminarei a graduação em Administração! Mas, dessa vez, prometo: vou até o fim!

Kelly: O fato de você ter mudado para Administração tem a ver com a BrouBier? Aliás, vamos explicar aqui para os leitores, o que é a BrouBier?

Aleixo: A minha mudança para o curso de ADM tem a ver com o espírito empreendedor e demais interesses que desenvolvi ao me ver frustrado com o curso de Engenharia. A passagem por Economia, por mais que tenha sido interessante - trata-se de uma ciência que muda radicalmente sua forma de enxergar o mundo - não teve tanto sentido prático. Eu fui fazer Economia só porque, supostamente, é um curso mais “sério” do que Administração. Hoje, bem mais maduro, vejo que não tem nada disso. Sobre a BrouBier, o caso é interessante. Apesar de ter começado a beber meio velho (aos 18 anos), pros padrões, apaixonei-me pela cerveja. Daí, entre conversas técnicas com um amigo de infância que me iniciou nesse mundo e a sugestão de um professor de História Econômica (!) da faculdade para que eu fizesse um curso e virasse cervejeiro caseiro... nasceu a BrouBier! É uma confraria formada por mim e mais 3 colegas. Enfim, good beer no shit! Amizade, cerveja e paixão por fazer as coisas artesanalmente. É basicamente isso, fazemos boas cervejas nas nossas próprias casas. Diferentes estilos, sensações novas, tudo bem interessante. Não dá pra negar as pretensões de profissionalizar a atividade, até porque o mercado cresce loucamente, mas hoje ainda é algo intensamente ligado ao prazer de criar algo próprio, um hobby.

Kelly: Dá mesmo pra fazer cerveja em casa e sair algo de boa qualidade?

Aleixo e os amigos dando um
 'brou' em comemoração!
Aleixo: O RJ é uma cidade privilegiada para quem quer aprender a fazer cerveja. Os melhores professores dessa arte milenar estão aqui. E é uma opinião geral, não estou puxando o saco dos meus “mestres”. O curso é livre e totalmente voltado a leigos. Para se ter idéia, o meu professor foi (e ainda é no dia a dia hehe) o Leonardo Botto. Advogado por formação e, hoje, vive totalmente dedicado a serviços que envolvem a produção artesanal de cerveja e a formação de novos cervejeiros. Além dele, há outros dois ótimos cursos na cidade e muitos espalhados pelo Brasil. Infelizmente, ainda é - até certo ponto - um negócio de “nicho”. Mas cada vez mais pessoas descobrem esse prazer. Ainda seremos como os EUA - ou melhores, onde mais de 1 milhão de pessoas fabricam sua própria cerveja em casa! As cervejas saem bem melhores do que as que estamos acostumados a tomar no barzinho, sem contar que você faz a coisa totalmente de acordo com o seu gosto. É excelente não ter que ficar preso à ‘loirinha gelada’ que, por mais que tenha seus momentos, não é a única opção. Doce, amarga, suave, alcoólica, torrada, frutada, clara, escura... Você quem escolhe! Os equipamentos exigem um investimento inicial, mas são coisas normais e acessíveis.

Mica: Aleixo, mesmo sendo um hobby, você vende as cervejas que produz?

Aleixo: Essa pergunta sempre é feita a nós e a resposta é simples e direta. Se sobrasse cerveja,  nós venderíamos! Mas, no nível atual, nós e os amigos próximos damos conta de tudo o que é feito. Justamente para contornar o problema estamos em “obras” e a capacidade de produção será dobrada em Dezembro. De qualquer modo, a venda formal exige o uso de equipamentos profissionais e registro de receitas no Ministério da Agricultura (por mais que alguns estabelecimentos não liguem muito pra isso, principalmente em cidades de interior). No futuro, é um projeto, sem dúvidas. Mas hoje o nosso pagamento é em orgulho, ao ver os elogios dos bebedores, e diversão, durante o processo! Amigos e cerveja, não tem como dar errado.

Mica: Soube que além de se arriscar como mestre cervejeiro, você também se arrisca na poesia...

Aleixo: Como dá pra perceber, eu gosto é de criar. O que, não importa tanto. Por mais que, obviamente, eu me foque no processo criativo daquilo que me chama mais atenção. A poesia já esteve mais forte na minha vida. Eu sempre gostei de escrever, mas esse negócio de poesia começou com uma brincadeira no Ensino Médio. Eu escrevia coisas absurdas, com aquele tom modernista que encanta qualquer estudante adolescente, os amigos gostavam, distribuíam folhas arrancadas de caderno entre si com os rascunhos e, curiosamente, pediam mais. Depois de um tempo, passei a (tentar) escrever sério e até criei um blog aposentado. Aquilo era muito mais um diário do que uma expressão aberta de sentimentos, tanto que nunca o divulguei muito! Hoje, meu tempo de produção artística é quase que integralmente dedicado à música. Acredito que, por essa ser uma arte abstrata, abarque melhor os sentimentos que eu busco e transmito atualmente.

Mica: Qual instrumento você toca? Compõe também?

Aleixo: Eu toco tudo que tenha teclas. Na atualidade, muito mais o piano do que o teclado ou a escaleta. Basicamente, eu componho. Raramente tiro música de outros artistas. Quando gosto de uma música, prefiro ouvir a original. O propósito do compositor está colocado muito melhor ali do que em algo que eu poderia fazer por cima. Mas não sou radical com isso, apenas acho que não levo jeito pra coisa. O tempo me tornou um músico muito informal. Quando eu comecei a brincar com o jazz, aí que a coisa se perdeu de vez... O improviso e as composições próprias tomaram meu “repertório”.

Kelly: Você escreve poesias, toca piano e o que poucas pessoas poderiam imaginar, é que você também escuta rock pesado. Como você consegue, englobar toda essa complexidade de estilos e sensiblidade?

Aleixo: É a esquizofonia, né. A playlist aqui vai de Ella Fitzgerald a Burzum. Como eu disse lá em cima, em relação a pessoas: com o tempo, você descobre o que te chama a atenção nas coisas. Mais do que a forma ou a superfície, acredito que seja a essência, o “jeito”, o que define aquela coisa como X e não Y. E, pra mim, o mesmo vale pra música. É uma linguagem, a mais abstrata que temos na arte. Se você entende as diferentes linguagens que a compõem (seja o jazz, o death metal, o rock progressivo, o samba ou o pop), você percebe o sentimento por trás daquilo independente da estética, da superficialidade. E isso é lindo! Enfim, a sensibilidade vem do fato de eu sempre ter sido um cara bem cabeça aberta. A vida toda sempre lidei com todo tipo de gente, do mais playboy ao mais Barizon (o metaleiro vagabundo do Hermes e Renato). Aprendi a ver como cada pessoa expressa seus sentimentos e expectativas e peguei um pouco do gosto de cada uma. Claro que com pequenas ressalvas, impostas por puro e simples bom senso.

Kelly: Falando de pessoas, quem te conhece sabe o doce de pessoa que você é. Sempre trata os amigos com extremo carinho e tem os melhores conselhos do mundo! Diga, como um 'garoto' conseguiu amadurecer tão cedo para ter uma visão tão bem formada da vida?

Aleixo: Ah, isso é uma visão sua. Cada um empresta às coisas o ouro que possui... Se você vê assim, é porque me trata da mesma maneira e eu apenas retribuo. Mas, brincadeiras e poesias à parte, um amigo me disse uma coisa que até hoje acredito me definir bem. Ele falou que eu pareço ter subido a montanha, pensado em tudo e sempre ter alguma coisa relevante pra comentar sobre essas questões da vida. Acho que é a solidão auto-imposta mesmo. Passo muito tempo só, em boa parte por escolha (e por morar sozinho, claro), e nessa situação é inevitável confrontar a si mesmo e ao que te cerca. Descobrir seu ‘dark side’, os sentimentos que te tomam nos momentos de maior necessidade. Se existe algo que eu chamo de maturidade é isso, entender toda a fraqueza e a miséria que cercam as pessoas e conseguir aceitá-las. A partir disso, tudo fica bem bonito. Realismo e poesia combinados ao extremo haha!

Muitas BrouBiers prontas para o
consumo!
Dicas do Aleixo para quem se interessou pela cerveja artesanal. Ele também se dispôs a conversar, é só o procurarem.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

SWU, rock e amizade


Dias atrás, maior galera comentando do festival SWU e eu naquelas 'vou, não vou'. Até que apareceu uma oferta pro ingresso, que eu não pude recusar, haha… coisas da dona Mica, né, que bancou o 'Poderoso Chefão' e 'make an offer that I can't refuse', hahah
Mica: O que ninguém sabe é que eu tentei conseguir 3 ingressos para cada dia e, teria conseguido se não ficasse doente na quarta. Eu queria uma super cobertura do Minha saia é mais justa lá no evento, além de poder conhecê-las. Como veio só uma parte, foi o que deu pra fazer.

Tirada assim que chegamos, para provocar o Merengue.
 Assim sendo, me mandei para Paulínia no dia 14, e lá fui eu me encontrar e conhecer pessoalmente minha companheira de blog! A atrapalhada aqui, claro que tinha que pegar o ônibus não combinado, e dei um trabalhinho aí pra Mica, hehe… e enfim, ela foi me buscar e, gente, que máximo que foi! Você conversa pela internet com uma pessoa por tanto tempo, e fica imaginando como será que é a voz da pessoa e aquelas coisas todas, haha e eu achei um barato porque a voz da Mica era exatamente como eu imaginava. *-* 
Mica: Foi mesmo emocionante. Foi só então que eu me toquei que tenho um blog com pessoas que eu nunca vi na vida e que, por isso mesmo, elas sabem mais de mim e da minha vida que muitas que me veem todos os dias. 

O festival foi lindo. Eu vi muita gente na internet metendo o pau nisso e naquilo... Bom, eu fui um dia só e gostei do que vi. Tiveram pontos negativos, mas que pelo menos pra mim, foram poucos e não me tiraram o entusiasmo de estar lá. O que foi mais trash mesmo, foi a chuva que caiu sem parar e a lama. E mesmo com as capas de chuva, o rosto molhava, o tênis ensopou, delícia pura. Mas, eu ando tão zen ultimamente que de verdade, isso não me estressou nem um pouco. Claro que a chuva foi chata pra cacete, mas penso até que poderia ser pior… poderia estar trovejando e caindo raios, e pelo menos isso não tivemos [ainda bem, porque eu tenho medo, assumo]. 
Sonic Youth, Kim Gordon no telão.
Agora, só com shows espetaculares assim pra eu ficar debaixo de chuva por horas sem estressar: Sonic Youth, que me deixou hipnotizada. Megadeth, que mesmo eu não sendo fã da banda, me senti contagiada pela energia dos fãs da mesma. Stone Temple Pilots, aaaaaaaaah, eu curto a banda e vê-los ao vivo e curtir as músicas que eu ouvia num cd foi muito pra mim. Alice in Chains, digo o mesmo! Só que Alice in Chains pra mim, foi um caso a parte, porque era uma banda que eu nunca acreditei que veria na vida, então, quando eles subiram no palco, eu fiquei fora de mim, fiquei possuída, hahah. E por fim, Faith No More, banda que eu não conheço muita coisa [só as músicas mais famosas] e paguei um pau hard para a presença de palco do Mr. Mike Patton! Que que foi aquilo? Fiquei boquiaberta.
Mica: Foi mais ou menos igual para mim, mas eu tirei a prova de que não gosto de Faith no More, principalmente depois que o Mike Patton virou pai de santo. 

Eu sou apaixonada por música e quando posso, vou nos shows das bandas das quais sou fã, e como disse para um amigo: até hoje, nunca saí de casa e voltei decepcionada. É difícil até dizer qual o melhor show da minha vida, porque fui em tantos que foram especiais pra mim, que esta é uma pergunta difícil. E o SWU entrou para esses dias especiais da minha vida. Sem contar que, este festival teve um diferencial: o número de homens bonitos ali. 'Meldels'!!! hahah… tinham vários lá que mereciam uma participação na sessão 'Pra esse eu tiro a saia', hahaha… A Mica estava lá, e sabe que não é exagero da minha parte, hahah
Mica: Não. Não é exagero nenhum. Muito homem bonito, muito homem bonito livre, leve, solto e molhado. Foi a prova de que vou aos lugares errados, porque em balada rocker tem caras assim e... eles me paqueram! Fazia tempo que não era tão paquerada assim rs. 

Enfim, voltamos do festival, fui para a casa da Mica, que me recebeu tão bem, que só tenho a agradecer o carinho. Sabe quando você fica com vontade de ver a pessoa de novo logo? Então! É isso. =) Voltei para a casa com um sorriso no rosto. Agora, só falta encontrarmos com a outra companheira de blog: a Claudinha. =)
Mica: Bora organizar a confraternização de fim de ano do blog? Uh Tequila!

sábado, 12 de novembro de 2011

Pode ser ou tá difícil?


Quem nunca foi em uma balada e não se deparou com alguma daquelas cantadinhas de pedreiro?! Aquelas do tipo 'E aí, gata, o que esse bombonzinho está fazendo fora da caixa?' Vai que cola né?? Tem algumas que são pra cabá com o pequí do góias, mas tem outras que até dá pra perder uns minutos pela criativade.

Cláudia: Fui em uma festa à fantasia ano passado, e o cara chegou em mim e entregou uma colher. Daí eu fiquei meio sem entender e tive que perguntar: 'Pra que essa colher?', ele responde 'É porque eu estou te dando sopa!' hahahhahaha, foi criativa, mas nem tanto para me ganhar de brinde, rs

Kelly: A cantada que mais fácil me vem a mente é 'E aí, gata, tem namorado?', dãr. Qualquer cantada que o cara envolva a palavra 'namorado' no meio, eu já penso que o cara é um bundão, que tá investigando antes porque já tá com medinho de levar uma 'cóça'. =P

Cláudia: Realmente Kellynha, homem que chega assim, já demonstra que é faixa branca no item cantadas, paqueras e afins. Homem faixa preta, descobre de outro jeito.

Kelly: Também acho, Claudinha. Moleque que fala isso. Outra péssima é aquela 'O que uma garota bonita como você faz aqui sozinha?'. Muito dãaaaar. 

Cláudia: Uma vez em uma balada, passei por um cara, ele me parou e olhou bem no fundo dos meus olhos e disse: 'Sabia que eu beijo bem?', eu respondi 'Ah, é? Deixa eu ver se é verdade!' huahuahuahuahua. Gente se o beijo era bom eu não lembro, mas nós caímos no chão. Ele caiu de costas, sabe? E eu por cima dele. Xentem, que bafão, abriu uma roda e nós lá no meio. Minhas amigas onde estavam??? Do outro lado da balada morrendo de vergonha, ninguém me ajudou. 

Mica: Ui! Eu te ajudaria a cair, Clau! Quando minhas amigas caem em balada eu rio e caio junto, tentando levantá-las. Uma coisa comum, que escuto nas baladas, é o 'Eu estou te olhando a noite toda'. Em alguns casos é verdade, o cara estava por ali a noite toda. Em outros pode até ser, mas eu nem lembro do cara. Acabo sempre soltando um 'é? nossa nem te vi', mesmo quando é mentira. O engraçado é que a resposta é algo do tipo 'desde a fila' ou 'desde a entrada', sempre.

Cláudia: Essa daí não cola comigo não, eu já falo 'se olhou a noite inteira, porque só apareceu agora????' Ahh vá, né?!

Kelly: Uma coisa que também não gosto, é quando o cara já vem pegando em mim, me agarrando. Se for um Beto Lee da vida, ok, mas como nunca é, então sai fora! hahahaha 

Cláudia: Voltando da faculdade um dia, passou um bêbado de bicicleta e gritou assim 'Aoooo lá em casa na minha caminha de solteiro', nesse dia eu ri! hahahahhaha

Mica: Dessas eu já ouvi o velho “nossa você não anda, você desfila!” Achei gay.

Kelly: To lembrando de uma vez que eu tava dançando na formatura de uma amiga minha, ao som de Lady Gaga. O cara chegou na minha frente e começou a dançar também, daí falou no meu ouvido 'Olha, eu não tenho a mínima ideia de como dança isso aqui, mas se for pra ficar com você, eu danço'. Levou. hahahahahahhah

Cláudia: Tem umas que de tão ruins, acabam se tornando boas.

Mica: Achei o Lady Gaga fofo, me levava também!

Kelly: Pois é, foi corajoso e não teve medo do ridículo. Curti! Na verdade, to lembrando de outra situação que o cara começou a dançar junto e levou também. Óia só, to percebendo que eu caio nessa 'facin. hahaha não precisa nem falar muito. =P

Mica: Ah, dançar junto tem seu charme mesmo! 

Cláudia: Outro dia me falaram do meu perfume 'Nossa você tem cheiro de chocolate'… daí vocês já imaginam qual foi a sequência da cantada, né?? Que dava vontade de me comer todinha! hahahhahahaha

Mica: Pedreiragem detected! 

Cláudia: Mas era amigo, então não levamos na maldade.

Kelly: To lembrando de outra tão ruim, que dá até desânimo. Aquela que o cara não sabe o que falar e começa a fazer perguntas do tipo 'Você é de onde?' (???) Ai, o que leva um cara fazer perguntas desse tipo? Fica parecendo entrevista de emprego. Dá vontade de falar 'Cala a boca, porra!'. 

Mica: É questionário de crediário, né!? Oi, nome? onde mora? trabalha? estuda? o que? onde? legal. Acabou a conversa.