Kelly: Nunca pensei em participar de um blog. Algo mais sério e com propósitos, aparentemente não era pra mim. E explico o porquê: Eu não tenho pretensões que vão além da diversão e nem interesse em escrever fudidamente bem [sim, seria bonito, mas não é meta me tornar escritora, por exemplo]. Eu gosto de discutir ideias e babaquices no geral. Digamos que esta é a minha praia. Ok.
Por que estou no Minha Saia é Mais Justa? O nosso primeiro post conta como tudo começou. Resumidamente, diria que de uma brincadeira surgiu uma oportunidade irrecusável, por causa das amigas envolvidas e dos momentos bons que teríamos aqui. Mas por outro lado, eu também sabia que dividir um espaço seria complicado. E isto, por incrível que pareça, me atraiu. Receber um 'Não gostei da sua ideia!' ou 'Vamos fazer melhor' significava crescimento pessoal. Desafio. Hoje faz 1 ano que estamos aqui. O tal 'desafio' realmente existiu. Não vou falar que foi fácil. Não foi. Mas a cada etapa superada, eu me sentia mais madura, logo, objetivo parcialmente alcançado. Qual a graça de continuar, então? Aí que tá: as inesperadas reações de quem acompanha o blog, a surpresa! O MSMJ foi além do que eu previ. Eu me emocionei com quase todas as entrevistas que fizemos, me diverti com as palhaçadas que publicamos e aprendi com os posts mais sérios. Mas o mais legal disso tudo é quando algo que te emociona, surte o mesmo efeito em quem está lendo [nem sempre isso é previsível]. Comentários como 'Nossa, aquela entrevista foi sensacional!', 'Puxa, como fulano/ciclana parecem ser pessoas legais e que dá vontade de ter por perto...', 'Não parem com o blog, é muito divertido! Morri de rir lendo tal post'... É muito legal ouvir isso. Sério!!!
Imaginar que de alguma forma, este blog pequeno e iniciante, tenha proporcionado algo de útil a alguém [sejam risadas ou reflexões], me deixa feliz e satisfeita. E ainda digo mais: quando vejo que pessoas se conectaram por causa deste blog, através dos comentários aqui na página ou na fanpage, trocaram ideias e experiências, se adicionaram… Não dá coragem de abandonar o barco.
Neste 1 ano de blog, eu comemoro e agradeço. Agradeço as pessoas que foram tão gentis ao ceder o tempo e a confiança ao compartilharem suas vidas [entrevistados], aos que cooperaram com a gente de alguma forma [sendo por sugestões/críticas/ajuda], aos leitores e amigos [proporcionam as emoções finais] e à 'equipe' que por aqui passou [Claudinha, Samara] e ficou [Mica]. O meu sincero obrigada. É isso.
Mica: O blog foi pra mim um meio de descobertas. Descobri que escrever um blog é como ser garçom. Tem que saber como chegar no cliente, a hora de sorrir, o que oferecer e esperar ansiosamente pela gorjeta. Escrever é assim: tem que saber como chegar no leitor, a hora de fazê-lo rir, de ficar sério, para que consiga que ele entenda o que se está dizendo e então esperar ansiosamente por algum retorno: um comentário, uma curtida na página, um compartilhamento, um +1. E só se consegue tudo isso quando se olha para o leitor e aprende a entendê-lo. É preciso descobri-lo. Foi assim que neste primeiro ano eu descobri os amigos como leitores, descobri os entrevistados como amigos, descobri a Kelly como meu lado B. Mas a maior descoberta veio nos últimos meses, com coisas inesperadas. Pensei que o blog seria sempre um lugar dos nossos amigos e só. Mas aí começamos a receber curtidas e comentários de desconhecidos. Pessoas que nem imaginávamos que liam o blog começaram a mandar elogios. Já temos até nosso primeiro e-mail de leitor com dúvidas... Descobri que o que parece uma conversa planejada com os amigos, é muito mais que isso. E viciei.
Agora,
depois de viciada, só tenho uma coisa a dizer: obrigada e fiquem
comigo. Não estou a fim de ter que assistir palestra do amor exigente
pra me recuperar. Não penso em largar o vício, quero só que ele evolua. E
quero vocês sempre por perto.