quinta-feira, 3 de maio de 2012

Cine MSMJ: A invenção de Hugo Cabret


Um dos grandes vencedores do Oscar 2012, levando 5 estatuetas - efeitos visuais, fotografia, direção de arte, mixagem e edição de som - Hugo chegou aos meus olhos quando assisti a cerimônia do prêmio. Uma semana depois estava Micaela no cinema para conferir o filme de Martin Scorsese. 
Gostei da beleza ingênua do filme, uma sensibilidade que sempre me encanta por ser tão difícil de encontrar na vida real. Mais estranho é que também são poucos os filmes que conseguem exibi-la, parando um minuto antes da coisa se tornar pedante ou dramática demais. Hugo conseguiu e eu o assisti sorrindo. 

Hugo é um menino que vive numa estação de trem, mais especificamente no relógio e dá sentido a sua vida querendo consertar a única lembrança que tem de seu pai. Nessa jornada, ele descobre a amizade de Isabelle e com ela começa uma vigem pelas suas lembranças e as do tio de Isabelle. 
A grande sacada é que a história usa isso para nos contar uma parte do cinema já esquecida, dos princípios desta arte. George Mèliés, tio de Isabelle, é real. O cineasta francês fez mais de 500 filmes e é considerado um dos precursores do cinema e dos efeitos especiais. 
A única crítica que faço ao filme é que tem algumas cenas desnecessárias, que fazem a narrativa ser densa e aumentam a ansiedade pelo desfecho, cansando. Ah e não precisa ser visto em 3D, o melhor é a história.