

Kelly: Eu não fui uma criança capeta, mas era de me meter em encrencas e lances bizarros. Nunca dei trabalho pra minha mãe na escola, mas eu tinha o problema de conversar MUITO [coisa que só durou na infância]. Eu era sempre mudada de lugar na sala por conta disso. Lembro da professora falando: ‘AH NÃO, KELLY! EU TROQUEI VOCÊ DE LUGAR NÃO FAZ NEM 10 MINUTOS!’ porque eu já estava falando sem parar com o menino do lado. Minha sorte é que eu tirava em 'A' em tudo [desculpa, mas eu ERA foda, cof]. Voltando mais no tempo, lembro de que aos 4/5 anos, morava numa casa que tinha um quintalzão cheio de terra [esse da foto] e tinha um montinho ali tão simpático [um formigueiro, mas eu não sabia o que era isso] e afundei a minha mão/braço nele como se fosse tirar algo muito bonito dali. Realmente, formigas lava-pé no corpo me deixaram eufórica... =P Nessa época, lembro de ter perguntado pro meu pai como que se fazia carinho num cachorro e de ter perguntado pra minha mãe como é que a gente falava com Deus. Lembro de sempre acreditar que eu era adotada, quando meus irmãos me diziam isso e de sempre grudar no cabelo de um deles, porque eu não o suportava [e hoje ele é um dos meus melhores amigos]. Também odiaaaaava pentear o cabelo, coisa que acabou resultando num corte ‘joãozinho’ [trauma, tá]. Lembro da formatura do pré: a gente tinha ensaiado pra dançar uma música do Beto Barbosa, mas daí justo no dia o meu parzinho faltou, eu tive que escolher um outro menino lá na hora e deu tudo errado porque ele era todo duro. Lembro das pessoas rindo e eu não entendendo o porquê Minha mãe conta até hoje essa história pra todo mundo, do dia que eu quase quebrei esse menino no meio de tanto que eu virava ele pra lá e pra cá... hahaha... que bizarro. Infância = saudade.
As lembranças mais marcantes da minha infância são dos domingos, dos feriados, da família toda reunida na casa da minha avó, sempre com uma panela enorme de macarronada, frango assado e guaraná Taí.
Das férias no sítio, do pão com manteiga caseiros que minha avó fazia, do pé de Siriguela e da minha cachorrinha Punk. Lembro das vacas correndo atrás da gente no pasto, por que chegávamos perto dos filhotes delas.
Lembranças do meu avô Dito, ele sempre vinha me receber com o doce que eu mais gostava, era um pudim que chamava "creminho", quentinho, feito na hora.
Dá uma saudade tão grande, dos cheiros e dos sabores. Como era doce, leve e simples a vida. (Estou chorando horrores aqui de saudade)
As lembranças mais marcantes da minha infância são dos domingos, dos feriados, da família toda reunida na casa da minha avó, sempre com uma panela enorme de macarronada, frango assado e guaraná Taí.
Das férias no sítio, do pão com manteiga caseiros que minha avó fazia, do pé de Siriguela e da minha cachorrinha Punk. Lembro das vacas correndo atrás da gente no pasto, por que chegávamos perto dos filhotes delas.
Lembranças do meu avô Dito, ele sempre vinha me receber com o doce que eu mais gostava, era um pudim que chamava "creminho", quentinho, feito na hora.
Dá uma saudade tão grande, dos cheiros e dos sabores. Como era doce, leve e simples a vida. (Estou chorando horrores aqui de saudade)