segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Tenho 30 anos e moro com meus pais

Não sei dizer a data certa, mas suponho que há uns anos atrás era inconcebível a ideia de morar com os pais depois de uma certa idade. Na real, fácil chutar que qualquer sonho adolescente era justamente este: Ter seu próprio cantinho.
...Tempos difíceis os de hoje: Você chegou aos 30 anos (ou está quase lá) e ainda mora com o papai e a mamãe. Contar isso pros amigos pode gerar uma gargalhada... mas, 'PERA! Você pode ter ficado em casa por não ter tido grana suficiente. Porém, também existe o grupo dos que curtem morar com a família.
Preconceito com a galera 'Tenho 30 anos e moro com meus pais'. Você já passou por isso?

Mica: Olha, confesso que tenho um pé na turma desse preconceito aí... um pé quase tirado, mas tenho. No fundo, eu não me permito ter preconceito porque acredito que cada um deve escolher o que precisa para ser feliz e eu não tenho nada com isso até que esbarre em mim. Mas como saí de casa aos 19 anos sem um puto no bolso, com a cara e a coragem, realmente questiono muito a galera que já tem 30 ou mais e ainda mora com os pais. Cada caso é um caso, existem “N” motivos. E realmente procuro entender e não ser uma julgadora impiedosa. Só que pra mim, ter sua casa e cuidar da própria vida é essencial. Enquanto não se faz isso, não se é realmente responsável por si.

Kelly: Vejo sentido. Mas, vou defender o meu lado e explicar minha situação [já que não tem como adivinharem]. Eu saí de casa pela primeira vez aos 18 anos de idade, pra morar em outro estado [Santa Catarina]. Não deu certo, tive que voltar. Depois, com 20 anos, morei 2 anos e meio sozinha. Experiência ótima, excelente, me fez crescer, etc e etc. Não me arrependo de ter saído de casa. Mas também não me arrependo de ter voltado. Minha atual situação é a do grupo que está perto dos 30 anos mas ainda mora com os pais. E digo que: Eu poderia me meter em uma kitnet ou apartamento e me manter com o que ganho. Mas hoje, digo HOJE, eu não quero. Por quê? Porque por mais infantil ou estranho que isso possa parecer, sei lá, eu realmente aprecio a convivência com a minha família. Logo, não tenho planos em me mudar tão já, e muito menos por acharem vergonhoso. Se eu tô feliz aqui, vou ficar aqui. Simples, 'galere! =P

Mica: Da forma como eu encaro isso, eu vejo a sua situação em outro plano: você já saiu, voltou, saiu de novo, voltou, escolheu ficar. Você teve muitas experiências (até mais do que eu, que nunca voltei) e escolheu ficar porque gosta. Quem nunca saiu não sabe o que é viver sozinho, nem na parte boa, nem na ruím. Não sabe o que é ter que pagar TODAS as suas contas, cuidar da casa, organizar a vida e ainda fazer de um jeito em que se sinta bem. Conheci vários caras (principalmente caras) que diziam que iam sair um dia, mas era foda porque aí iam ter que lavar roupa, fazer comida... Aff... Imprestável preferir morar com os pais porque não quer lavar a própria cueca!

Kelly: Ah, aí sim, concordo. Entra no lance de 'não vou sair de casa porque sou preguiçoso ou porque não quero ser independente'. Ok, isso me broxaria em um cara. Na real, eu acho o seguinte: é muito válido sair de casa por todas as situações que você mencionou acima. Sem cair em contradição, acredito que esta é uma situação que todo adulto DEVE vivenciar. Porém, se o lance não é preguiça de cuidar das próprias coisas ou assumir suas despesas, não vejo porque tanto "auê". Eu me lembro que há muitos anos atrás vi uma entrevista com o Supla, falando que ainda morava com o pai dele, o Suplicy. Na época, eu ainda não havia saído de casa e não o compreendi muito bem. Ele dizia estar lá com o pai porque gostava, simplesmente. Hoje me vejo neste caso. Adorei morar sozinha. Mesmo!! Foi uma época muito feliz, foi uma fase importantíssima. Mas o presente me satisfaz, ainda mais quando sei que isto vai acabar logo [afinal, quando se está perto dos 30, seus pais já não são tão novos e seus irmãos também não vão ficar por muito tempo ali]. Enfim, é isso...

Mica: Eu tentei morar com minha irmã. Por duas vezes. Não deu certo. Morei com amigas e amigos, nas repúblicas de faculdade, dava certo uns dias e outros não. Mas eu só funciono sozinha mesmo. Por outro lado, vejo que de certa forma eu aprendi isso com minha mãe. Ela acha absurdo um adulto “ficar vivendo as custas dos pais”. É assim que ela vê. Acha que quem está morando com os pais não assume e no fundo se aproveita dos pais. Depois de uns anos que eu estava fora, uma irmã casou e a outra se mudou para o vilarejo. Minha mãe saiu de uma casa de 3 quartos para uma de um quarto e mandou minha cama para Marília. Hoje ela diz que não quer morar com a gente, que se sente melhor tendo a casa dela e fazendo o que quiser. Nos falamos todos os dias, nos vemos sempre, mas cada uma na sua casa. E sabe, as pessoas estranham horrores. Já ouvi muito “mas PORQUE você não mora com sua mãe!?” Para muita gente é como se eu tivesse abandonado-a. Para nós é o caminho normal da vida.

Kelly: Compreendo, respeito e não me intrometo. Acredito então ser um lance de educação familiar [?]. Aqui em casa não rola disso... Houve épocas de eu estar morando aqui e um dos irmãos não [como sentíamos falta!] E quando ele voltou, foi uma festa! Acrescento também que ninguém aqui é mimado por conta disso. Cada um paga suas contas, tem a sua vida. Mas no final, todos depois de um dia de trabalho, voltam para o mesmo lugar: nossa casa. Eu gosto disso, assumo. Tá, não está nos meus planos viver aqui pra sempre [como disse, estou vivendo o 'agora' como eu quero], mas sei que daqui um tempo vou querer sair de novo. E sei que quando voltar, nem todos estarão aqui. Meio deprê, porém, é por isto que tenho aproveitado o 'HOJE'.

Mica: É, é algo familiar. Acho que o fato do meu pai ter falecido quando eu tinha 13 anos, também conta. Ele também era favorável a “filhos com sua vida”, mas minha mãe precisa de privacidade. Ela é uma mulher solteira. Quero que ela saia, namore, leve seus namorados para casa, faça um jantarzinho romântico. Sem ter a filha vendo TV na sala... Era importante pra ela ter esta liberdade. Assim como é importante pra mim, porque também sou solteira. Já vi pessoas que moram com os pais para cuidar deles, que já são velhinhos. Acho isso admirável, me emociona. Tem quem `tá numa fase ruím mesmo de grana, saúde, e precisa ficar num local seguro. Por isso que disse “N” motivos. Estas situações e agora a sua, me fazem pensar que super normal a pessoa estar com os pais. Mas outros que demonstram que no fundo a pessoa prefere continuar sendo filho a assumir a própria vida, me fazem desistir dela. Crescer, abrir a mente, chegar mais longe é algo que considero muito importante numa pessoa.

Kelly: E agora? Momento saia justa! O que o você, leitor, pensa disso?


12 comentários :

  1. Entendo os dois lados!

    Saí de casa relativamente tarde, em 97! Eu já trabalhava mas ainda morava com os pais. Eu adoro eles, mas não suporto que peguem no meu pé! Quase todo tempo era uma maravilha... mas tinha os momentos ruins. A dois anos atrás uma situação me fez morar com minha mãe por um tempo, devo dizer que a experiência foi boa mas devo dizer que quando ela me cobrava qualquer coisa, minhas reações são bem piores do que quando eu dependia deles! Hoje se alguém estiver me incomodando eu simplesmente digo, as vezes eu sou bem duro e direto, não quero perder mais tempo fazendo firulas. Eu não sei mais viver com eles e eles não sabem viver mais comigo. O que funcionava (?) aos 15 anos não funciona mais!

    Mas tenho que fazer uma confissão! Eu me mudei para um apartamento e moro no 6º andar... minha irmã veio pro mesmo prédio e mora no 11º! Podemos passar uns dias sem se falar e alguns dias o tempo todo juntos. Ontem jantei com ela, só eu e ela e foi bem divertido...

    Escutando vocês discutindo o assunto me lembrei dos puxadinhos, aquela casa no fundo do terreno que os pais fazem para os filhos morarem "sozinhos"!!! hahahaha Une o útil - ter uma casa, ser responsável e poder levar gente pra lá sem ser totalmente estranho - com o agradável - ter o suporte da família sempre perto!

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    1. A proximidade é uma delícia mesmo. Adoro ter esse contato com minha família. Mas faz parte dos meus planos mudar de cidade, terei que abrir mão disso. E vou, com o apoio de todas, porque preciso disso pra ser feliz :)

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  2. Minha situação é bem parecida com a da Kelly. Já saí e voltei, agora não pretendo sair , mas em algum momento (após os 30 rs) devo sair para fazer algum curso, desenvolver algum trabalho...
    Sou beeem canceriana e o conceito de lar é importante para mim. No momento, a casa dos meus pais é meu lar e aproveito isso ao máximo. Aqui cada um tem sua própria vida financeira, mas dividimos outras coisas como TV, almoço, carro e chocolate. O custo é bem menor, mas não é isso o que mais importa.
    Meu pai é da opinião de que só se deve sair de casa em 3 situações: trabalho, estudos ou casamento. E ele adora o fato de meu irmão e eu morarmos aqui.
    Admiro muito quem sai com a cara e a coragem e consegue se firmar e viver independente. Conheço outros que saíram para morar sozinhos, mas os pais que bancavam todas as despesas. Sinceramente, para mim essa modalidade é como ter um quarto nos fundos de casa. Porque lavar as próprias roupas não define "morar sozinho". Eu acho que é um conceito maior que abrange a organização, responsabilidade moral e financeira, saber lidar com a solidão, tomar as próprias decisões (se é melhor cozinhar ou comer fora, por exemplo) sem poder ou precisar consultar outra pessoa. Claro que família é família e moranod sozinho ou com eles, sempre vamos precisar da sua opinião ou ajuda para decisões importantes.

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    1. Ah você tocou num ponto que eu tentei enfiar no post ontem, mas não consegui pq o texto ia ficar muito grande. Morar sozinho com os pais bancando tudo. Quando é para estudar, até entendo. Fazer faculdade em outra cidade, com uma mesada dos pais rola muito. Em Marília a maioria dos meus amigos estava nesta condição. A vantagem é que se aproveita muito mais os estudos, há tempo para estudar. Eu já trampava, então era aquela correria. Agora vejo muito essa coisa de querer que os pais banquem só pra sair da casa deles. Acho pior do que morar com os pais. Se quer ter a sua vida, então vá ter a sua vida. Pais não têm obrigação nenhuma de sustentar filho adulto que não tá a fim de correr atrás da própria vida. E acho um super erro dos pais que o fazem. Crescer não é fácil, mas é necessário e libertador. A vida é assim, não dá pra fazer tudo pelos filhos a vida toda.

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  3. Hummm... vou dar a opinião do casado de 30 que já morou sozinho do outro lado do país longe da comidinha da mamãe! rss

    Bom, eu realmente não tenho quase nada ou quase tudo pra falar sobre esse assunto... é que se eu for realmente me aprofundar aqui acho que vou escrever outro post nos comentários kkkk mas em poucas palavras (se é que isso é possível pra mim rs):

    Não tenho muito o que pesar ou separar sobre quem mora sozinho ou com os pais ou com um amigo ou numa república ou com um namorado(a) ou enfim... Acho que o que define a pessoa não tem muito a ver com isso e sim com o seu "profile"... E vou explicar dando exemplos curtos:

    Conheço gente que "se revoltou": VOU MORAR SOZINHO! Mas numa rua atrás dos pais com mesada deles pra se bancar, levava a roupa suja pra mãe lavar e sempre que dava (ou acabava o miojo sei lá) corria filar a bóia na casa da mãe. "Será que ele se revoltou mesmo???"

    Conheço gente que teve que estudar fora porque não tinha cursos disponíveis na área que queria em sua região, morou em república, não deu muito certo, arrumou um emprego, alugou logo um apartamento por ser mais seguro pra quem mora sozinho na região, com o tempo arrumou um colega pra dividir despesas, mas faz comida, lava roupa e se vira super bem até hoje depois de já formado e trabalhando no que gosta. Mas é super apegado com os pais, sempre que dá vai passar um tempinho com a mãe e dormir da sua caminha do quarto que sempre está lá pra ele... "Será que ele é tão mimado assim?"

    Conheço um que tá nos 30 também, mora com a mãe até hoje, mas divide as contas da casa com a mãe, trabalha, é responsável com suas coisas, cuida de sua mãe depois da morte de seu pai, mas não dispensa que ela lave sua roupa porque ela sabe bem como usar o amaciante... "Será que ele é tão relaxado assim?"

    Conheço um também que até seus vinte poucos morou com os pais, filho único, do tipo que até pra tomar remédio ruim ganhava troco da mãe pra não ficar triste... agora está casado e é bem sucedido no trabalho, cuida muito bem de sua casa própria com a esposa que ele usa de "substituta da mamãe", porque ela faz todos os mimos que mamãe fazia, mas hoje ele vai todo sábado nos pais pra cuidar do pai que é doente...

    Fora a minha história que nem vou contar, ela é minha, sei de tantos detalhes que não vou saber resumir! kkkkk

    Então sei lá, tem casos e casos, motivos e motivos... a Mica mesmo disse no começo, ela tem pezinho no preconceito de quem mora com os pais ainda e tá abrindo a cabeça mas... na verdade, o que ela vê como preconceito e mudança de conceitos, eu coloco diferente:

    O seu conceito Mica, na verdade nunca mudou, o que mudou foi que você se limitava antigamente a ver o mundo como os que saem de casa e são independentes e os que não saem e são "mimados" (você não usou essas palavras, eu que estou adotando pra ficar mais fácil), e agora, com o convívio com outras pessoas que tem as situações mais diversas como a Kelly com suas indas e vindas, o exemplo dos colegas ai em cima e os que você conheceu durante a vida (e podemos chamar isso de experiência), que o mundo não se limita apenas em 2 opções e sim em "n" pessoas, cada qual com suas histórias de vida.
    A visão limitada de antes se abriu, as opções então aumentaram, mas o conceito... esse ainda é o mesmo, porque faz parte de quem você é...

    Eu não disse que seria difícil eu falar pouco?! kkkkk

    Tive que me interromper aqui porque vi que a barra de rolagem tava pequena já rss, mas em "poucas palavras" (kkk) é isso! ;)

    Beijos meninas, sou fã de vocês sempre, mesmo sem muito tempo pra comentar! :D

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    1. Como a Mica disse, esse preconceito sobre os que moram com os pais ela luta para não ter, mesmo antes de discutir esse assunto aqui. Na verdade é um conceito muito popular e quase inserido na cultura geral.. o conhecido "filhinho de papai"! Acho que ela deixa claro que luta para não ter essa visão e aceita que, apesar de existirem filhinhos de papai (isso fui eu que acresci hahaha), ela não vai generalizar, da mesma forma que eu também não generalizo!

      Essa história é tão conhecida que já foram feitas muitas comédias sobre o assunto! hehehe

      Eu, particularmente, acho que o mínimo que a pessoa deve fazer, morando com os pais e com condições financeiras, é dividir as contas o máximo possível!

      Conheço um cara que tem 45 anos, não trabalha e ainda recebe mesada. Mora com a mãe e sempre está se preparando para concurso... mas tem que ser para Juiz, menos que isso ele não aceita! Nunca passa em concurso nenhum.... E a surpresa, nunca vi ele apertar o cinto! Acho que posso dizer que sim, existem filhinhos de papai!!!

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    2. Também imagino que exista algum preconceito com mulheres que vão morar sozinhas!

      [Troglodita Mode ON]
      O único motivo de uma guria sair de casa é para poder levar um cara pra casa sem os pais atrapalharem, poder galinhar a vontade! [Troglodita Mode OFF]

      Sério.... ainda existe isso... o popular é achar que todo homem morando com os pais é "filinho de papai" e toda mulher morando sozinha "foi pra vida", "perdeu-se no caminho"!

      Ainda bem que não fazemos parte do popular né! :D

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  4. Pensando bem, eu nunca morei sozinho! Eu saí de casa pra morar junto! kkkkk

    Porém trabalho desde os 14 (estagiário inicialmente), então sempre fui muito independente!

    Mas fico devendo essa experiência, não morei sozinho e ponto final! hahaha

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  5. Este assunto todo, me fez repensar numa coisa que todos [ou quase todos nós] gostamos de criticar: aquele 'roteiro de vida padrão' para a sociedade. Para quem ainda não entendeu, me refiro ao famoso 'crescer, fazer faculdade, casar, ter filhos, carros, casa"... E como hoje é difícil encontrar quem case com 20 e poucos anos [como era comum na época dos nossos pais], o lance mudou para 'crescer, fazer faculdade, sair de casa... blablabla'.

    Quem me diz este é o modelo ideal a ser seguido?

    Por que morar com os pais pode gerar tanto desconforto para os outros?

    Eu também já conheci pessoas que moravam 'sozinhas', mas que os pais é que bancavam as despesas. Isso é certo? É errado? Quem sou eu pra dizer? E aliás, que tenho eu a ver com a vida dos outros??? Se acho isso estranho, ok, acho. Mas respeito. Por quê? Porque não é da minha conta. Simples.
    E acho que o lance esbarra também em outra coisa: as pessoas adoram falar 'Ai, odeio que cuidem da minha vida', mas vivem pondo o nariz e dando pitaco na vida dos outros. Que fique claro que não to falando que a Mica fez isso no post - ela deu a opinião dela sobre um assunto ao qual foi questionada... O que é diferente de sair por aí, se metendo na vida alheia.

    Mas voltando ao assunto... se é pra achar bizarro quem tem trintão e mora com os pais [por isso demonstrar talvez, falta de maturidade], então outros fatores deveriam ser analisados aí. E daí, acho que a conclusão final seria de que: todo mundo tem suas bizarrices, carências, defeitos. Faz parte do ser humano.

    E, creio que, devemos lembrar também que cada um possui uma realidade diferente. Ninguém possui a mesma história de vida de outra pessoa. De repente, se uma pessoa sai de casa e consegue progredir nesse caminho, não significa que o próximo tenha o DEVER de conseguir também. Mentes diferentes, estados psíquicos também. Outro corpo, outra saúde, outras disposições.

    Seria muito fácil eu chegar e esfregar na cara de alguém 'A-Rá, logo que fiz 18 anos saí do estado de SP e fui morar em Florianópolis [onde conhecia apenas 2 pessoas]. A-Rá, fui corajosa e sou foda! Sou melhor que você!' ¬¬... Cara, que discurso ridículo seria esse??? Esta sim, seria uma visão muito limitada da vida!!!
    Já me aventurei em muitas coisas nessas idas e vindas. Mas não posso cobrar isso dos outros, justamente porque, repito: cada um tem uma história. A sua PRÓPRIA história.

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  6. Eu falei aqui o meu motivo por estar em casa. Mas tenho amigos que estão na mesma, por não terem condições financeiras ou por optarem por um planejamento financeiro que proporcione uma vida fora de casa sem estar atolado em divídas. Isso significa imaturidade? Ao meu ver, NÃO. Pra mim, isso é inteligência financeira.

    Tenho amigos que saíram de casa [por entrarem nessa onda de 'ai, vai ficar feio eu morando aqui'], e entraram numa vida de aluguel sem ter condições suficientes e pronto: reclamavam quase todo o dia que não tinham dinheiro pra nada. Isso é maturidade? Isso é inteligência financeira? Desculpe, mas não acho.
    Se for pra sair de casa, e depois passar a vida toda chorando as pitangas, falando que não tem dinheiro nem pra tomar uma cerveja no fds, acho cilada e burrada

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