quarta-feira, 27 de junho de 2012

Pra esse eu tiro a saia: Diogo Nogueira





Lindo, com sorriso de moleque que vai aprontar,





jeito de quem tem pegada e um olhar de quem já está te comendo: 








Diogo Nogueira para nosso deleite, meninas!  

sábado, 23 de junho de 2012

Entrevista do mês: A.


A. é um amigo forte, carinhoso e verdadeiro que um dia recebeu uma notícia ruim, algo que ronda a todos nós e achamos que nunca irá acontecer. Hoje, ele nos conta como é se descobrir e viver soropositivo. Peguem os lencinhos e deliciem-se.


Mica: Como você descobriu que estava doente?



A.: Bem, na verdade, eu descobri muito por acaso. Sempre tive muito problema em ganhar peso. E a partir de Fevereiro/2011, além de não ganhar peso, comecei a perder. Na minha cabeça, poderia ser alguma coisa do tipo anemia, falta de vitaminas. Enfim, fui primeiro ao clínico geral. Ele solicitou diversos exames de sangue, de urina, e perguntou se poderia fazer exame para a HIV. Eu concordei. Depois de alguns dias, peguei o resultado e lá apareceu a temida palavra "Reagente".

Mica: E como foi olhar para essa palavra? O que você sentiu?

A.: Lembro que foi como se o meu chão desabasse. Quando apareceu o resultado de "reagente" minha primeira impressão foi "Meu Deus, tenho AIDS?... talvez seja um resultado falso". Junto com esse exame estava a convocação do laboratório, para fazer um segundo exame para confirmação de resultado. Eu respirei fundo, não me desesperei nessa hora. Levei os exames pro clínico geral. Ele olhou os exames, olhou pra mim e disse "Vou encaminhar você a um infectologista". Eu sentado, na cadeira, de frente pra ele, indaguei "mas eu não preciso fazer o segundo exame? e se esse resultado tá errado?". Ele me respondeu, que além desse resultado, eu apresentava outras características que não eram aparentes como gânglios inchados na virilha, nas axilas e no pescoço.

Mica: Sintomas que, acredito, a maioria das pessoas desconhece. O que aconteceu depois disso?

A.: Exato, são sintomas que não aparecem. Eu jamais pensei que estava com meus gânglios inchados. Mas os médicos sabem analisar, estudaram pra isso. Bem, ele me encaminhou ao infecto e lá fui eu procurar um infectologista que atendesse pelo meu plano de saúde. Encontrei um, marquei a consulta, e levei os exames. O médico infectologista olhou os exames e me disse "Bem, você está infectado pelo HIV. Você tem noção, sabe o que é essa doença?" eu respondi que não, e ele me explicou por uns 20 minutos tudo sobre o HIV e também sobre as outras doenças, que chamamos de oportunistas, que poderiam me acometer. Eu suava frio no consultório, com a explicação dele. Depois eu perguntei o que seria dali pra frente. Ele pediu um batalhão de exames, mais de 20, incluindo exames para saber se eu tinha alguma doença oportunista, que é o mais preocupante para quem tem HIV.

Mica: Como é saber que está infectado? Como fica a mente e o coração?

A.: Ao sair do consultorio do infecto, embora estivesse suando frio, ainda estava forte. Mas quando fui pro carro, desabei a chorar. Tanto que o manobrista do estacionamento veio até minha janela, perguntou se tava tudo bem. Eu respondi que sim e minha reação após isso foi ligar para meu melhor amigo, que estava no trabalho. Pedi pra ele me ligar a noite, que precisava muito falar com ele. Vim pra minha casa, engolindo choro. É uma sensação horrivel. Eu ficava me perguntando, mas porquê, como, quem me passou o virus? Sempre fui e sou muito racional, e ao chegar em casa, já não estava mais chorando, e fui direto pra internet, pesquisar no Dr Google, o que eram aqueles mais de 20 exames de doenças, que o infecto tinha solicitado. É de dar medo, muito medo, ao ler o que cada uma dessas doenças pode causar.

Mica: Pode nos explicar um pouco sobre essas doenças?

A.: Claro. A mídia fala muito sobre o HIV, há campanhas na televisão, como por exemplo, no carnaval, pedindo para as pessoas fazerem sexo seguro, usar camisinha etc. Mas não falam sobre essas outras doenças. Vou citar algumas, que graças a Deus, eu não tenho, mas que são fatais em um paciente com HIV. São elas: sifilis, hepatite c, tuberculose. São elas que matam os infectados, e não o HIV. Em uma pessoa sem o HIV, tais doenças não causam mal algum. Mas em quem tem o HIV, essas doenças levam à morte, caso o HIV não seja tratado. Do rol de doenças oportunistas, eu tenho que me preocupar apenas com uma, chamada toxoplasmose. Ela acomete o cérebro do paciente que não trata o HIV.

Mica: Você falou sobre achar um infecto que atendesse ao seu plano de saúde. Há dificuldades nesse sentido? O tratamento, médicos, medicação, exames têm cobertura?

A.: Não foi dificil encontrar um infectologista que atendesse pelo meu plano de saúde. Minha maior preocupação, por incrível que pareça, não era saber se eu iria morrer logo, se eu estava já fadado a morrer por causa do HIV. E sim, eu morria de medo que o plano de saúde não autorizasse os exames, as consultas. Ou pior ainda, comunicasse a empresa que eu trabalho, dizendo "ó, tem um funcionário de vocês que está fazendo exames relacionados ao HIV". Isso me tirou o sono por várias noites, é o medo de você não querer que as pessoas saibam que você tem HIV. Mesmo no laboratório, ao fazer os exames, tem algumas atendentes que não conseguem disfarçar. Parece que elas estão digitando os exames, e pensando "coitado, esse ai tem AIDS".  Com relação a medicação, nenhum plano de saúde oferece cobertura. Mas pra falar sobre medicação, eu tenho que explicar como e porque alguns infectados começam a tomar remédios, e outros passam anos sem tomar nenhum remédio.

Mica: Estamos ouvindo!

A.: Entao começarei a falar rs. Todo portador do HIV, tem que se preocupar com 02 resultados nos exames. Um, chamado de CD4, que são as células de defesa do nosso organismo, que são infectadas pelo HIV. O vírus, destrói as células CD4s do nosso sangue. Em uma pessoa sem o HIV, a contagem de CD4 normal varia de 1500 a 1800 por milímetro de sangue. Meu primeiro CD4, estava 586 por ml de sangue. O outro resultado que deve ser analisado, é a Carga Viral, que é a quantidade de virus que existe por ml de sangue. Meu primeiro exame, deu 24.000 por ml.. Quer dizer, haviam  24.000 bichinhos por milímetro de sangue em meu corpo, destruindo lentamente minhas células de defesa. Ao levar esses primeiros resultados ao infecto, ele me disse: "vamos acompanhar. Por enquanto, você não precisa se preocupar, mantenha sua vida normal, e faça o acompanhamento de 3 em 3 meses". Passados 3 meses, refiz os exames, e minha taxa de CD4 abaixou mais ainda. Poucos dias depois do segundo exame de acompanhamento, tive a primeira doença oportunista, tive Herpes Zoster, que as pessoas chamam de "cobreiro". Isso, foi em Novembro/2011. Fui no clínico geral, tratei essa doença, e quando retornei ao infecto, disse a ele o que tinha acontecido. Ele me disse, "você já teve 1 manifestação clínica, se acontecerem 02, temos que entrar com remédios". Em Fevereiro/2012, tive uma segunda complicação, sapinho no esôfago. Foi o gatilho inicial para iniciar a medicação para combater o HIV.

Mica: A medicação é cara? Tem efeitos colaterais? Isso mudou sua vida?

A.: Sim, os remédios para combater o HIV são muito caros. Mas todos os brasileiros infectados, podem e têm os remédios distribuidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saude. Está disponível, a todos que tenham o HIV. Eu atualmente, tomo 1 remédio de manhã e 02 a noite. Hoje em dia, só morre de HIV quem não tratar. Há muitas opções de remédios e estou consciente de que terei que tomá-los para sempre. Minha vida mudou sim. Agora, tenho horários para os remédios, não posso esquecer de tomar nenhum deles. Parei de beber, não bebo mais uma gota de álcool. Tento levar uma vida saudável, continuo fazendo tudo que fazia antes, exercícios físicos, trabalho. Os primeiros dias do remédio são os piores, pois eles são muito fortes e podem dar muitos efeitos colaterais. Por sorte, se é que posso chamar assim, tive apenas efeitos colaterais totalmente suportáveis, fora um sono sem fim, que vai passando conforme o corpo vai se acostumando. O pior remédio é o da noite. Ele é grande e até hoje me dá efeitos colaterais fraquinhos... eu costumo dizer é como uma brisa rs. Nos primeiros 20 dias nem saía de casa... agora, já saio e estou totalmente acostumado à medicação.

Mica: Você contou para sua família? Como eles reagiram?

A.: Sim, contei para minha mãe... ela se assustou, me abraçou, assim que disse ela ja ficou com medo que eu morresse, que ficasse numa cama, pois ela viveu uma época em que ter HIV era sinônimo de morte, de pessoas esqueléticas, isso ficou e fica guardado na cabeça dos mais velhos. Acho que na cabeça dela, eu ficaria igual o Cazuza quando revelou que tinha HIV no final dos anos 80. É o estigma da doença, que persiste até hoje.

Mica: E os amigos?

A.: Apenas três amigos sabem que eu tenho essa doença. Todos eles me escutam, ouvem meus dramas, e acompanharam e acompanham tudo que tem passado comigo. Dividi com eles esses dias, a alegria de saber que graças a medicação, o meu CD4 aumentou para 436... e a Carga viral hoje está apenas 588/ml. A tendência é ficar no que os médicos chamam de indetectável! Ou seja... o vírus nunca sairá do meu corpo, mas através dos remédios eles ficarão dormentes no meu sangue, sem se multiplicarem. É o que espero, é o que meu infectologista disse, e é no que confio!

Mica: A forma tranquila como fala e explica, a força que demonstra é emocionante! O que você diria pra quem passa pela mesma coisa?

A.: Eu diria várias coisas! Diria primeiro não tenha medo de ir fazer um exame de sangue para saber se tem HIV ou não. Se você teve alguma relação sem proteção, a camisinha estourou, não fique encanado. Vá, faça o exame. Se você não tem plano de saúde, procure uma unidade de saúde pública mesmo. Faça o teste. Se der negativo, ótimo! Se der positivo, enfrente o que tiver que enfrentar. E não acredite em tudo que ler no Dr. Google. O cara mais indicado pra te ajudar caso você tenha o HIV, é o infectologista. Ele estudou pra isso, ele sabe e responde todas as suas dúvidas. É importante se abrir com alguém também, alguém que você confie e não te julgue. Hoje em dia, ter HIV não é mais uma sentença de morte. Se você descobrir a tempo, é como uma doença crônica, que você tratará pelo resto da sua vida. Isso é o que eu posso dizer a quem tem HIV e já sabe. Tenha pensamento positivo sempre!

Para se informar: www.aids.gov.br 

quinta-feira, 21 de junho de 2012

MSMJ FM: Adriana Calcanhoto

De todas as cantoras brasileiras de MPB a única que realmente gosto é esta. Tive minha fase Marisa Monte na adolescência, mas enjoei. Tive a minha fase Cássia Eller, mas ela morreu e aí virou uma coisa insuportável de tanto que toca. Mas pra mim, mesmo tendo várias músicas bombantes e trilhas de novelas, Adriana é mais underground.


É bem verdade que muitas das músicas são super amorzinho mimimi quase emo de tanto que dói o coração, mas a poesia das letras e como as interpreta é simplesmente lindo! Minhas preferidas são dos dois primeiros álbuns da cantora, em especial essa "Inverno"


Em entrevista a Roberto Dávila, ela disse que não era punk, mas que achava a ideia de fazer música sem saber fazer música incrível. Tem como não gostar? 


Infelizmente os vídeos dela na net são péssimos e fui obrigada a colocar estes porque eram os únicos com a versão das músicas no CD. Tem muito vídeo de show, mas na maioria as músicas estão mais lentas. Pra fechar, ela cantando Manu Chao


terça-feira, 19 de junho de 2012

Mostra de Cinema de Paulínia


Apesar do cancelamento do Festival de Cinema da cidade, Paulínia manteve o projeto de cinema e uma pequena Mostra, vai apresentar gratuitamente alguns filmes financiados pelo projeto. 
A programação teve início hoje com a pré-estréia de "A última estação" de Marcio Cury e vai até dia 01 de julho, quando será a pré-estréia de "Colegas" de Marcelo Galvão. 


Nesse período todo, serão exibidos filmes lançados nos últimos 3 anos do projeto como Tropa de Elite 2, O Palhaço e O Homem do Futuro. A programação completa você confere no site Cultura Paulínia e corre sério risco de me encontrar lá ;)

domingo, 17 de junho de 2012

7º Episódio - Segundo dia de trabalho

Era um dia lindo. Céu azul, pássaros cantando, tão perfeitinho que só faltava uma música serelepe de fundo. Era o meu segundo dia de trabalho. Meu primeiro emprego. Estava feliz que só e o dia prometia. Prometia bosta no caso, mas eu não sabia...

Salto alto nada combina com trajetos longos feitos a pé. Salto alto combina com passarela não com calçada e rua. Eu devia saber...

O trajeto, na verdade, nem era tão longo assim. O ponto de ônibus ficava à 5 min da minha casa. Eu nunca fui lá muito pontual, logo, me atrasei um pouco. E como era o segundo dia, eu ainda não sabia direito o horário certo do ônibus e a palhaçada toda.
Com o coração na mão, lá fui eu. Andando rápido pra valer e eis que avisto um ônibus lá embaixo. Hora de pegar atalho: Cortei caminho, virei à direita, subida e comecei a correr feito louca! Eu correndo com cara de 'estou atrasada', por certo, já devia ser uma cena bem ridícula. Mas mais emocionante, foi sentir meu pé enroscando num buraco e eu ter literalmente voado! Sempre quis voar, mas o Universo entendeu errado o meu pedido e atendeu desse jeito. Só me lembro de ter colocado o braço na frente pra proteger o meu rosto, porque caí de cara pro chão. O tombo foi tão feio, que quando olhei ao redor, tinham crianças passando na rua e elas não estavam gargalhando, mas sim com cara de assustadas. Já viu criança não de rir de um tombo? Daí, vocês podem ter uma ideia. Fiquei com vergonha, mas o foco era o 'ônibus, o ônibus'!! Me levantei rapidamente e sim, vi o ônibus que eu queria ver, passando na rua à frente. Eu não queria acreditar que aquilo estava acontecendo comigo, eu não queria. No ponto, toda ralada e ofegante, perguntei para quem estava ali se era o meu ônibus e sim, eu o havia perdido! Por questão de segundos, SEGUNDOS! Tipo, se eu tivesse saído de casa uns 35 s mais cedo, não teria perdido! 

O problema em perder um ônibus é que, você sabe, não vai passar outro em 10 min. No caso ali, eu teria que esperar uns 40 min. Enfim, o que me restou de opção foi ir até um outro ponto que ficava à 30 min dali, na rodovia, onde passava ônibus toda hora e este fazia o percurso mais rápido. E lá fui eu, gente. Mancando, ralada, cotovelo sangrando, uma felicidade que não cabia em mim. Claro que o ônibus também não estaria vazio, porque, quando o dia pega pra ser uma merda, a desgraça vem completa. Enfim, a tensão não havia passado. Eu não sabia se ficava olhando pro relógio ou pro meu cotovelo. Passada a 'etapa ônibus', ainda tinha o metrô. Depois do metrô, ainda tinha que dar um rolê pra chegar no escritório. Só sei que quando cheguei [atrasei uns 10 ou 15 min, não lembro] a primeira pergunta da minha chefe foi 'O que aconteceu?'. Mas não era pelo atraso. Era porque eu devia estar muito bonita suada, ofegante e com cara de 'game over'. Restou da chefe ainda passar merthiolate em mim [que amor]. E assim foi o meu dia, que demorou horrores pra passar.




Só sei que, nos dias de hoje se eu caísse na rua, poderia ser o emprego dos sonhos, mas eu voltaria pra minha casa, cuidaria de mim e dane-se o resto! Só sei que, quando tenho que andar a pé por muito tempo, não uso salto alto, jamais! Só sei que, depois desse dia, eu não corro mais nem por esporte!!!

Fim.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Cine MSMJ: O Balão Branco



Este é o filme mais ingênuo, simples e tenso que já assisti. Conta a história de um menina que, durante as festas do ano novo persa, deseja comemorar comprando um peixinho dourado. Seu pedido é negado, pois a família tinha peixinhos dourados na fonte do pátio e o valor era alto. Mas ela não se dá por vencida e tenta, como pode, satisfazer o seu desejo. 




Com a ajuda do irmão, Razieh passa o dia na saga de conseguir seu peixinho dourado. Durante toda sua busca, a sensação de que algo muito ruím acontecerá, de que alguma maldade será feita às crianças, vai crescendo. É um dia especial, crianças comuns com um desejo simples, a tensão entre o que poderá acontecer e o desejo de que ela apenas consiga seu peixinho e volte para casa domina quem assiste. 


A direção é de Jafar Panahi que fez um filme iraniano poético, contradizendo a fama do cinema iraniano de ser tão difícil de digerir que só super intelectuais ou estudantes universitários querendo pagar de inteligentes que aguentam assistir. Eu, como amo ouvir outras sonoridades, ainda considero o idioma persa um toque a mais neste conto. 


sexta-feira, 8 de junho de 2012

O dia dos namorados


Mica: Ele está chegando junto com a velha história: presentes, solidão, dor de cotovelo, promoções, “mimimis” e demonstrações de paixão explícita a todo momento. O MSMJ não ficou de fora do momento e para não dizer que só defendemos o lado feminino, hoje tem convidado!

Kelly: Eu não ligo pra quem fica feliz com o dia, o difícil é aguentar quem tá solteiro e começa com o excesso de 'mimimi'.

Fernando: Concordo, Kelly. Isso é chato. Gente pedindo namorado ou namorada só pra passar esse dia, que é um dia normal. Quem namora e gosta, faz de todo dia, dia dos namorados. Quem não namora, que aprenda a viver consigo mesmo (difícil).

Kelly: Quem fica mais insuportável nesta data? Homens ou mulheres?

Fernando: As mulheres. E, digo, fica fácil para nós, homens. Mercado comprador com mercadoria escassa. Mesmo se for só para passar a tal noite das promoções. Uni, duni, tê, a escolhida foi vo-cê.

Mica: Eu tenho uma teoria: o problema não é o dia dos namorados, o problema é essa ideia de que estar solteiro é quase uma vergonha. Mais uma regrinha de felicidade da sociedade perfeita. Pessoas felizes e realizadas pegam, namoram, pegam, casam, pegam. O pegar continua em todas as fases mas isso é outra história. O lance é que é NORMAL estar solteiro, sem peguete da vez, em qualquer época do ano. Isso pode até deixar a pessoa triste, cansada, sentido falta dessa coisa gostosa que é ter alguém. Mas o outro não é condição pra felicidade. Aliás tem uns que só pioram a vida viu...

Kelly: É, tipo, estar namorando não te torna necessariamente feliz e estar solteiro, não significa fracasso na vida amorosa. Eu, como mulher, fico envergonhada ao ver o tanto de publicações de mulheres crescidinhas compartilhando coisas relacionadas a casos com o seu próprio cobertor...

Fernando: Avisando que vai passar o dia 12 solteira. Um, dois, trezentos posts sugestivos. Pô, não funcionou até o terceiro, desiste. Ficar sozinho, e bem, é uma arte. Solidão incomoda. Mas, hoje em dia, e depois que comecei a assistir Criminal Minds, é ter preciso muita calma nessa hora.

Mica: Lembro que quando vi o primeiro post do “alugo-me para o dia dos namorados” rachei. Mas foi há uns dois anos atrás e foi um cara que publicou... Outro contexto, o da piada. De resto, dá uma preguiça... Igual aquela tal de passeata dos solteiros, total vergonha alheia... Vai curtir a vida e conhecer gente que uma hora rola!

Fernando: Quer resolver a vida por causa de uma data comercial. Se for assim, pense em namorar em fevereiro também, quando tem o dia de São Valentim, que só não vale aqui no Brasil, acho. Fica até mais chique. Internacional.

Mica: Eu desconfio que essa data foi inventada pra enlouquecer a mulherada. Pensa, inventa-se uma data para o casal comemorar. Cria-se a tradição de troca de presentes e, mais do que isso, de o homem demonstrar ~todo o seu amor~ pela garota. Aíiii, circo armado, a mulherada fica esperando ansiosamente! E o que acontece? Figth! Porque a maioria dos caras não sabe demonstrar nada! (leiam com ironia, please)

Kelly: Hahaha, neste ponto que a Mica citou, concordo. Mas, lembrei de certas atitudes e acho que, quando o cara se empolga muito, beira à breguice também. Acho que eu tenho a cabeça um tanto quanto 'masculina' pra isso. Porque, sei lá, gosto de praticidade, nada de  muito 'nhenhenhe e mimimi'.

Fernando: Kelly é minoria. Mas, para agradar, é preciso prestar atenção. Só isso. Mas a gente não tá falando de fazer a coisa certa, e sim de como isso, o dia dos namorados, não representa muito no geral.

Kelly: E quando ficam divulgando a tal da criatividade no youtube?! É cara colocando pista na casa inteira pra mulher achar o presente. Não é muito não?! Fernando, vocês homens, ficam sufocados quando nós mulheres tentamos agradar muito nas surpresas? Porque agora, estou fazendo uma auto análise e acho que já fui brega também.

Fernando: Sufoco, Kelly? Às vezes dá. Umas exageram, dá desespero. Outras, fazem tudo certo, e você não estava preparado para retribuir à altura, outro desespero. Cada caso é um caso. Mas uma coisa é certa. Quando você gosta mesmo, a coisa não é dolorida. Mesmo com exageros. Ame, e dê vexame. Tem um livro aí. Se você acha que foi brega, é mais um sentimento seu. Eu acho que você fêz o que deveria fazer, de acordo com o que sentia. Isso vale muito.

Mica: Eu sempre digo, quem gosta faz acontecer. Eu sou mais seca também, não exagero, não lido bem com exageros. Mas deixo isso claro também né!? Porque querer que o outro adivinhe as coisas é absurdo! É pedir pra se decepcionar.

Kelly: Momento vergonha compartilhada: quem aqui já passou vergonha? Exagerou ou recebeu algo exagerado?

Mica: Nunca exagerei e nunca exageraram comigo em dia dos namorados. Maaasss, de história de dia frustrado e presente ruím, faço coleção. 

Fernando: Nunca recebi, que me lembre, algo que me deixou embaraçado, mesmo que pudesse ter sido exagerado. O que dói é você achar que vai agradar, e não agrada. Ui! Sobre amor, só sei que nada sei. Só amo. Doa a quem doer. Eu, incluído.



terça-feira, 5 de junho de 2012

Pra esse eu tiro a saia: Takeshi Kaneshiro

Pessoas queridas que acompanham este blog, hoje vou apresentar um dos caras que está no meu 'Top 10' de homens perfeitos: Takeshi Kaneshiro:

Ahhhhhhhhhhhhhhh! Eu TIRO TUDO! 

Para quem já assistiu o filme 'Clã das Adagas Voadoras', deve ter se recordado deste rosto. Foi a primeira vez que o vi e foi amor à primeira vista [mimimi]. Amei tanto, que esta foto abaixo foi meu papel de parede do meu computador por tempos, hahahah

Como não pirar?

E para encerrar, foto para sonhar um pouco: Takeshi, beijando alguma loooouca sortuda da vida aí. Mas o sonho é ele beijando eu, eu, eu!

Beija eu, meu amor me beija... 
Meu Santo Daime, me diz se tem asiático mais lindo neste universo??? 
Universo responde: - Não, não tem!